Amigo Secreto deve movimentar R$ 6,7 bi na economia

Tradicional nas festas de fim de ano, o amigo secreto (ou oculto), chega numa época que já concentra bastante gastos. Seja ao lado da família ou entre amigos e colegas de trabalho, a brincadeira é uma alternativa viável e financeiramente acessível para presentear no Natal. De acordo com um levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a OfferWise Pesquisas, 36% dos consumidores pretendem participar de amigo secreto este ano. Estima-se que 58,6 milhões de pessoas devem participar deste tipo de evento no período do Natal.

Entre os que devem entrar na brincadeira, 58% adoram participar deste tipo de evento, 43% consideram que é uma boa maneira de economizar nos presentes e 8% participam apenas para não serem julgados como antissociais. Por outro lado, entre os 43% que não pretendem participar, 40% relatam que parentes, amigos ou colegas de trabalho não tem o costume de fazer esta brincadeira, 38% afirmam que não gostam de amigo secreto e 21% estão sem dinheiro.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, ao estipular um teto financeiro a ser gasto pelos participantes com a compra de presentes, a brincadeira do amigo secreto serve de aliado para proteger as finanças pessoais.

“O amigo secreto é uma excelente forma de economizar e ao mesmo tempo manter viva a tradição de presentear pessoas queridas. Além disso, a confraternização coletiva resolve a obrigação de ter de presentear várias pessoas já que cada um se encarrega de apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente. O foco deste tipo de brincadeira não é o valor financeiro em si dos presentes, mas a união e isso estimula as pessoas a usarem a criatividade para presentear sem estourar o valor combinado”, destaca Costa.

Gasto médio será de R$ 74 por presente
Em média, os consumidores pretendem participar de 1,5 evento de amigo secreto, principalmente entre familiares (71%), com amigos (36%) e com colegas do trabalho (30%). Os consumidores pretendem gastar R$ 74 com cada presente, em média. Estima-se que a brincadeira movimente R$ 6,7 bilhões na economia.

Apesar de a brincadeira ter seu lado positivo, Costa alerta para os cuidados com orçamento. “O amigo secreto é uma brincadeira acessível a diversos perfis financeiros. Ainda assim, nem todos podem fazer parte. Se a pessoa estiver endividada ou com o orçamento apertado, a prioridade deve ser quitar as contas e manter as despesas em dia, pois mesmo a compra de um item mais barato poderá fazer falta. O importante é compreender que o Natal e o ano novo são ocasiões para celebrar na companhia de amigos e familiares e expressar afeto. Se as finanças estão desorganizadas, a compra de um presente não deve ser algo obrigatório”, orienta.

Fonte: Varejo SA