O modelo de adesão automática do Cadastro Positivo (CP) completa três anos de vigência em julho de 2022, e segundo levantamento divulgado este mês pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), as informações de 62% da população brasileira estão cadastradas nos bancos de dados do CP. São Paulo (75%), Rio de Janeiro (72%) e Distrito Federal (71%) encabeçam a lista dos estados com maior participação nos data bases.
Ainda de acordo com a ANBC, a medida inseriu cerca de 4 milhões de pessoas e empresas no mercado de crédito, do total de CPFs e CNPJs presentes nas suas bases de dados, o que equivale a cerca de 3% de entrantes. Para o presidente da ANBC, Elias Sfeir, o chamado ‘Novo Cadastro Positivo’ tornou visível estas pessoas e negócios para o mercado de crédito.
“Nesses quase três anos, o Cadastro Positivo vem confirmando os benefícios previstos em sua implementação, principalmente em relação à inclusão financeira. Esses dados comprovam como o Cadastro Positivo pode mudar a realidade de quem busca por crédito”, ressaltou Sfeir.
O presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Júnior, destaca as formas como o Cadastro positivo beneficia tanto empresas quanto consumidores.
“Para consumidores, o Cadastro Positivo facilita a aprovação do crédito e o acesso a prazos maiores para pagamento e a taxas de juros menores, além da inclusão de consumidores de baixa renda que antes não tinham acesso à crédito. Para empresas, traz muito mais assertividade para uma melhor decisão nas análises de concessão de crédito, diminuindo os riscos de inadimplência”, afirma Pellizzaro Júnior.
No recorte por estados, a região Nordeste se destacou. Sergipe registrou o maior índice de estreantes no mercado de crédito, com 6,78%, seguido por Maranhão (5,51%) e Alagoas (4,79%).
“As empresas de pequeno e médio porte são as grandes beneficiadas, principalmente aquelas que não tem expertise ou uma estrutura de crédito mais robusta. As informações provenientes do histórico de crédito do Cadastro Positivo agregam muito valor para melhorar a avalição do crédito, bem como para agilizar a aprovação e reduzir os riscos de inadimplências”, avalia o presidente do SPC Brasil.
Já Elias Sfeir lembra que consumidores e empresas que já participavam do mercado de crédito também têm sido beneficiados com o Cadastro Positivo.
“O empoderamento do tomador, possibilitado pela nota de crédito calculada considerando também os dados positivos, pode resultar em melhores condições em empréstimos e financiamentos, permitindo que se tome crédito sem prejuízo da capacidade de pagamento, o que diminui a inadimplência, impactando o spread bancário e beneficiando a economia”, completa o presidente da ANBC.
Linhas de crédito mais baratas O relatório “Análise dos Efeitos do Cadastro Positivo”, publicado pelo do Banco Central do Brasil (BCB) no ano passado, aponta que os novos tomadores de crédito com pontuação no CP tiveram, na média, uma redução de 10,4% na taxa de juros cobrada no crédito pessoal não consignado, o que equivale a uma queda de 31 pontos percentuais na taxa de juros anual. Já para aqueles que tiveram melhora da pontuação, a redução chega a 15,9%, uma queda de 40 pontos percentuais na taxa de juros anual.
Os dados também confirmam o aumentou do número de pessoas com possibilidade de acessar a linhas de crédito, após a implementação do Novo Cadastro Positivo. Segundo as empresas gestoras de bancos de dados, a proporção de pessoas físicas que melhoraram sua classificação de risco de crédito ao ingressar no CP foi superior à proporção que pioraram.
O que é o Novo Cadastro Positivo Criado em 2011, o Cadastro Positivo é um conjunto de bancos de dados que contém informações de pessoa física ou jurídica relativas a obrigações – de operações de crédito ou não – já pagas pelo cliente ou em andamento (parcelas que ainda não venceram). Em abril de 2019, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou modificações na Lei do Cadastro Positivo, e desde então, passou a ser automática a inclusão das informações de consumidores e empresas nos bancos de dados positivos de crédito. Entretanto, só em janeiro de 2020, estes dados ficaram disponíveis para consulta por empresas, bancos e lojas do setor varejista.
O SPC Brasil é uma das empresas gestoras dos bancos de dados do Cadastro Positivo. Segundo Roque Pellizzaro Júnior, a entidade tem evoluído bastante na captação e na melhor utilização dos históricos de pagamentos.
“São milhares de novos dados chegando a todo tempo, e estamos evoluindo nos nossos modelos de scoring e indicadores para gerar ainda mais valor aos nossos produtos e facilitar a vida dos nossos associados, para que eles tomem as melhores decisões na concessão do crédito”, ressalta o presidente do SPC Brasil.
No dia 19/04/2022 a CDL Gramado recebeu a comitiva da CDL de Arcos Minas Gerais chefiada pelo Presidente Sr. Ivan Fontes com mais dois casais que são associados da mesma CDL e acompanharam o Presidente em busca de informações sobre eventos.
A Reunião almoço contou com a participação do nosso Presidente Sr. Tiago Martins e seu executivo Sr. Rudimar Freitag, que recepcionaram seus convidados no restaurante do nosso diretor Juarez dos Santos.
A visita busca o maior número de informações sobre como e desde quando Gramado conseguiu dar um salto grandioso para ser o terceiro destino mais desejado do Brasil em belezas naturais e principalmente pelos eventos que realiza. Sendo nosso Presidente Conselheiro da Gramadotur não foi difícil explicar que não é apenas realizar os eventos, mas sim o engajamento da comunidade, que é o grande divulgador, e do empresariado que são os maiores incentivadores, ano após ano.
O Sr. Ivan Fontes acredita que possa inserir em sua cidade algumas atividades e demonstrando que necessitará de um grande planejamento para construir isso em parceria com sua parceira o Executivo local. Com surpresa a comitiva recebeu das mãos de Tiago Martins todo o planejamento dos eventos do próximo Natal Luz que terá início já em 27/10/2022.
Finalizando, foi disponibilizado um contato pessoal entre os presidentes e o executivo para a qualquer momento contribuirmos de forma natural com mais informações.
Para as atividades em que o controle de jornada não é essencial, o trabalhador terá liberdade para exercer suas tarefas na hora que desejar.
As novas regras para o modelo híbrido de trabalho e contratação por produção estão em vigor desde esta segunda-feira (28), após a publicação da Medida Provisória, de nº 1.108, no Diário Oficial da União.
No caso de contrato por produção, não será aplicado o capítulo da CLT que trata da duração do trabalho e que prevê o controle de jornada, divulgou o governo federal.
Para as atividades em que o controle de jornada não é essencial, o trabalhador terá liberdade para exercer suas tarefas na hora que desejar.
Já no caso de contratação por jornada, a MP permite o controle remoto da jornada pelo empregador, viabilizando o pagamento de horas extras, caso a jornada regular seja ultrapassada.
O tele trabalho também poderá ser aplicado a aprendizes e estagiários. Os funcionários com deficiência ou com filhos de até 4 anos têm preferência na hora de preencher vagas de trabalho remotas.
A medida também define regras em relação ao auxílio-alimentação, cujo objetivo é garantir que os recursos sejam efetivamente utilizados para adquirir gêneros alimentícios e “procura corrigir essa distorção de mercado existente na contratação das empresas fornecedoras”.
Medidas provisórias têm força de lei assim que publicadas no Diário Oficial da União, mas precisam ser aprovadas pelo Congresso em até 120 dias para se tornar leis em definitivo.
A nova regra pretende fechar qualquer brecha na legislação que permita que o benefício seja utilizado para outras finalidades
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
A medida provisória que estabelece novas regras para o auxílio-alimentação, benefício que é pago aos trabalhadores formais, foi publicada hoje (28) no Diário Oficial da União (DOU). A norma também traz dispositivos sobre tele trabalho e outras regras trabalhistas, anunciadas na sexta-feira (25) pelo governo.
A MP define que o auxílio-alimentação deve ser usado “exclusivamente para o pagamento de refeições em restaurantes e estabelecimentos similares ou para a aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais”.
A nova regra pretende fechar qualquer brecha na legislação que permita que o benefício seja utilizado para outras finalidades, depois de o governo ter identificado o uso para serviço como o pagamento de assinaturas de TV, entre outros.
A MP também proíbe o deságio, seja para contratante ou para o contratado, sobre o valor a ser transferido aos trabalhadores de uma empresa. A prática é conhecida como “taxa negativa” no mercado, e é muito empregada por fornecedores de cartões de auxílio-alimentação, que oferecem descontos para conseguir os contratos.
Com a medida, o governo pretende que os preços de refeições e alimentos sofram redução, uma vez que o custo do deságio ser compensado taxas maiores sobre os estabelecimentos, que por sua vez repassam os valores ao consumidor final.
A prática de “desvio de finalidade” do auxílio-alimentação passa agora também a ser sujeita a multa de R$ 5 mil a R$ 50 mil, podendo ser aplicada em dobro em caso de reincidência.
A medida provisória, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, tem vigência inicial até 26 de maio. O prazo é renovado automaticamente por mais 60 dias, caso o Congresso não aprove a MP no prazo.
Apesar de liderarem o índice de adimplência, as mulheres ainda têm dificuldade de acessar linhas de crédito e, quando conseguem, pagam mais caro
O acesso ao crédito é um dos principais obstáculos enfrentados pelos empreendedores brasileiros – seja homens, seja mulheres –, especialmente, o de micro e pequeno porte e o microempreendedor individual. No caso das empreendedoras, 55% consideram difícil ou muito difícil conseguir crédito no Brasil, aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O estudo foi divulgado no Dia Internacional da Mulher deste ano e mostra que elas querem crédito para incrementar o capital de giro (38%), pagamento de dívidas (35%), ampliação do negócio (35%) e compra de estoque e insumos (25%).
Charys Oliveira, head de Saúde Financeira da Ahfin – fintech RH que promove educação e benefícios financeiros acessíveis –, traz mais um complicador para a conversa: apesar de o mercado saber que são melhores pagadoras, as mulheres ainda enfrentam dificuldades de conseguir crédito com taxas justas para os seus empreendimentos.
Estudo sobre empreendedorismo feminino, produzido pelo Sebrae em 2019, confirma o que diz a especialista em finanças: a desvantagem para as empresárias é significativa quando o assunto é acesso a crédito e linhas de financiamento. O valor médio de empréstimos liberados para elas é de aproximadamente R$ 13 mil a menos que a média aprovada para os homens. As mulheres empreendedoras ainda pagam taxas de juros 3,5 pontos percentuais acima do sexo masculino. Com relação aos índices de inadimplência, 3,7% das mulheres são inadimplentes, enquanto os homens apresentam um indicador de 4,2%.
“A dificuldade real está nas condições, não na oferta. A meu ver, o que pode ser um motivo, está nas políticas de crédito e análise de perfil que podem ter sido construídas de maneira impregnadas de tabus, preconceitos e pouca diversidade no board de decisores”, pondera Charys Oliveira.
No Banco do Nordeste (BNB), por exemplo, estão adimplentes 92% dos empréstimos destinados a mulheres da área rural – dinheiro advindo do programa Agroamigo e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste. Para os homens, a adimplência cai para 85%. A instituição financeira divulgou ainda, este mês, que as agricultoras diversificam mais no uso dos recursos, ao investir o dinheiro em culturas agrícolas diferentes, e não apenas em uma só.
“Os operadores de crédito precisam rever as nuances das suas políticas de crédito, reeducar seus colaboradores que estão na ponta da decisão na concessão de crédito… Mas mudanças culturais são mais lentas, enquanto elas estão em processo, as políticas públicas podem sim ajudar a acelerar o crescimento do empreendedorismo feminino”, afirma a head de Saúde Financeira.
O levantamento da CNDL e do SPC apresenta mais um dado interessante: para iniciar o novo negócio, aproximadamente 6 em cada 10 empresárias utilizaram capital próprio (59%). Algumas apelam para o cartão de crédito pessoa física (17%) ou empréstimo familiar (15%). Para dar o ponta pé inicial, as empresárias investiram, em média, R$ 3.010.
“Nesse cenário, as mulheres empreendedoras acabam utilizando recursos próprios como única fonte de investimento. Isso faz com que o crescimento, o parque tecnológico, a equipe e a promoção do negócio fiquem poucos competitivos frente aos concorrentes com mais facilidade de acessar crédito”, ressalta Charys Oliveira.
Brasil Pra Elas Ciente do problema, o Ministério da Economia (ME) lançou no início do mês o programa “Brasil Pra Elas”, iniciativa que faz parte da Estratégia de Empreendedorismo Feminino e que visa aumentar a oferta de crédito dos bancos federais para as mulheres e aposta na educação empreendedora por meio de consultorias (capacitação e qualificação) do Sebrae.
O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco da Amazônia (Basa) passam oferecer linhas de crédito especiais para micro e pequenas empresas lideradas por mulheres. Haverá apoio de educação empreendedora do Sebrae para quem está começando a empreender e para aquelas mulheres que precisam incrementar seus negócios próprios. O BNB e o Basa atuarão no segmento de microcrédito.
Para estimular mais empréstimos, serão utilizados os recursos do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), que dará garantia de 80% do valor emprestado, ofertando crédito assistido para empresas que possuam mulheres no seu quadro societário.
Linhas para elas Existem diversos projetos de crédito voltados para o empreendedorismo feminino. Segundo a especialista da Ahfin, o cooperativismo financeiro tem as melhores propostas. “Acredito que seja um ótimo caminho para encontrar políticas de crédito mais interessantes e justas”, acrescenta.
Confira algumas linhas de crédito exclusivas para mulheres empreendedoras:
Crédito Assistido para Elas Pelo programa Brasil Pra Elas, o Sebrae e a Caixa lançaram o Crédito Assistido para Elas, com condições melhores em relação às taxas de juros, às carências e aos prazos para pagamento. Até o dia 31 deste mês, Microempreendedoras Individuais (MEI), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) que possuam como sócias majoritárias figuras femininas podem aproveitar a oportunidade.
As linhas de crédito são decorrentes do Fampe, iniciativa que, desde 2020, já liberou mais de 104 mil operações de crédito, somando mais de R$ 7 bilhões em empréstimos para MPEs.
O Crédito Assistido, em parceria com a Caixa, já é uma opção oferecida pelo Sebrae e que tem como objetivo orientar e auxiliar os empreendedores nos processos pré e pós-crédito. Na prática, o Sebrae faz um acompanhamento desde o início, mostrando quais são as linhas de crédito disponíveis e o que a pessoa precisa fazer para contratar. Em seguida, encaminha para a Caixa a manifestação de interesse e, após a contratação, orienta o empresário, inclusive em casos de inadimplência.
A parceria do Sebrae com a Caixa oferece benefícios como redução de até 3,55% da taxa de juros para contratação durante o mês da Mulher, com carência de até 12 meses. Microempreendedoras Individuais podem ter acesso ao valor máximo de até R$ 12,5 mil, Microempresas, até R$ 75 mil, e Empresas de Pequeno Porte têm direito a até R$ 125 mil. As taxas de juros, que variam entre 2,24% e 1,69%, podem cair até 3,55%, a depender de cada caso.
O Caixa Pra Elas também está oferecendo condições especiais para o aluguel de maquininhas de cartão. As mulheres empreendedoras podem contratar os meios de pagamento com isenção total de mensalidade, por tempo indeterminado. As condições valem para MEIs que faturem mais de R$ 100 mensal e ME e EPP com faturamento de mais de R$ 10 mil por mês. Saiba mais aqui.
Banco da Mulher Paranaense O programa Banco da Mulher Paranaense é conduzido pelo Fomento Paraná, instituição financeira ligada ao governo do estado. É voltado para empreendedoras informais, MEIs formalizadas, e microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil que tenham mulheres proprietárias de, no mínimo, 10% do capital societário. Os empreendimentos precisam estar localizados no Paraná.
O limite de crédito é de até R$ 10 mil para pessoa física e até R$ 20 mil para pessoa jurídica com taxa de juros de 0,76% a 1,69% ao mês. A carência para iniciar o pagamento é de 3 meses, com prazo de quitação de até 36 meses, incluído o período de carência.
É possível financiar investimentos como obras de construção, reformas, aquisição de maquinário, equipamentos, mobiliário, layout e capital de giro, para formação de estoques e manutenção do empreendimento.
Empreenda Mulher A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, em parceria com o Banco do Povo, promove por meio da iniciativa Empreenda Mulher o acesso à linha de microcrédito a empreendedoras formais (MEI), informais (Pessoa Física) e donas de micro ou pequenas empresas em todo o Estado de São Paulo.
A linha de crédito é de até R$ 15 mil para PF e até R$ 21 mil para PJ (incluindo MEI). Os juros são de 0,8% ao mês + 1% de TSF (Tarifa de Sustentabilidade do Fundo) no ato para PF; e 0,35% a 0,55% ao mês + 1% de TSF no ato para PJ. A carência para começar a pagar para PF e PJ é de até 3 meses e 4 meses, respectivamente.
O prazo de pagamento é de até 18 meses para Pessoa Física e 36 meses para Pessoa Jurídica. Para poder solicitar o crédito, a empreendedora deve fazer um ou dois cursos do programa Empreenda Mulher, oferecidos em parceria com o Sebrae.
Crediamigo Delas O Crediamigo Delas é uma iniciativa do Banco do Nordeste para impulsionar o empreendedorismo feminino em todos os estados do Nordeste, além de empreendedoras informais ou microempreendedoras individuais (MEI) que residam no norte de Minas ou norte do Espírito Santo.
O limite de crédito é de até R$ 12.000,00 com juros de 2,20% ao mês. A carência para começar a pagar é de até 60 dias e o prazo para quitar o empréstimo é de 24 meses. As empreendedoras adimplentes recebem bônus de 15% sobre os juros da parcela, pagando um valor menor do que o definido em contrato.
Fundo Dona de Mim Com o objetivo de impulsionar as microempreendedoras individuais que foram impactadas pela crise social e econômica causada pela pandemia da covid-19, o Fundo Dona de Mim foi criado pelo Grupo Mulheres do Brasil, presidido pela empresária Luiza Helena Trajano e que conta com mais 100 mil participantes no Brasil e no exterior, entre elas, pelo menos 40 importantes empreendedoras brasileiras de diferentes segmentos. O fundo de crédito contemplou, até novembro de 2021, empreendedoras de 300 cidades, em 25 estados do país.
As microempreendedoras aprovadas têm 9 meses de carência para começar a pagar. O pagamento é feito em 15 parcelas, sem juros e tarifas. Os valores devolvidos são usados em novos empréstimos para que outras mulheres possam investir em seus pequenos negócios.
Accredito Mulher Empreendedora Lançado pela Accredito, plataforma de gestão de benefícios, o Programa Accredito Mulher Empreendedora busca incentivar mulheres proprietárias de pequenas empresas com linhas de microcrédito. O objetivo é auxiliar as empreendedoras na aquisição de mobiliários, equipamentos, ferramentas, insumos e capital de giro. O empréstimo é de até R$ 8 mil com taxas a partir de 1,37% + SELIC. A carência para começar a pagar é de 9 meses e as parcelas são de até 36 meses.
WhatsApp e redes sociais como Instagram e Facebook são os meios digitais mais citados. Apenas 10% das empreendedoras se sentem preparadas para lidar com todas as áreas do negócio
A pandemia impulsionou o crescimento do canal online no Brasil. E não foi diferente nas empresas dirigidas pelas mulheres brasileiras. Um estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com o Sebrae, aponta que as vendas pela internet possuem uma expressiva participação no negócio das mulheres empreendedoras do país: 88% das entrevistadas utilizam canais de venda online, principalmente o WhatsApp (74%) e as redes sociais (57%). Os canais de venda física representam 44%, sendo que 22% possuem escritório/loja e 20% vão até o cliente, o famoso “de porta em porta”.
Apesar do uso frequente das ferramentas de venda, especialmente as digitais, é notório que a maioria dos negócios das mulheres ainda necessita de profissionalização. Praticamente nenhuma tem uma equipe profissional para cuidar do marketing da empresa, sendo que elas próprias acabam assumindo essa responsabilidade (95%).
Além disso, ainda é baixo o número de empresárias que investe financeiramente em algum canal de divulgação para atração de clientes, menos da metade faz isso (42%). Entre as que fazem, o uso mais frequente é o impulsionamento nas redes sociais (23%). Trata-se de uma modalidade relativamente barata e que ajuda as empresárias a prospectar novos clientes. Por outro lado, 58% não investem em nenhum canal.
“As empresas tiveram que se adaptar rapidamente durante a pandemia e os pequenos varejistas encontraram nas redes sociais uma saída para continuar atendendo a sua clientela. E diante da crise essa adaptação foi realizada na maioria das vezes sem capital e sem capacitação, sendo feita diretamente pelos empreendedores e empreendedoras”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Os desafios em relação à gestão dos negócios também ganham destaque na pesquisa. Embora 77% das empreendedoras adotem alguma prática de gestão para melhor conduzir o negócio, menos da metade faz controle de caixa (45%), controle de vendas (30%) e planejamento estratégico (17%). Já 23% admitem não adotar nenhuma prática.
“Os dados demonstram um caminho importante a ser percorrido para geração de crescimento e sustentabilidade da empresa sobretudo num cenário de instabilidade econômica o qual o país atravessa”, aponta a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges.
92% enfrentam desafios na gestão dos negócios Empreender no Brasil envolve múltiplos desafios e a opinião das mulheres empreendedoras reflete essa dificuldade. Os desafios para o crescimento da empresa são vários e quase todas (96%) foram capazes de citar algum especificamente, sendo os principais: as crises econômicas recorrentes (32%), conquistar clientes / vendas (31%), concorrência (25%), capital de giro (24%) e valor dos impostos (18%).
No que diz respeito aos desafios específicos da gestão do negócio, 9 a cada 10 mulheres mencionaram algum problema particular (92%), sendo os quatro principais: a gestão financeira (27%), o relacionamento com clientes (22%), a gestão de marketing e vendas (22%) e qualidade de produtos e serviços (20%).
“Muitas empreendedoras iniciam os seus negócios com um bom produto, mas sem conhecimento de gestão e isso impacta diretamente na administração e manutenção dessas empresas. O Sebrae, por exemplo, oferece uma ampla gama de cursos, muitos deles online, para capacitação dessas empreendedoras”, destaca Costa.
86% administram os negócios sozinhas Empreender é uma atividade solitária para a maioria das mulheres empreendedoras: 86% das entrevistadas afirmam que administram sozinhas a empresa, percentual que é maior entre as mulheres das classes C/D/E (89%) e donas de negócios não formalizados (92%). Apenas 9% têm outras sócias mulheres e 4% sócios homens ou homens e mulheres.
A grande dificuldade relatada pelas empreendedoras é a conciliação dos “papéis” desempenhados pela mulher: ser empreendedora, dona de casa e mãe. Mais especificamente: 38% responderam que seu principal desafio ao empreender era “conciliar a vida profissional com as tarefas domésticas” e 34% que era “conciliar a vida profissional com o cuidado dos filhos/família”.
O preconceito quanto à capacidade das mulheres de ocuparem uma posição de chefia e liderança (16%) e o de que as mulheres são “menos capazes” dos que os homens (15%) também foram destacados pelas entrevistadas.
Apesar das dificuldades relacionadas ao lar e ao preconceito, mais da metade das empreendedoras (51%) concorda que também há vantagens das mulheres em relação aos homens, principalmente: a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo (58%), serem mais atentas aos detalhes da empresa (53%), serem mais organizadas (52%) e mais criativas (50%).
Essa divisão é também observada na propensão que as empresárias têm de contratar outras mulheres. Entre as que possuem funcionários, aproximadamente metade prefere contratar outras mulheres (50%), sendo que para 29% essa é apenas uma preferência, porém não é determinante, e para 21% esse é um requisito importante.
55% consideram difícil ou muito difícil conseguir crédito no Brasil O acesso ao crédito é um dos principais obstáculos a ser enfrentado pelo(a) empreendedor(a) brasileiro(a), especialmente o de pequeno porte e o microempreendedor individual. E essa dificuldade é confirmada pelas empreendedoras: trata-se de uma realidade para mais da metade das mulheres entrevistadas (55%), que considera difícil ou muito difícil conseguir empréstimos e/ou financiamentos para a empresa.
De acordo com a pesquisa, apenas 16% das empresárias pretendem tomar crédito nos próximos 6 meses, motivadas principalmente pela necessidade de incrementar o capital de giro (38%), pagamento de dívidas (35%), ampliação do negócio (35%) e compra de estoque e insumos (25%).
Quanto ao nível de endividamento, aproximadamente 2 a cada 10 empreendedoras do varejo e serviços possuem dívidas atualmente (23%), principalmente cartão de crédito (61%) e empréstimos (15%). Entre as que possuem dívidas, 56% estão inadimplentes.
A mediana para o IPCA, índice de inflação oficial, de 2022 completou dez semanas em disparada no Relatório de Mercado Focus desta segunda-feira (21) e reforça um novo ano de descumprimento da meta. Para 2023, foco principal de política monetária, os avanços também continuam, se distanciando do alvo central (3,25%).
Com o impacto da disparada de preços de commodities provocada pela guerra na Ucrânia, a projeção para o IPCA de 2022 passou de 6,45% para 6,59%. A estimativa estava em 5,56% um mês antes e em 5,03% há dez semanas.
O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Já a expectativa para o IPCA em 2023 subiu de 3,70% para 3,75%, acima do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era de 3,50% há quatro semanas.
Considerando as alterações nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 também subiu, de 6,54% para 6,70%. Para 2023, as alterações feitas nos últimos cinco dias úteis elevaram a estimativa mediana de 3,72% para 3,75%.
A mediana geral para 2024 ficou estável em 3,15%, enquanto a projeção para 2025 continuou em 3,00%. Há quatro semanas, as projeções eram de 3,09% e 3,00%, respectivamente. A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 7,1% em 2022 e 3,4% em 2023. Diante da volatilidade no mercado de petróleo causado pelo conflito no Leste Europeu, o colegiado ainda criou um cenário alternativo, com maior probabilidade, em que as previsões estariam em 6,3% e 3,1%, respectivamente. O colegiado elevou a Selic em 1,0 ponto porcentual, para 11,75% ao ano.
Outros meses
Os economistas do mercado financeiro elevaram a previsão para o IPCA em março deste ano de alta de 0,90% para 0,99%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,54%.
Para abril, a projeção no Focus passou de alta de 0,80% para 0,88%, de 0,54% há quatro semanas. No sentido oposto, a estimativa para maio passou de deflação de 0,19% para 0,20%. Há um mês, estava em alta em 0,07%
A inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de alta de 5,67% para 5,73% de uma semana para outra – há um mês, estava em 5,27%.
PIB
O Relatório de Mercado Focus também trouxe leve alteração na previsão mediana para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, que passou de 0,49% para 0,50%. Há um mês, a estimativa era de 0,30%. Considerando apenas as respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 passou de 0,52% para 0,53%.
Para 2023, a mediana variou de 1,43% para 1,30%, de 1,50% há quatro semanas. Para 2024, a estimativa seguiu em 2,00%, mesma projeção de quatro semanas atrás. O Relatório Focus ainda trouxe a mediana para 2025, que também continuou em 2,00%. Há um mês, a estimativa de crescimento do PIB em 2025 já era de 2,00%.
O Relatório de Mercado Focus também mostrou que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022 passou de 60,50% para 60,30%, ante 60,90% de um mês atrás.
O relatório trouxe ainda alteração na relação entre o déficit primário e o PIB deste ano, de 0,70% para 0,50%. Há um mês, o porcentual estava em 0,88%. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 passou de 8,00% para 7,55%, ante 8,00% de quatro semanas antes.
Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB passou de 64,00% para 63,55%, de 64,00% há um mês. A mediana para o déficit primário continuou em 0,50% do PIB e para o rombo nominal passou de 7,10% para 7,15%. Os porcentuais eram de 0,50% e 7,15%, respectivamente, há quatro semanas.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
Déficit em c/c
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos em 2022 em US$ 20,60 bilhões, de US$ 22,54 bilhões de um mês atrás, segundo a pesquisa Focus. Em 2023, a expectativa para o rombo em conta corrente passou de US$ 33,37 bilhões para US$ 33,70 bilhões. Há um mês, era de US$ 33,37 bilhões.
A população do Rio Grande do Sul já pode circular nas ruas e espaços abertos sem máscaras a partir desta quinta-feira (17). A liberação foi oficializada com a publicação de decreto, assinado pelo governador Eduardo Leite, na noite de quarta (16).
O Decreto Estadual 56.422, que entrou em segunda edição do Diário Oficial, desobriga o uso de máscaras ao ar livre, em lugares públicos ou privados, em todos os municípios gaúchos. A medida ainda veta a aplicação de penalidades pelas prefeituras nessas circunstâncias
Segundo o governo, a norma foi elaborada com base nos posicionamentos técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e do Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento à Pandemia. Dados oficiais mostram redução de internações e avanço da vacinação no Estado, que já chegou a 76% da população com esquema vacinal completo (duas doses ou dose única).
O governo estadual ressalta, porém, que o uso de máscaras ao ar livre segue recomendado a pessoas com maior vulnerabilidade – como não vacinadas ou sem dose de reforço, com doenças autoimunes, que usam medicamentos imunossupressores ou realizam tratamento de câncer, com doenças crônicas descompensadas, entre outras. Ainda assim, não haverá punição àqueles que optarem por não utilizá-la.
Porto Alegre, que já está vacinando crianças de 5 anos nesta quinta, já havia dispensado o uso de máscaras ao ar livre na semana anterior. Após autorização pelo prefeito Sebastião Melo, o decreto municipal foi publicado na sexta-feira (11).
Os governos municipais poderão adotar normas diversas em caso se prove necessário, “com base em evidências científicas e em análises sobre as informações estratégicas em saúde”, de acordo com o decreto
Na segunda matéria da série “Dicas para ser uma empreendedora e uma líder de sucesso”, Gabrielle Vieira compartilha seu conhecimento e vivência como empreendedora e mentora de negócios
Propósito bem definido, equipe alinhada com os valores do negócio e autoconfiança são alguns dos segredos para uma empreendedora ter sucesso. É o que aponta Gabrielle Vieira, diretora de inovação da Feluma Ventures, fonte da segunda matéria da série Dicas para ser uma empreendedora e uma líder de sucesso. A série faz parte da campanha Mulheres que Constroem o Varejo, iniciativa da CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas em homenagem às mulheres brasileiras.
Ao longo desta semana, os leitores da Varejo S.A. acompanham os ensinamentos de mulheres que lideram empresas lucrativas e com reconhecimento de mercado. A equipe da revista eletrônica conversou com cinco empresárias de sucesso. Cada entrevistada deu cinco dicas para ser uma líder e uma empreendedora bem-sucedida.
Gabrielle Vieira é administradora de empresas e especialista em finanças e investimento. Atualmente, é investidora anjo e gerente de inovação da Feluma Ventures. Como gerente de portfólio em programas de aceleração e de inovação aberta, já desenvolveu mais de 100 startups. Também é mentora e palestrante sobre os temas inovação, empreendedorismo e investimento.
Gabrielle Vieira Diretora de inovação da Feluma Ventures
A grande reflexão que faço nesses 15 anos de experiência em desenvolvimento de negócios é que não basta apenas ter uma ideia de negócio e capital para investir. O sucesso de uma pequena empresa ou startup depende muito do perfil do empresário. O empreendedor nato tem um conjunto de características indispensáveis: é perseverante, autorresponsável, tem visão de longo prazo, coragem para aceitar riscos e um desejo de ser protagonista.
Minha jornada profissional iniciou muito cedo, aos 16 anos. Iniciei trabalhando como funcionária no comércio, depois prestei serviços administrativos e contábeis e, aos 22 anos, comecei a empreender. Fui convidada a ser sócia de uma transportadora de cargas a granel, um nicho de mercado totalmente novo para mim. Nessa época, eu já estava na faculdade de Administração e o que eu aprendia colocava em prática na empresa. Resultado: ao longo de 5 anos, foram 6 caminhões e 2 máquinas carregadeiras compradas e quitadas; expansão para o setor de mineração com exploração de argila para setor de construção civil, sede da empresa própria, carteira de clientes e uma marca forte no mercado.
Claro que, nesse período, houve muitos desafios e superações! Aprendi errando, e hoje vejo que faria muitas coisas diferentes, mas algo que eu realmente me orgulho dessa época é o aprendizado. Eu entendia tudo sobre o negócio: mercado, concorrentes, custos, manutenção de veículos, legislação, enfim, aprendi até a dirigir um caminhão!
Ao me desligar da sociedade, decidi trabalhar com inovação e desenvolvimento de outras empresas. Estava claro para mim que eu deveria ajudar outras pessoas a terem resultados, a partir do conhecimento que adquiri com minhas experiências.
Porém, mesmo trabalhando como funcionária CLT dessa vez, minha mentalidade empreendedora me acompanhou e por cada organização que eu passava, me sentia sócia do negócio. Eu sempre tive facilidade de ver o todo, as necessidades da empresa e nunca me limitava às minhas funções, pois sempre queria fazer algo mais, entregar valor, aprender sobre outras áreas. Foi assim que acumulei a bagagem profissional que tenho hoje, entendendo sobre contábil, finanças, investimentos, desenvolvimento de produtos, processos, marketing, comercial e um pouco de jurídico. Todos estes são conhecimentos essenciais para empresas.
Atualmente, sou gerente de inovação na Feluma Ventures, onde sou responsável pela avaliação, análise e desenvolvimento das startups do portfólio. Também sou empreendedora e tenho um e-commerce.
Vejo muitas pessoas se arriscando e deixando seus empregos formais para empreenderem. Acho realmente uma evolução e acredito que assim que se desenvolve um país, através da geração de valor e livre comércio com troca justa, entregando um produto ou serviço de qualidade e recebendo uma remuneração justa para isso.
Porém, na prática, vejo que empreender é desafiador para um grande número de pessoas, e isso se dá tanto por falta de conhecimento quanto por pular etapas no processo. Pensando nisso, compartilho 5 aprendizados fundamentais para ser uma empreendedora e líder de sucesso:
1. Tenha um propósito claro O ponto de partida de todo prestígio, sucesso e riqueza está na definição de um propósito. Enquanto você não tiver um propósito claro e específico para sua vida, irá dissipar energia e dispersar pensamentos sobre os diversos assuntos em variadas direções, o que em nada contribuirá para a conquista do sucesso, mas ao contrário, o levará a indecisão, insegurança e consequentemente ao fracasso. Em resumo: saiba o que você quer e o porquê você quer! Isso vai direcionar seu foco e energia para se dedicar a isso todos os dias!
2. Conheça sobre o seu negócio Conhecer bem a sua empresa e o seu mercado é essencial, ainda mais quando o assunto é como se tornar um empresário de sucesso. E quando falamos em empresário de sucesso, logo vem à mente das pessoas alguém com um produto ou serviço inovador. No entanto, para ser um empreendedor bem-sucedido também é preciso focar em diversos outros aspectos do negócio e da rotina de trabalho. Por isso: estude tudo sobre seu nicho de mercado, conheça seus concorrentes, saiba quais são seus pontos fortes e fracos, se diferencie, conheça seus clientes e entenda sobre economia, finanças e investimentos. Isso tudo toma tempo? Sim, mas se você ler ou ver um vídeo por dia, estará pelo menos 1% melhor preparada todos os dias.
3. Escolha bem seu time Napoleon Hill ressalta em seus livros que “você pode sonhar, criar, desenhar e imaginar o lugar mais maravilhoso do mundo, mas é preciso pessoas para transformar seu sonho em realidade”. Por isso, ao montar o seu time, busque por pessoas que tenham valores semelhantes aos seus, que acreditem no produto ou serviço que esteja trabalhando. Além disso, priorize profissionais que possuem o que lhe falta para que consiga atingir o seu propósito.
4. Padronize e automatize seus processos A automatização de processos é um modo de incentivar o crescimento sustentável da empresa, pois auxilia na redução de erros e gera melhorias na produtividade da equipe. Ficar apegado a processos operacionais que tomam tempo e que poderiam facilmente ser delegados te roubam a oportunidade de pensar em crescimento e em novas possibilidades para o seu negócio. Tenha em mente que a hora mais cara da sua empresa é a sua e que deve ser utilizada em ações estratégicas que farão a empresa prosperar!
5. Acredite no seu potencial A pessoa que deseja poder, prestígio e sucesso precisa acreditar em si e em seu propósito. Ela deve ter muito claro o que busca e não ter dúvida de que pode alcançá-lo. Ela deve ignorar a palavra “impossível” e não se importar com as derrotas temporárias, pois deve ter consciência de que está caminhando para o sucesso e que os tropeços fazem parte do caminho. Se um plano falhar, ela deve substitui-lo por outro e seguir adiante, sendo autor responsável, confiando em si mesma e na sua capacidade de realizar seus sonhos. Acredite, há pessoas com muito menos conhecimento e capacidade que você que estão tendo sucesso simplesmente porque acreditam nelas mesmas e são persistentes em seus objetivos. Acredite no seu potencial!
Recordes das fatias de itens com alta de preços atingidos em fevereiro revelam um grande espalhamento da inflação na economia brasileira
A fatia de produtos e serviços que tiveram aumento de preços em fevereiro voltou a bater recorde histórico, atingido anteriormente em dezembro do ano passado. Dos 377 itens que compõem a inflação oficial do País medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 74,8% registraram aumento em fevereiro, aponta levantamento da LCA Consultores. Em dezembro do ano passado, essa marca tinha sido atingida e era a maior desde o início da série em agosto de 1999. Mas, em janeiro deste ano, a parcela de itens que havia registrado variações acima de zero nos preços tinha diminuído para 73,2%.
“De novo o resultado se igualou a o recorde da série histórica, o que é preocupante”, afirma Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores. Ele observa também que, quando se exclui os alimentos, que somam 168 produtos e é o maior grupo em número de itens do IPCA, 73% dos 209 itens restantes tiveram variação de preços acima de zero no mês passado. Esse resultado, com ajuste sazonal, também é uma marca histórica.
Segundo o economista, esses recordes das fatias de itens com alta de preços atingidos em fevereiro revelam um grande espalhamento da inflação na economia brasileira e o aumento da inércia inflacionária. “Está bem claro que a qualidade da inflação vem piorando bastante”, diz Imaizumi.
Entre os fatores que levaram a uma parcela de itens ter os preços majorados no mês passado, o economista aponta o desalinhamento das cadeias de produção no mundo todo provocado pela pandemia e as pressões de custos de muitas empresas relatando a escassez de matérias-primas. Além disso, com o avanço da vacinação e a reabertura dos serviços, a demanda que estava reprimida reapareceu. E isso ajudou a sancionar aumentos de preços dos prestadores de serviços.
Imaizumi observa que os resultados do IPCA de fevereiro, coletado entre 29 de janeiro e 25 fevereiro, praticamente não captaram os efeitos da guerra nos preços das commodities. Esse impacto chega ao consumidor por meio da alta de alimentos e combustíveis.
Com a elevação dos preços dos grãos afetados pela guerra entre Rússia e Ucrânia, como o trigo, por exemplo, que já subiu cerca de 50% nas bolsas internacionais, e o recente reajuste do óleo diesel e da gasolina, a perspectiva é de que esse quadro se agrave. “O resultado de 74,8% pode avançar este mês por causa da guerra, da alta dos combustíveis e da indexação”, diz o economista, acrescentando que a certeza é de que esse número permaneça neste patamar elevado.
Até o momento, a LCA projeta para a inflação em março uma alta de 0,99%, um índice ligeiramente menor do que o resultado de fevereiro, de 1,01%. Ele observa que a perspectiva é de que mais itens que compõem o IPCA apresentem alta de preços por causa dos efeitos da guerra e do reajuste dos combustíveis.
Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar e Fechar”, concorda com a utilização de TODOS os cookies. Leia MaisAceitar e Fechar
Manage consent
Privacy Overview
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.