Setor de turismo pede fim do abre e fecha de estabelecimentos

Setor de turismo pede fim do abre e fecha de estabelecimentos

Representantes do setor de turismo, um dos mais impactados com a pandemia, pediram o fim do abre e fecha de estabelecimentos no Rio Grande do Sul em audiência pública na Assembleia Legislativa na sexta-feira (14). O encontro, que foi proposto pelo deputado Fábio Ostermann (Novo), buscou abordar os caminhos para a retomada da economia.O deputado reforçou a necessidade de regras mais razoáveis que impeçam a propagação do Coronavírus sem destruir a economia. “O modelo de distanciamento controlado deve garantir previsibilidade, e não servir como mais um vetor de incerteza em meio à pandemia”, apontou Ostermann.

O encontro contou com representantes de mais de 20 entidades. Durante a audiência, os representantes empresariais manifestaram os profundos impactos no setor, que apenas entre os meses de março e junho perdeu R$ 4,7 bilhões em receita, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Nesse período, cerca de 5 mil empregos foram perdidos. Ao todo, aproximadamente 100 pessoas participaram da audiência.

O presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre (Sindha), Henry Chmelnitsky,  conteAgúdo nosso ressaltou que não há mais espaço para retrocessos para a abertura das atividades econômicas. “Temos que liberar os negócios, mas é relevante destacar a importância do distanciamento, com a conscientização dos gaúchos”, ponderou.

Já a diretora-executiva do Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria, Márcia Ferronato, destacou que a entidade observa um crescimento forte no número de demissões e no fechamento de empresas. “Temos respeito pelas medidas tomadas até agora pelo governo do Estado, mas estamos propondo um avanço nesse processo, com segurança.”No mesmo sentido, o representante do Comitê de Retomada do Turismo RS, Thomas Fontana, explicou que o turismo está diretamente relacionado com uma cadeia formada por outras áreas, como alimentação, entretenimento e comércio. “Precisamos com urgência terminar o abre e fecha para evitar o desmonte do turismo gaúcho”, avaliou.

Por sua vez, a presidente do Bento Convention Bureau e representante do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, Gabrielle Signor Rodrigues, relatou que a iniciativa privada vem investindo de forma pesada em tecnologia, equipamentos e treinamentos.Após a manifestação das entidades, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo Lorenzoni, comentou que o Poder Executivo vem trabalhando no fomento do turismo regional, com as pessoas se deslocando até cerca 200km das suas residências. “Esse desafio se impõe do ponto de vista sanitário e econômico, pois isso estamos trabalhando com campanhas. Recentemente, o Conselho Estadual de Turismo aprovou 1,2 milhões para ações nessa área”, informou.

A coordenadora do Comitê de Dados do RS, Leany Lemos, também participou do evento e afirmou que o governo vai ampliar a sua política de testagem para o Coronavírus, com cerca de 8 mil testes por dia. Leany ainda relatou a expansão no número de UTIs que vem acontecendo ao longo dos últimos meses. “Só podemos operar com a lógica regional porque não temos leitos de UTI em todos os municípios do estado.”Ao final da reunião, o deputado Fábio Ostermann relatou que as principais demandas das entidades ligadas ao turismo serão compiladas em uma carta de intenções a ser endereçada para o governador Eduardo Leite nos próximos dias.

Fonte: Jornal do Comércio

Juro do cartão de crédito cai, mas ainda é o mais alto do país

Juro do cartão de crédito cai, mas ainda é o mais alto do país

Taxas médias registraram recuo de 0,36%. Porém, modalidade mantém o maior patamar de juros das operações de crédito: 254,41% ao ano.

Os juros das operações de crédito voltaram a cair em julho, seguindo a sequência de reduções da Selic (taxa básica de juros). É o que aponta pesquisa divulgada pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças).

O cartão de crédito continua na liderança do ranking com a taxa mais cara, apesar de sofrer um pequeno recuo, 0,36% no mês passado.

A modalidade passou a operar de 11,16% ao mês (255,94% ao ano) em junho, para 11,12% ao mês (254,41% ao ano) em julho.

Também atingiu o menor patamar desde janeiro de 2016 quando chegou a 10,96% ao mês (248,34% ao ano).

A segunda maior taxa é encontrada no cheque especial, que também apresentou redução no mês passado.

Com queda de 0,28%, o juro da modalidade passou de 7,13% ao mês (128,52% ao ano) para 7,11% ao mês (128,01% ao ano). É o menor patamar da série histórica.As quedas nos juros das modalidades de crédito, porém, não devem continuar nos próximos meses.Miguel José de Oliveira.

Arte R7

Taxa média caiu 0,03 ponto percentual

No mês, a taxa média geral para pessoa física caiu 0,03 ponto percentual, atingindo 0,66 ponto percentual no ano, o que correspondente a uma queda de 0,53% em julho e de 0,71% em doze meses.

Com isso, o juro médio para pessoa física pasou de 5,65% ao mês (93,39% ao ano) em junho, para 5,62% ao mês (92,73% ao ano) em julho. É a menor taxa desde dezembro de 2013.

Houve uma redução de 0,36%, passando a taxa de 11,16% ao mês (255,94% ao ano) em junho/2020, para 11,12% ao mês (254,41% ao ano) em julho/2020. A taxa deste mês é a menor desde janeiro/2016 (10,96% ao mês – 248,34% ao ano).

Para Miguel José de Oliveira, diretor executivo da Anefac, as constantes quedas na Selic são as responsáveis por esse recuo.

Também influenciam nesse cenário:

•    Redução dos depósitos compulsórios, promovida pelo Banco Central;
•    Reduções dos depósitos
•    Realização de operações de crédito com juros baixos;
•    Aportes do governo para pagamento das folhas das empresas pequenas e médias; e
•    Renegociação de dívidas com juros menores e a redução de juros para não agravar ainda mais o quadro de inadimplência e solvência das empresas e pessoas físicas.

O motivo, segundo ele, é a previsão de piora do cenário econômico com maior risco de crédito e da elevação da inadimplência.

“Entretanto algumas ações do BC podem amenizar estas altas como redução de impostos, compulsórios e reduções da Taxa Básica de Juros”, diz.

Empréstimo pessoal tem maior queda

A maior queda no juro, de 0,93%, foi no empréstimo pessoal feito em bancos. Passou de 3,21% ao mês (46,10% ao ano) em junho, para 3,18% ao mês (45,59% ao ano) em julho.

É a menor taxa desde outubro de 2013 quando atingiu 3,16% ao mês (45,26% ao ano). Nas operações com financeiras, a redução foi de 0,48%. Com isso, a taxa passou de 6,27% ao mês (107,46% ao ano) para 6,24% ao mês (106,76% ao ano).

A taxa deste mês é a menor da série histórica.

Uso do crédito exige cautela

Para Teresa Tayra, educadora financeira, é sempre bom considerar uma dívida no crédito rotativo do cartão de crédito por uma mais barata.

Porém, ela frisa que antes de fazer a troca, é preciso se conscientizar sobre três pontos:

•    Parcelamento

Na maioria das negociações em parcelas, caso você comece a pagar e não consiga honrar a dívida até o fim, o valor do débito retorna ao montante inicial, não considerando o que foi pago até aquele momento.

“Por isso, quando o assunto é renegociar dívidas de uma forma parcelada, esteja atento e tenha a certeza e que o valor não vai comprometer o seu orçamento mensal.”

•    Dívidas recorrentes

Outro ponto importante pe analisar se estar em dívidas é algo recorrente em sua vida.”Faça um mapeamento para entender se é falta de organização ou necessidade de uma renda complementar.”Teresa Tayra

    Uso correto do cartão de crédito

O cartão de crédito é um dos maiores causadores de endividamento pois, infelizmente, as pessoas o usam como extensão do salário e não como um centralizador de pagamento.

“A maioria das pessoas não percebe que o limite aprovado, quase sempre,  é além de sua capacidade de pagamento  ou controle”, diz Teresa.

Não conseguir pagar o cartão na totalidade já é um alerta de que é preciso rever  imediatamente seu padrão de vida e seu controle financeiro, alerta a educadora.

Fonte: R7

Estudo aponta Nova Petrópolis como a segunda cidade mais rica do RS

Estudo aponta Nova Petrópolis como a segunda cidade mais rica do RS

Nova Petrópolis figura na segunda posição no ranking de municípios mais ricos do Rio Grande do Sul, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No Brasil, a cidade da serra gaúcha ocupa a 23ª posição, de acordo com avaliação nos critérios de renda média, declarantes e patrimônio líquido médio da população, além da renda média e patrimônio líquido médio dos declarantes.

O levantamento da FGV Social foi baseado em um cálculo que considera os dados de rendimentos declarados no Imposto de Renda Pessoa Física divididos pelo total da população, que resultou em renda média de R$ 2.646,64 por pessoa.

A cidade com melhor resultado no RS foi Porto Alegre.Para o prefeito, Regis Luiz Hahn, os índices demonstram que o município evolui de maneira ordenada. “Se Nova Petrópolis aparece nesta posição privilegiada é porque crescemos de forma consciente. É gratificante podermos ver que estamos nessa condição tão favorável, graças a um movimento coletivo que nos acompanha há 65 anos de história”.

Fonte: Jornal do Comércio

Salões de beleza e barbearias se adaptam aos novos tempos

Salões de beleza e barbearias se adaptam aos novos tempos

Adriana LampertSalões de beleza, estéticas e barbearias da Capital retomaram as atividades nesta semana após um mês com as portas fechadas. Medidas de distanciamento e higienização dos ambientes, assim com a prática do uso de materiais descartáveis, passaram a ser o “novo normal” destas empresas.

Condicionados a trabalharem com 25% da capacidade máxima prevista no alvará de funcionamento ou de proteção e prevenção contra incêndio, os proprietários dos estabelecimentos buscam se adequar, enquanto torcem para que não ocorra um novo decreto de fechamento. “Estamos começando, retomando devagar, investindo ao máximo para que nossas clientes se sintam seguras”, afirma o cabeleireiro Marcelo Varnieri, sócio-proprietário do salão Garbo Hair Designers, localizado no Bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

Afora os custos com a locação e manutenção do espaço, Varnieri agora precisa comprar copos de café, luvas, toalhas, entre outros materiais descartáveis. Também providenciou divisórias de plástico entre os lavatórios, para criar cabines individuais e colocou um tapete sanitizador na porta de entrada. “Isso tudo acarreta um custo maior. Uma caixa de luva que custava R$ 17,00 agora está sendo vendida por R$ 70,00”, observa o cabeleireiro. “Mas eu não contesto, o importante é cumprirmos as regras e poder seguir trabalhando.

“Além de reduzir os agendamentos, para que sejam atendidas somente duas pessoas por vez, com profissionais e clientes todos posicionados a quatro metros de distância uns dos outros, o sócio-proprietário da empresa solicitou à equipe que utilize o refeitório de forma individual, ou no máximo em duas pessoas. Somando 15 anos de mercado, a empresa possui clientes fidelizados, fato que tem ajudado à retomada, avalia Varnieri.

“Estamos vivendo um decreto de cada vez”, relata. Trabalhando desde sábado, o barbeiro e proprietário do salão Dr. Tesoura, Moisés da Rosa Gomes, afirma que desde que saiu o decreto municipal, o movimento tem sido intenso. “No sábado, trabalhei o dia todo. Depois a Justiça mandou fechar, e desde terça-feira, começou novamente a alta demanda. As pessoas precisam cortar o cabelo e fazer a barba, é questão de saúde e higiene”, destaca.

Outra medida que o proprietário do Dr. Tesoura tomou foi colocar bancos na entrada do salão para as pessoas aguardarem do lado de fora. “Temos de respeitar os procedimentos. É difícil ficar parado e os últimos meses foram bastante difíceis, estou na torcida para que a partir de agora tudo vá se normalizando.

Antes da pandemia já tínhamos todos os cuidados de higiene. O que buscamos foi redobrar esses cuidados aumentando a limpeza das superfícies desde a recepção onde o cliente aguarda até a sala do procedimento, o EPI da profissional antes já contava com máscara, luvas e jaleco, além desses agora tem o óculos de proteção (ou face shield), avental e toca descartáveis”, comenta a proprietária da estética Renova Face, Sandra Cruz.

Fonte: Jornal do Comércio

Como está a inadimplência de Gramado e Canela?

Como está a inadimplência de Gramado e Canela?

Em tempos de pandemia, precisamos reavaliar e buscar mais informações sobre nosso cliente no momento da venda a prazo.

Hoje é necessário ter um maior cuidado na liberação de crédito para evitar que a inadimplência aumente e deixe sua empresa enfraquecida na sua área financeira. Isso prejudicará de forma gradual e negativamente para o bem estar e manter ativa com seus fornecedores em dia.

Acima mostramos um gráfico com o resultados das consultas realizadas, pelos nossos associados, ao Banco de Dados do SPC BRASIL. A média de clientes já registrados e negativados quando consultados no SPC (em vermelho no gráfico) está acima da média, o que mostra que é necessário uma maior atenção na liberação de crédito para seus clientes.

Alertamos para que utilizem o sistema do SPC para avaliar os riscos daquele cliente, evitando assim o retrabalho de realizar as cobranças e quem sabe até perda de clientes.

Fonte: CDL GRAMADO

Senado pode votar hoje limite de juros de cartão e cheque especial

Senado pode votar hoje limite de juros de cartão e cheque especial

O projeto que limita os juros do cartão de crédito e do cheque especial durante a pandemia de covid-19. deve ser votado nesta quinta-feira (6) no plenário do Senado. A proposta é o primeiro item da pauta da sessão remota marcada para as 16h.

O PL 1.166/2020, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), prevê um teto de juros de 30% que bancos e instituições financeiras poderão cobrar ao ano de seus consumidores neste período de calamidade pública por causa da covid-19.

A proposta valerá para dívidas contraídas entre março e dezembro de 2020. Mas o governo federal deverá tentar barrar a aprovação. Caso passe pelo Senado, o projeto ainda dependerá de aval da Câmara e de sanção presidencial. 

O teto inicial sugerido era de 20%, mas o relator, senador Lasier Martins (Podemos-RS), elevou a taxa para 30% anuais para juros, como regra geral, e para 35%, em relação às sociedades de crédito direto.

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) publicou mensagem de vídeo comemorando o anúncio da votação do projeto. Ele classificou como absurdos os juros cobrados pelos bancos. “As pessoas se sentem lesadas com essas altas taxas de juros, especialmente no momento difícil da pandemia. É uma justiça social que faremos ao povo brasileiro”, afirmou.

No mês de junho, a taxa média anual do cheque especial foi de 110,2%, enquanto no cartão rotativo (quando o cliente não paga o valor integral da fatura até a data de vencimento) foi de 300,3%.

Desde o começo deste ano, o BC determinou que os bancos não podem cobrar taxas superiores a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano. Por outro lado, as instituições financeiras foram autorizadas a cobrar, desde 1º de junho, tarifa dos atuais correntistas com limite do cheque especial superior a R$ 500 por mês. 

Tributação

Também com votação prevista para quinta-feira, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 96/2020 permite a mudança de regime tributário, de forma excepcional, para o ano-calendário de 2020. O objetivo do projeto, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), é evitar a falência de empresas que, em janeiro, optaram pela tributação por lucro presumido e estão passando por uma queda de receitas devido à crise econômica causada pela pandemia da covid-19.

* Com Agência Senado

Fonte: R7

Copom reduz Selic de 2,25% para 2% ao ano, no menor patamar da história

Copom reduz Selic de 2,25% para 2% ao ano, no menor patamar da história

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na noite desta quarta-feira (5), por unanimidade, reduzir a Selic, a taxa básica juros, em 0,25 ponto porcentual, de 2,25% para 2% ao ano. Este é o nono corte consecutivo da taxa no atual ciclo. Com isso, a Selic está agora em um novo piso da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.

A redução era esperada pela maioria dos economistas do mercado financeiro. Isso porque, com a pandemia do coronavírus, a atividade econômica despencou no Brasil, assim como a inflação. A avaliação majoritária era de que o BC seria levado a reduzir novamente a Selic para estimular a economia.De um total de 50 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, 43 esperavam por um corte de 0,25 ponto, para 2,00% ao ano. Sete casas aguardavam pela manutenção da taxa básica em 2,25% ao ano.O Copom se reúne a cada 45 dias para definir a Selic, buscando o cumprimento da meta de inflação.

A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão formado pelo Banco Central e Ministério da Economia.O centro da meta de inflação perseguida pelo BC em 2020 é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (2,00 a 5,00%).Quando a inflação está alta ou indica que ficará acima da meta, o Copom eleva a Selic. Dessa forma, os juros cobrados pelos bancos tendem a subir, encarecendo o crédito e freando o consumo, assim, reduzindo o dinheiro em circulação na economia. Com isso, a inflação tende a cair.

A redução da Selic também afeta aplicações financeiras como a caderneta de poupança e os investimentos em renda fixa. No caso da poupança, a regra atual de remuneração prevê que os rendimentos estão atrelados aos juros básicos sempre que a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.Nesse cenário, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo Banco Central.

A norma vale apenas para depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012.Com o juro da economia em 2% ao ano, a correção da poupança será de 70% desse valor – o equivalente a 1,4% ao ano, mais a Taxa Referencial.Em função do corte da Selic de hoje, o Brasil também segue com juro real (descontada a inflação) negativo. Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que, com a Selic a 2,00%, o juro real brasileiro passou a ser de -0,71% ao ano. O País possui agora o 15º juro real mais baixo do mundo, considerando as 40 economias mais relevantes.

Fonte: Jornal do Comércio

Decreto do governo do RS deixará bandeira vermelha mais branda, com abertura de comércio e restaurantes

Decreto do governo do RS deixará bandeira vermelha mais branda, com abertura de comércio e restaurantes

O governo do Rio Grande do Sul publicará um decreto para alterar os protocolos da bandeira vermelha do distanciamento controlado. A mudança irá permitir o funcionamento, com restrições, do comércio varejista não essencial durante a pandemia do coronavírus nas regiões sob essa classificação. O texto também contempla a possibilidade de funcionamento de restaurantes de segunda a sexta-feira, apenas no horário do almoço. O documento será publicado nesta terça-feira (4) e valerá a partir de quarta (5).

O governo estadual ressalta que, se quiserem, as prefeituras podem decretar regras mais rígidas. As mudanças foram debatidas e validadas, segundo o Executivo, com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e com 27 associações regionais durante reunião na manhã desta terça.

Como fica o comércio

  • O decreto permitirá a abertura do comércio varejista não essencial, na rua e em centros comerciais, de quarta-feira a sábado, em horário reduzido (10h às 16h) para que não coincida com a movimentação de serviços essenciais. 
  • A medida inclui shoppings.
  • Será permitida a atuação de 25% dos trabalhadores (para estabelecimentos com mais de três trabalhadores) e deve ser respeitado o teto de ocupação.

Como ficam restaurantes

  • O atendimento presencial terá dias e horários reduzidos (10h às 16h) e reforço dos protocolos obrigatórios. 
  • Os estabelecimentos deverão incluir aviso visível aos frequentadores sobre a lotação máxima nas bandeiras amarela (75%), laranja (50%) e vermelha (25%).
  • Em buffets, é preciso que um funcionário do restaurante sirva os clientes. As modalidades de telentrega, drive thru e pague e leve seguem permitidas durante todos os dias da semana.

Conforme o governo do Estado, o decreto se limita a alterar o protocolo de bandeira vermelha. Em relação ao acordo com a Famurs, de dar mais autonomia aos prefeitos na gestão da pandemia, a questão é mais ampla e envolve a cogestão, a criação de comitês específicos, a elaboração de protocolos alternativos regionais, entre outros, segundo a administração estadual.

Fonte: Gaucha ZH

Gramado muda eventos e festival de cinema terá formato on-line

Gramado muda eventos e festival de cinema terá formato on-line

Adriana Lampert Gramado está se programando para fortalecer o turismo, com ações que incluem a realização do Festival de Cinema e o Natal Luz ainda no segundo semestre de 2020. Após pesquisa junto à rede hoteleira local, e um planejamento de medidas de segurança – que vão desde a medição da temperatura no pórtico da cidade até a disponibilização de tecnologia que rastreia casos de Covid-19 nas proximidades – a prefeitura prepara o calendário de grandes eventos, que incluem também o Festival de Cultura e Gastronomia de Gramado.

Previsto para ocorrer em setembro, o Festival de Cinema terá novo formato, com praticamente todos os eventos ocorrendo de forma on-line, detalha o presidente da Gramadotur, Rafael Carniel de Almeida. “Ainda há uma discussão sobre a cerimônia de premiação ocorrer in loco, sem a presença do público”, pondera. Atualmente, segundo o dirigente da autarquia de turismo e cultura, a ocupação hoteleira da cidade está em torno de 20% aos finais de semana.

“Aos poucos, as pessoas estão voltando a nos visitar”, avalia. Segundo o gestor, a prefeitura da cidade serrana tem uma linha de comunicação que delimita a chegada de visitantes. “Queremos turistas, mas não de qualquer jeito. Aqueles dispostos a utilizar máscaras e cumprir os protocolos são convidadas a passear na cidade no final de semana – já quem não está disposto a tomar estas medidas de segurança pode ficar em suas casas por enquanto, pois queremos um turismo responsável.”Classificado atualmente com bandeira laranja – após revisão do governo do Estado – o principal destino turístico do Rio Grande do Sul conta com 19 leitos de UTI, 31 leitos com respirador e seis respiradores extras para pacientes portadores do novo coronavírus.

Nesta quinta-feira, a cidade registrou 88 testagens positivas, sendo que 57 pacientes estão recuperados e outros 26 moradores em isolamento domiciliar. “Estamos com uma boa estrutura para receber os turistas, e investindo  nas barreiras sanitárias para o visitante regional”.Com todas as precauções tomadas, a prefeitura agora se lança nos projetos de realização do Festival de Cultura e Gastronomia de Gramado, onde o grupo de restaurantes que desenvolvem pratos para serem apreciados pelo público trabalharão de forma descentralizada. “Antes da pandemia, a degustação ocorria em um mesmo local, mas agora será na sede de cada estabelecimento.”

Outra adaptação será realizada no evento Natal Luz, que terá um prazo prolongado, se estendendo para 101 dias de espetáculos. “A ideia é evitar aglomeração de público”, explica Almeida. Também este evento ocorrerá de forma presencial, mas com medidas de distanciamento e capacidade limitada. De acordo com o presidente da Gramadotur, a estimativa é alcançar 70% do público do ano passado (quando mais de 2 milhões de pessoas visitaram a cidade de outubro a janeiro). 

Fonte: Jornal do Comércio

Crise agiliza mudança para o meio digital

Crise agiliza mudança para o meio digital

Jefferson KleinO isolamento social ocasionado pelo coronavírus antecipou uma tendência que já era possível perceber globalmente nos últimos anos: a maior atividade no mundo virtual. O publicitário e CEO do grupo G5, João Satt Filho, diz que a “vida normal” foi sequestrada, obrigando as pessoas a aprenderem um novo jeito de viver.

Satt Filho foi o palestrante da reunião-almoço Tá na Mesa promovida pela Federasul, via Facebook, nessa quarta-feira (8), abordando as mudanças comportamentais do consumidor durante a pandemia. Na ocasião, o publicitário também apresentou dados da pesquisa “Medo x Desejo – Caminhos para seu negócio reagir rápido no novo normal”.Entre outras informações, o levantamento aponta que 66,4% dos entrevistados tinham pouca ou nenhuma vontade em voltar a frequentar lojas físicas.

Satt Filho comenta que entre os fatores que podem contribuir para esse cenário estão o medo do contágio e a conveniência digital. O estudo questionou ainda o que se pretendia fazer após o confinamento e 30% informou que almeja retornar à rotina, porém 70% deseja mudar e ter mais tempo para aproveitar a vida. A perspectiva é que esse novo consumidor adote um padrão de consumo mais focado no essencial e em artigos confortáveis. Dentro desse perfil, o CEO do grupo G5 salienta que segmentos como o de moda, cosméticos, joias e itens de luxo estão entre os que deverão enfrentar mais dificuldade.

“É um contexto em que se usa menos sapato e mais sapatênis”, ilustra o publicitário.Ainda segundo a pesquisa, em abril, 53,8% dos entrevistados consideravam seguro voltar a frequentar o comércio, shoppings, rodoviárias e aeroportos. Já em junho esse percentual caiu para 14,8%. Em abril, as pessoas estavam mais pré-dispostas a gastar com itens de alimentação e bebidas, saúde e educação. Em junho, os alimentos continuavam como destaque, mas foi possível notar o crescimento de tópicos como deliverys (Rappi, iFood, Uber Eats) e internet.

O integrante do grupo G5 destaca que, com o desemprego aumentando em uma velocidade muito elevada, os impactos na economia são amplamente sentidos e quem está sofrendo mais são empresários, autônomos, pessoas jurídicas e trabalhadores informais. Ele aconselha que as empresas aceitem que as coisas mudaram, revendo seus propósitos neste novo cenário.

Para Satt Filho, o ambiente hoje é de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, algo que se assemelha a um carro de Fórmula 1, entretanto não cabe reclamar é melhor se apaixonar pela disputa. “O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas”, cita o publicitário.

Fonte: Jornal do Comércio