Abrir o próprio negócio está entre os principais sonhos do brasileiro. Segundo o último relatório anual do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgado em 2020 com dados de 2019 e realizado no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), empreender ocupa o quarto lugar na lista de desejos, atrás apenas de comprar um carro, viajar pelo Brasil e ter a casa própria.
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus, no entanto, que atingiram em cheio os pequenos negócios e já tiraram o trabalho de milhares de brasileiros, prometem deixar um legado complicado para a nova geração de empreendedores no País.De 2008 a 2019, o número de brasileiros de 18 a 64 anos que tinham um negócio ou estavam envolvidos na criação de um pulou de 14,6 milhões para 53,4 milhões. Entre empreendedores em estágio inicial – incluindo as startups, lado mais efervescente desse fenômeno, que ganhou tração nos últimos tempos com políticas de incentivo e criação de disciplinas de empreendedorismo em cursos de graduação e pós-graduação -, o relatório aponta que 26,2% resolveram abrir um negócio para “ganhar a vida porque os empregos são escassos”, enquanto 1,6% tomou a decisão para “fazer a diferença no mundo”.
Para especialistas, o primeiro efeito da crise, dado o aumento do desemprego e a perspectiva de uma retração severa da economia brasileira, se dá na motivação do empreendedorismo. Dados do GEM apontam que, dos 55 países analisados, o Brasil está entre os dez primeiros onde a falta de emprego é mais levada em conta para abrir um negócio.Será que o sonho de empreender se tornará um pesadelo? A inexistência de fluxo de caixa, a distância do cliente e as projeções nada animadoras de retomada da economia, que podem levar esta a ser a pior década na história do País, colocam em xeque o ecossistema empreendedor. “Empreender é relevante tanto na euforia quanto na depressão econômica. Na euforia, muitos empreendem em função de novas oportunidades. Na recessão, por necessidade. Veremos nos próximos meses muitas pessoas que perderam seus empregos sendo obrigados a abrir um negócio. O desafio é encontrar oportunidades nas necessidades”, diz o professor de empreendedorismo do Insper Marcelo Nakagawa. Em março e abril, foram fechadas 1,1 milhão de vagas com carteira assinada no País. Nos dados gerais, que incluem os informais, a taxa de desemprego chegou a 12,6%, e só não foi maior porque o desalento (pessoas que desistiram de buscar ocupação) foi recorde. Dentre as vagas, cerca de 54% das posições formais no mercado são originadas pelas PMEs (pequenas e médias empresas), segundo o Sebrae. “Olhando para o próximo semestre, muita gente vai optar pelo empreendedorismo porque o mercado de trabalho não vai voltar completamente.
Empreender vai ser uma saída para 2021 e 2022″, afirma Gilberto Sarfati, professor da FGV EAESP. Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, esse cenário deve provocar um aumento significativo no número de microempreendedores individuais no mundo pós-pandemia, com muitos profissionais autônomos, como personal trainers e arquitetos, tornando-se donos de suas próprias empresas. No último mês, os MEIs chegaram a 10 milhões no País. Quem já tem o próprio negócio em muitos casos tenta sobreviver. Já nas primeiras semanas da crise, 12% das pequenas empresas tinham demitido funcionários e 44% paralisaram atividades por conta da crise, segundo pesquisa do Sebrae realizada entre 7 de abril e 5 de maio.Digitalização ‘a fórceps’Aplicativos para praticar exercícios, pedir comida, fazer compras de alimentos, de plantas ou roupas. Lives, aulas a distância, eventos 100% online, de festas de casamento a consultas médicas e terapia. Quem investiu na digitalização da empresa ou se digitalizou a tempo, tem conseguido fazer parte do novo mundo criado pós-pandemia.
“A crise do novo coronavírus obrigou as empresas a serem mais ágeis e inovadoras para buscarem novas formas de venda, prestação de serviço, interações com colaboradores, fornecedores e clientes. A pandemia fez com que elas tornassem suas operações mais digitais a fórceps”, diz o professor do Insper Marcelo Nakagawa. Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, o tema digitalização dos negócios é o segundo mais buscado pelos empreendedores nesses dois meses de crise, atrás apenas de “como conseguir crédito”.
A entidade registra recordes de público em lives (média diária de 220 mil pessoas conectadas nas transmissões), consultorias agendadas (450 por dia) e atendimentos diários na central telefônica (2.875), além de 230% de aumento no número de pessoas que concluíram os cursos oferecidos.Poit assegura que muitos dos empreendedores atendidos abriram seus negócios recentemente ou pensam em abrir a empresa no meio da pandemia. “Tem gente que tinha vontade de empreender e descobriu um nicho agora”, completa.
Para Nakagawa, a pandemia marcará o surgimento de novas necessidades de consumo e o retorno de antigas demandas. “Entre as novas, destaco a preocupação com a saúde, com o auto-desenvolvimento e novos aprendizados. Entre as antigas, e encontrando-se uma solução eficaz para o combate ao novo coronavírus, haverá maior demanda relacionada a indulgências pessoais (viagens, alimentação, moda) e também a interação presencial com outras pessoas (eventos, happy hours, serviços presenciais).
“De acordo com a quarta edição do estudo Monitor OIT: Covid-19 e o mundo do trabalho, realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de um em cada seis jovens deixou de trabalhar desde o início da pandemia. Sobre a construção de carreira em um cenário pré-pandemia, o relatório do GEM apontou que ‘fazer carreira’ está na oitava posição na lista de desejos do brasileiro.Para a coordenadora do FAAP Business Hub, Alessandra Andrade, os jovens universitários são os mais afetados pelas mudanças nas relações de trabalho e, por isso, veem no empreendedorismo uma forma de aliar a formação universitária com propósito.
“O emprego, como os nossos pais conheceram, não vai existir mais. Um estudo da Foundation for Young Australians mostra que 70% dos empregos de entrada para os jovens vão ser afetados pela automação. 60% dos estudantes estão sendo treinados para empregos que serão mudados radicalmente”, conta ela. “Os jovens vão ter uma percepção diferente da carreira. E aí entra o empreendedorismo, não só para abrir um negócio, mas no comportamento, no protagonismo, na autorresponsabilidade. Vai ser uma história de carreira diferente para eles”, finaliza.
Empreendedorismo desde a idade escolarPara dar conta do desejo do empreendedorismo, carregado por muitos jovens desde cedo, universidades de todo o País incluíram nos últimos anos disciplinas de empreendedorismo em cursos de graduação e pós-graduação. Em 2019, a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) adicionou módulos ao curso de bacharelado em Ciência da Computação diante do desejo de alunos de criar as próprias startups. Incubadoras e aceleradoras de negócios também fazem parte das instalações de universidades pelo País, fomentando e suportando alunos empreendedores. Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) incluíram disciplinas de empreendedorismo para guiar os alunos. Atualmente, 185 cursos técnicos das Etecs trabalham competências empreendedoras, seja por meio de projetos, seja pela oferta de disciplinas específicas.
Nas Fatecs, 40 dos 80 cursos oferecidos trabalham o tema.Com os holofotes na tecnologia, as startups também ganham projeção nesse cenário. Em 2015, o Brasil tinha 4.151 startups. Atualmente, são 13.115, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Os especialistas ouvidos pelo Estadão concordam que esse ambiente está seguro, inclusive no campo da captação de investimento, exceto para as startups unicórnio (empresas que valem mais de US$ 1 bilhão), que pulam de rodadas em rodadas de investimento antes de apresentarem resultados efetivos de receita. “Devemos dar atenção para as empresas que vendem e entregam a solução para o cliente.
Isso é o que se tornará o novo padrão”, diz Sarfati, da FGV. Segundo Nakagawa, do Insper, esse é o momento em que investidores estão prontos para investir com recursos já captados, apenas esperando “uma lógica que indique como a atual crise evoluirá”. “Os investidores tenderão a ser mais lógicos optando por startups com modelos de negócios mais sólidos no que diz respeito à capacidade de geração de caixa.”O Brasil tem 11 startups unicórnios (PagSeguro, Loft, 99, Stone, Gympass, Ebanx, Arcoeducação, Quinto Andar, Loggi, Nubank, iFood). Dessas, três tiveram que demitir funcionários devido aos efeitos da pandemia.
Fonte: Jornal do Comércio
Roberta MelloA B3, antiga Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), criou um hub de educação financeira, que reúne conteúdo de finanças pessoais e investimentos. A ideia de reposicionar o modelo dos cursos e qualificações oferecidos pela B3 já vinha sendo amadurecida e acabou convergindo com o momento e as novas necessidades do mercado devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus.
O acesso à plataforma digital edu.b3.com.br é gratuito. Para ingressar, é preciso fazer um cadastro apenas com os dados pessoais. Os conteúdos são todos voltados às pessoas físicas, ao menos por enquanto, e vão desde a introdução ao mercado financeiro até explicações sobre produtos mais sofisticados. Tanto investidores iniciantes ou que estão começando a pensar em aplicar o seu dinheiro quanto quem já está operando há algum tempo e quer, quem sabe, fazer operações mais arriscadas irão encontrar informações interessantes, garante a gerente de Educação da B3, Christianne Bariquelli.Christianne destaca que um dos motivos de sair do modelo presencial é expandir o raio de abrangência dos cursos já oferecidos pela organização e extrapolar o eixo Rio-São Paulo.
A metodologia adotada foi a de trilhas, que funcionam como módulos em que um determinado assunto vai sendo aprofundado conforme a pessoa vai aprendendo.Atualmente, o hub oferece conteúdos sobre finanças pessoais, ações, renda fixa, minicontratos e tributação, além de uma trilha chamada Por Dentro da B3, que explica o funcionamento da bolsa, e outra especial sobre a Covid-19, com estratégias a serem adotadas para minimizar os impactos da pandemia. Essa lista de assuntos deve ser expandida, explica Christiane, de acordo com a demanda de quem acessa a plataforma.
O vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, Juca Andrade, diz que o intuito da B3 com a novidade é auxiliar o investidor a encontrar conteúdos que tragam esclarecimentos e informações corretas sobre os produtos do mercado financeiro, as instituições, o funcionamento do mercado. “Sabemos que muito conteúdo de qualidade tem sido produzido nessa área e queremos ajudar o investidor nesse processo de busca por informações confiáveis”, afirma Andrade.
Além de conteúdos de terceiros, que virão para o hub capturados pelo trabalho de curadoria, a B3 vai incluir, também, vídeos, textos, infográficos, podcasts e outros conteúdos produzidos internamente. Entre os parceiros na produção de materiais estão a Saint Paul Escola de Negócios, o Ibmec, a Fipecafi e a CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras).
Fonte: Jornal do Comércio
A partir de 1º de junho, os bancos poderiam cobrar uma tarifa sobre o limite do cheque especial oferecido a todos os seus clientes. Em meio à pressão do Senado para reduzir ainda mais o juro cobrado na linha e uma pandemia, que leva mais clientes da usarem o crédito emergencial, as grandes instituições financeiras decidiram adiar a cobrança. Desde janeiro, o juro do cheque especial está limitado a 8% ao mês por uma decisão do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Antes da nova regra, as instituições cobravam, em média, 12,4% ao mês. Para compensar a queda de receita, o CMN permitiu que bancos cobrassem uma tarifa de seus clientes para ter o crédito disponível. A taxa de 0,25% incidiria sobre limites superiores a R$ 500,00. A possibilidade de cobrar tarifa no cheque especial era uma demanda antiga dos bancos, que afirmavam ter custos para manter o crédito disponível, mas não eram remunerados pelo serviço caso o cliente não utilizasse a linha. Quando foram autorizados a cobrar a tarifa de novos clientes, em janeiro, os grandes bancos decidiram pelo adiamento. Banco do Brasil, Itaú e Santander reafirmaram em nota que não cobrarão a tarifa de todos os clientes a partir de junho.
A Caixa não respondeu ao pedido de informação. Já o Bradesco, apesar de ter afirmado por meio de sua assessoria de imprensa que manteria a isenção a seus clientes, informava no seu site que a cobrança da tarifa começaria em 1 de junho. A possibilidade de impor mais uma tarifa a clientes chega em um momento em que os bancos estão sob pressão. Neste mês, o Senado chegou a discutir uma proposta para limitar a 20% ao ano a taxa de juro do cheque especial. O percentual equivale a 1,53% ao mês, em patamares equivalentes a do crédito consignado (que tem garantia no salário do trabalhador).
Depois da pressão dos bancos sobre os senadores, o texto foi retirado da pauta. Há ainda uma tendência de aumento do uso do cheque especial à medida em que a população perde renda, reflexo da crise da pandemia do novo coronavírus. Segundo especialistas, no entanto, ainda que não haja a cobrança de tarifa, os consumidores devem reavaliar seus orçamentos e considerar baixar o limite – principalmente para aqueles que não costumam usar a modalidade. “Infelizmente, para algumas pessoas, apenas o fato de o limite existir já é o aval para o endividamento. Faz parte da cultura do brasileiro achar que cheque especial é um complemento de renda e que pode ser usado sempre, mas não é assim que funciona.
Cheque especial serve para emergências, não para uso corriqueiro”, afirma o educador financeiro André Massaro. A maioria dos bancos oferecem a opção de mudança do limite do cheque especial nos canais digitais apenas pelo internet banking e não pelo aplicativo, mas é possível consultar o limite -caso a modalidade esteja contratada – pelas abas “conta corrente”, “minha conta” ou “saldos e extratos” no celular.
Já para aqueles que já estejam com o cheque especial em uso, os passos são diferentes. Caso a dívida seja de um valor que caiba no orçamento – sem comprometer o pagamento das despesas essenciais, como água, luz, alimentação e moradia – ela é prioridade. Mas se o débito for muito maior do que o consumidor conseguir pagar, a dica de ouro é a repactuação da dívida. “A ideia é renegociar o débito antes que ela vire uma bola de neve. A linha que o banco oferece tem juros menores, mas existem alternativas mais baratas que o consumidor precisa considerar, como é o caso do crédito consignado, por exemplo, ou as linhas com garantias de imóvel ou veículo”, diz o planejador financeiro Carlos Castro, da Planejar.
Fonte: Jornal do Comércio
Universidade de Caxias do Sul apresentou nesta quarta, 15 de abril, para entidades, autoridades e empresários, com transmissão on-line para a comunidade, a primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina. Resultado de 15 anos de pesquisa avançada da instituição em nanomateriais, unidade atua na prestação de serviços tecnológicos para setores portadores de futuro.
Um novo paradigma sobre o papel da Universidade de Caxias do Sul como indutora do desenvolvimento. Com esta perspectiva a gestão da Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS) e a Reitoria da UCS apresentaram a entidades, autoridades públicas, empresários e comunidade regional o UCSGraphene, a primeira planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina implementada por uma universidade e a maior em capacidade produtiva – de até 500 kg/ano com possibilidade de ampliação para 5.000 kg/ano – suplantando as existentes, do setor privado. A solenidade ocorreu na tarde desta quarta-feira, dia 15, na sede do empreendimento, no Bloco 71 do Campus-Sede, com transmissão on-line pelas páginas do Facebook da UCS e do UCSGraphene.
“Estamos colocando Caxias, o Rio Grande do Sul e o Brasil no mapa mundial da tecnologia”, sentenciou o presidente da FUCS, José Quadros dos Santos (foto abaixo), atribuindo a concretização do projeto, vinculado ao Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade de Caxias do Sul – TecnoUCS, à “persistência do reitor Evaldo Kuiava de propor o desafio de mudar a lógica acadêmica da pesquisa e da inovação”. Oriundo das pesquisas em nanomateriais feitas pela área de Engenharia e Ciências dos Materiais desde 2005, o UCSGraphene efetiva a nova visão da UCS, de transformar o conhecimento produzido no âmbito acadêmico em soluções inovadoras para o setor empresarial, o poder público e a sociedade, conforme preconiza a teoria da quádrupla hélice do desenvolvimento.
Outros exemplos recentes – todos providenciados nos últimos 15 dias – são a coordenação da produção de ventiladores pulmonares para pacientes da Covid-19, a realização de testes sobre a doença com ações de campo, e o lançamento do serviço de telemedicina através do Centro de Saúde Digital. “Foram respostas de altíssimo padrão a demandas da sociedade, conseguidas graças às capacidades técnicas reunidas nesta Instituição”, definiu Quadros, aliando o UCSGraphene à mesma perspectiva. “O lançamento desta planta é um fato que pode mudar a história da indústria caxiense”, definiu.
Pesquisa para a inovação – Observando que o conhecimento e a ciência são produtos humanos, e recorrendo à visão do modelo de quádrupla hélice, o reitor Evaldo Kuiava (foto acima) defendeu que a UCS constantemente se mantém executando sua missão institucional de produzir e sistematizar (por meio da pesquisa avançada) e socializar (entregando para a sociedade) o conhecimento, ao mesmo tempo que vai atualizando a forma de fazê-lo. Se até algum tempo o processo se encerrava no campo teórico das publicações científicas, o novo paradigma implica na transformação daquilo que se cria e desenvolve dentro da academia em aplicações práticas na vida das pessoas, em forma de novos produtos e processos. “Ao redirecionar nossa atuação sem nos desconectarmos da nossa essência enquanto Universidade, de existir com base no ensino e na pesquisa, também nisso estamos sendo inovadores”, considerou.
Na mesma linha, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Juliano Gimenez, salientou a excelência da UCS em ensino e pesquisa nas áreas vinculadas ao UCSGraphene – Ciência dos Materiais, Engenharia Química, Biotecnologia, Ambiental e da Saúde – o que faz do lançamento da planta uma contribuição para a retomada do crescimento econômico vinculada à produção industrial. “Nosso intuito com esta iniciativa é a prestação de serviços tecnológicos que atendam aos anseios das empresas, para que elas possam desenvolver novos produtos ou melhorar os já existentes, gerando resultados para o segmento produtivo e melhor qualidade de vida para toda a sociedade”, descreveu.
Valor agregado e competitividade – O coordenador-executivo do TecnoUCS, Enor Tonolli Jr, também destacou a importância da combinação entre educação, ciência e tecnologia, propiciada pelas universidades, centros de pesquisa e incubadoras tecnológicas, como caminho para o avanço econômico e social através de inovações. “Uma solução como esta que a Universidade apresenta hoje só tem sentido pelo potencial de gerar valor agregado e competitividade para o mercado que possui”, sustentou.
Responsável pela apresentação técnica do empreendimento, o coordenador do UCSGraphene, Diego Piazza, salientou o anseio da Universidade de, com o projeto, “fazer do Brasil uma referência em tecnologia e inovação, gerando riqueza e benefícios sociais”. Para tanto, conceitos como a automatização produtiva e o de “planta verde” da unidade (com tratamento e reaproveitamento de água e resíduos), somam-se à capacidade do UCSGraphene de fomentar o desenvolvimento na “busca da diversificação das matrizes econômicas regional, estadual e nacional”, preconizou.
Fonte: UCS Caxias
Agora quem é graduado pela Universidade de Caxias do Sul tem um desconto exclusivo de 25%* e os graduados de outras Instituições de ensino tem um desconto de 15%* para realizar a segunda graduação na UCS!
Além disso, as disciplinas cursadas na primeira graduação podem ser aproveitadas para reduzir o tempo do curso e agilizar a conquista do segundo diploma.
*Com exceção do Programa de Segunda Licenciatura EaD, Segundo Bacharelado – Ciências Sociais, Segundo Bacharelado – Comunicação e cursos EAD que possuem condições especiais. Não é válido para o curso de Medicina.
Fonte: UCS Caxias
Aqueles que buscam por um empréstimo ou já precisaram pedir uma ajudinha desse tipo certamente já ouviram falar sobre score de crédito. É fácil saber o quão importante ele é nesses casos, mas entender o que ele significa e como pode influenciar na nossa situação financeira não é uma tarefa tão simples.
Por isso, separamos 6 informações que você precisa saber sobre esse tema! Olha só:
Como o próprio nome – em inglês – já diz, ele é uma pontuação usada pelas instituições financeiras para definir o perfil dos consumidores antes de fornecer qualquer tipo de crédito. Os pontos do score variam de 0 a 1000 e são calculados a partir da análise de alguns itens, como: restrições no SPC e Serasa, idade, renda e estado civil.
O score de crédito é consultado pelas instituições financeiras antes de liberar um empréstimo ou financiamento. Afinal, quem quer correr o risco de emprestar dinheiro para alguém que provavelmente não vai conseguir pagar?
Então, se você não tem uma pontuação atrativa, dificilmente conseguirá a liberação do crédito. E mais: quando consegue, provavelmente terá de pagar caro por isso, já que o risco de não quitar a dívida é grande, por isso as taxas de juros cobradas serão mais altas.
Atualmente, muitos sites possibilitam a consulta de score, como o Serasa Consumidor e o consultor do Boa Vista SCPC. Eles exigem um cadastro e, com base em seus dados pessoais, analisam o pagamento de contas em dia, o histórico de dívidas vencidas negativadas, a frequência de busca por crédito no mercado e os dados cadastrais atualizados.
Outros portais também oferecem o serviço, mas cobram por isso, então fique atento! É legal conhecer esse dado para entender por que está difícil conseguir um empréstimo e também monitorar eventuais pendências. Se o seu score caiu sem motivo aparente, pode ser que você tenha se esquecido de pagar alguma dívida.
O score não é uma nota fixa e, por isso, algumas ações podem melhorá-lo. Quitar dívidas, pagar contas em dia, comprovar renda e atualizar seus dados no Serasa ajudam a aumentar essa avaliação.
Mas é muito importante tomar essas medidas antes de procurar um empréstimo, já que o score não muda instantaneamente – é preciso contar com o tempinho de transição.
Mesmo quem arrumou o orçamento familiar e se livrou das pendências vai demorar um pouco para ter uma pontuação melhor. Isso acontece porque ela não é apenas uma foto do momento do consumidor, mas também um registro do histórico de pontualidade. Além de sair da inadimplência, você precisa permanecer com as contas em dia!
Um score alto aumenta as chances de conseguir empréstimos e financiamentos, mas ele não é o único fator que é levado em consideração. Cada instituição financeira usa outros critérios próprios – com a mesma pontuação, você pode conseguir empréstimo em uma instituição, mas ser recusado em outra.
Preocupar-se com o seu score de crédito é preocupar-se com a imagem com que você é visto pelas instituições financeiras. Por isso, é ideal sempre se atentar ao seu orçamento e à pontualidade dos pagamentos!
Fonte: www.justonline.com.br
A pandemia do coronavírus está fazendo muita gente renegociar dívidas, pleitear desconto no valor do aluguel ou buscar opções de planos de telefonia celular e de tv a cabo mais em conta.
Por conta da crise, a maioria vem obtendo êxito nessas negociações. Mas, no caso do dono do imóvel, e se o valor do aluguel é a sua única fonte de renda?
Para Miguel Oliveira, diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), é um momento que todo mundo tem de ceder.
“Negociar ainda é a melhor solução. Se o dono não ceder um pouco, abrirá margem para o inquilino pedir a redução, ainda que temporária, na Justiça. E os juízes estão concedendo o desconto por causa da pandemia e a queda de renda de muita gente”, diz Oliveira.
Ele sugere que o dono do imóvel jogue abertamente como inquilino porque, se não ceder, corre o risco de ele sair e ter de arcar com os valores do condomínio e do IPTU num momento muito delicado.“O proprietário pode conceder um desconto temporário e fechar um acordo para o valor voltar ao normal quando tudo isso acabar.”Miguel de Oliveira
O advogado Alexandre Berthe, especialista em direito imobiliário, afirma que a lei não impõe ao proprietário a oferta de desconto no valor do aluguel.“Quem está concedendo desconto está fazendo por vontade própria. Seja por ter outras fontes de rende, para não correr o risco de ter o contrato cancelado ou outra situação que esteja enfrentando.”Alexandre Berthe
Berthe acrescenta que há casos, também, de o proprietário conceder desconto momentâneo e cobrar a diferença diluída ao longo dos anos. Vale destacar, segundo o advogado, que se o contrato for assinado por um fiador, ele deverá ser notificado sobre o acordo.
“É muito importante destacar que já vínhamos enfrentando uma crise antes da pandemia, e muitos donos precisaram alugar seus imóveis e buscar alternativas mais baratas de locação para usar a diferença – entre o aluguel que recebia e pagava – para equacionar suas contas.”
Para o advogado, proprietários de imóveis que estão passando por isso terão dificuldades para pagar suas dívidas e serão prejudicados ao ajudar os inquilinos nesse momento.
“Equacionar essas situações será o grande desafio do judiciário.”
Alex Frachetta, CEO da Apto, plataforma on-line de compra e venda de imóveis, diz que o assunto é bastante delicado.
Segundo ele, assim como há inquilino que precisa do desconto, existem outros que aproveitam o momento para baixar o valor do aluguel sem necessidade e se esquecem que o dono do imóvel também tem boletos para pagar.“O proprietário fica numa situação delicada porque não sabe qual é a real necessidade do cliente. Sabemos que para algumas empresas o desconto pode significar vida ou morte, mas nem sempre é o caso.”Alex Frachetta
Frachetta sugere que o proprietário negocie o máximo que puder com o inquilino.
“Se possível, ofereça a postergação do pagamento nos próximos dois ou três meses e sugira o pagamento parcelado sem cobrar juros ou multa.”
Fonte: R7
Desde o primeiro caso do novo coronavírus confirmado na China, a preocupação com o vírus foi além dos males que ela provoca à saúde. À medida em que foi se propagando até alcançar o status de pandemia, o coronavírus desestabilizou a economia de forma global.
No Brasil, mesmo antes de alcançar o pico, o impacto econômico já é perceptível, derrubando as expectativas de crescimento do país para este ano. Entretanto, um conjunto de medidas está sendo adotado para amenizar as perdas e tentar equilibrar a balança.
“As medidas já aprovadas e as que ainda estão sendo estudados podem ajudar a população a ter um dinheiro extra em um momento em que a renda vinda do trabalho diminui drasticamente. Mas vale ter cuidado para usar esse dinheiro, já que o momento é de grandes incertezas”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Além disso, há outras maneiras de reduzir os impactos em seu bolso e gerar renda extra!
Se você está preocupado porque com o isolamento social não consegue obter renda, há maneiras de amenizar os danos. Veja só:
Além dessas coisas que você pode fazer, o governo também anunciou um pacote de medidas para manter a economia em movimento e amenizar os danos para a população. Confira:
As empresas poderão também postergar o pagamento do FGTS do funcionário por 3 meses (abril, maio e junho), a fim de manter o caixa positivo. O valor poderá ser pago pelo empregador sem juros e multas, após julho, parcelado em 6 meses.
“É bom lembrar que não houve nenhuma mudança permanente na CLT. Essas são medidas provisórias que permitem flexibilização enquanto perdurar a crise. Elas são interessantes porque permitem ao empresário manter os empregos e ao mesmo tempo se ajustar ao fluxo de caixa reduzido. Para o trabalhador, a redução temporária pode ser interessante porque evita o corte de pessoal”, comenta Kawauti.
Outros R$ 12,8 bilhões são esperados para aquecer a economia do país com a antecipação do pagamento do abono salarial. Tem direito ao abono o trabalhador cuja inscrição no PIS (Programa Integração Social) tem mais de cinco anos e que trabalhou formalmente pelo menos 30 dias durante o ano de 2019 com remuneração média de até dois salários mínimos por mês.
Os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander) já estão se movimentando para facilitar as negociações. A estimativa do Banco Central é que a medida possa gerar R$ 3,2 trilhões no segmento de créditos.
“É bom destacar que o adiamento dos prazos coloca toda a dívida em um novo cronograma. Ou seja, o consumidor fica dois meses sem precisar pagar as parcelas e no terceiro mês retoma normalmente. As duas parcelas não cobradas são jogadas para o fim do período de pagamento”, explica Marcela.
Mais do que nunca, nossa missão é te ajudar a manter a saúde da sua vida financeira. Continue acompanhando o Meu Bolso Feliz para mais dicas.
Fonte: MEUBOLSOFELIZ.COM.BR