FolhapressO IPCA, índice oficial de inflação no país fechou fevereiro em 0,25%, contra 0,21% registrados no mês anterior, informou nesta quarta-feira (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da alta em relação a janeiro, foi o menor índice para o mês desde 2000. Em fevereiro de 2019, segundo o IBGE, a inflação foi de 0,43%.No ano, a inflação é de 0,46%.
Em 12 meses, o índice acumula alta de 4,01%, em linha com a meta estabelecida pelo Banco Central para o fim de 2020, de 4%. No último relatório Focus, do Banco Central, o mercado projetava que o índice chegaria a dezembro em 3,20%.De acordo com o IBGE, a inflação de fevereiro foi pressionada por gastos com educação e saúde, mas por outro lado teve alívio da redução dos preços da energia e da gasolina.Os gastos com educação cresceram 3,7% no mês, puxados principalmente pelo reajustes em cursos regulares (4,42%).
Já o grupo saúde e cuidados pessoais foi pressionado pelos itens de higiene pessoal, que cresceram 2.12% em fevereiro.Na ponta negativa, a contribuição mais intensa é do grupo habitação (queda de 0,39%), com a redução de 1,71% no custo da energia elétrica após o fim da cobrança de bandeira tarifária na conta de luz. O grupo transportes também teve queda, de 0,23% devido aos menores preços da gasolina (-0,72%) e passagens aéreas (-6,85%).
O desempenho nas vendas de imóveis novos e residências em Porto Alegre é positivo em janeiro. A taxa de velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas) de imóveis residenciais novos em Porto Alegre foi de 6,78% (321 unidades) em janeiro último, resultado superior ao registrado em igual mês de 2019, quando atingiu a 6,62%. Os dados fazem parte da pesquisa do Mercado Imobiliário da Capital elaborada mensalmente através de uma parceria firmada Sinduscon/RS e a Órulo. Em relação a dezembro de 2019 (mês imediatamente anterior), o resultado também foi superior, uma vez que nesse período a taxa foi de 5,32%.
O mesmo desempenho positivo não foi registrado nas vendas dos imóveis comerciais, ficando a velocidade de vendas (2,70% com a vendas de 23 unidades) inferior à registrada em dezembro/2019 (4,35%) e a registrada em janeiro/2019 (4,99%), conforme informações da pesquisa.
No acumulado de 12 meses (fevereiro de 2019 a janeiro de 2020), foram negociados 4.297 unidades de imóveis novos em Porto Alegre. O desempenho foi inferior aos 12 meses fechados em janeiro de 2019 (4.638 unidades). Já nos lançamentos a reação é positiva. De fevereiro de 2019 a janeiro de 2020, foram lançadas 3.729 unidades contra 3.354 unidades nos 12 meses fechados em janeiro de 2019.
Em janeiro, cinco bairros, em diversas regiões concentraram 57,26% do total negociado em Porto Alegre. São eles Praia de Belas (25,87%), Petrópolis (13,08%), Jardim Europa (8,43%), Centro Histórico (4,94%) e Menino Deus (4,94%).
Quanto ao estágio de obra, a pesquisa do Sinduscon/RS e a Órulo apurou que, em janeiro, 35,6% dos imóveis negociados estavam na planta; 19,94%, em obra, e 44,80%, concluídos.
Por fim, de acordo com o levantamento, o volume em ofertas em 31 de Janeiro de 2020 era de 5.589 unidades novas distribuídas em 359 empreendimentos.
Os resultados de dois indicadores – o Barômetro Coincidente e o Antecedente da Economia Global – apontaram em março que a epidemia de coronavírus já impactou a economia mundial.
Os indicadores compõem Barômetro Econômico Global, divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique, na Suíça. Os dois recuaram aos menores níveis desde 2009 e mostram que a propagação da epidemia não ultrapassou a região asiática, conforme os dados coletados em fevereiro.
A queda do Barômetro Global Coincidente atingiu 14,4 pontos, passando de 92,4 pontos para 78,0 pontos. Com isso, ficou bem abaixo da média histórica de 100 pontos.
De acordo com o Ibre, as variáveis que compõem o indicador regional da região Ásia, Pacífico e África, contribuíram para o recuo, ao contrário das que compõem as regiões da Europa e do Hemisfério Ocidental (América do Norte, América Latina e Caribe), que, apesar de tímidas, tiveram desempenho positiva para o resultado.
A edição destacou ainda que o resultado do Barômetro Coincidente sugere que “a economia global já sofreu danos expressivos”, ainda que a maioria das variáveis ainda não tenham captado a disseminação da epidemia para fora da região asiática.
A análise dos indicadores identificou ainda que a maior contribuição para a queda veio da Indústria, seguida pelo conjunto de variáveis de desenvolvimento econômico geral, e pelo comércio, incluindo varejo e atacado, variáveis que refletem a evolução das economias em nível mais agregado. Já os setores de Construção e de Serviços registraram pequena queda em março.
Projeção
No Barômetro Global Antecedente, a queda foi um pouco menor em relação ao Coincidente e alcançou 10,4 pontos. Com isso, saiu de 97,6 pontos em fevereiro para 87,2 pontos em março. O resultado ocorreu após o indicador registrar alta nos dois meses anteriores. O Barômetro Antecedente costuma antecipar os ciclos econômicos de três a seis meses.
Neste caso, as regiões da Europa e Hemisfério Ocidental contribuíram de forma ligeiramente positiva para o resultado, diferente das variáveis da região Ásia, Pacífico e África, que deram maior contribuição negativa.
A Indústria e as variáveis do desenvolvimento econômico geral, também influenciaram o declínio. As contribuições das variáveis do comércio varejista e atacadista ficaram um pouco abaixo do mês anterior e as contribuições da construção e do setor de serviços praticamente não se alteraram.
Barômetros globais
O IBRE informou que os barômetros econômicos globais são um sistema de indicadores que permite a análise do desenvolvimento econômico global. Entre os dois indicadores que os compõem, o Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica, enquanto o Barômetro Antecedente projeta um sinal cíclico de cerca de seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais.
Para a elaboração dos dois barômetros são considerados os resultados de pesquisas de tendências econômicas realizadas em mais de 50 países. “O objetivo é alcançar a cobertura global mais ampla possível. As vantagens das pesquisas de tendências econômicas são que seus resultados geralmente estão disponíveis rapidamente e não são substancialmente revisados após a primeira publicação”, observou a FGV.
Segundo o IBRE, o Barômetro Coincidente inclui mais de 1.000 séries temporais diferentes e o Barômetro Antecedente compreende mais de 600 séries temporais.
A série de referência usada é a taxa de crescimento anual do produto interno bruto (PIB) global, em que os PIBs nacionais individuais são agregados à paridade do poder de compra para formar o PIB Global.
Uma série temporal só é incluída em um barômetro se mostrar correlação suficientemente alta e sincronização ou avanço adequado com a série de referência. Os dois barômetros são calculados uma vez por mês e serão publicados em torno do dia 10.
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (10), abertura de consulta pública da proposta de redução no valor das bandeiras tarifárias para 2020. Pela proposta, a maior redução seria na bandeira vermelha patamar 1, de 22%. O texto ficará aberto a contribuições de 12 de março a 27 de abril.
A proposta em consulta altera os valores a partir de 1º de junho: a bandeira amarela passa de 1,343 para R$ 1,306 a cada 100kWh (redução de 3%); a vermelha patamar 1, de R$ 4,169 para R$ 3,240 a cada 100kWh consumidos (redução de 22%); e a vermelha patamar, de R$ 6,243 para R$ 5,264 a cada 100 kWh (redução de 16%).Os valores, pagos por todos os consumidores via taxa adicional na conta de luz, são atualizados anualmente pelo órgão regulador.
Criado em 2015, as bandeiras são acionadas de acordo com as condições para geração de energia elétrica. Os reajustes levam em conta a estimativa de mercado, custos do setor e valores da comercialização da energia, por exemplo.
Donos de pequenos negócios devem conhecer bem o perfil do seu potencial cliente
O início de um novo ano é um bom momento para se planejar e construir estratégias que podem fazer a diferença no sucesso do seu negócio. A prospecção de novos clientes, por exemplo, deve fazer parte da rotina da empresa e, se bem planejada, é capaz de gerar resultados positivos ao longo do ano.
Os donos de pequenos negócios devem ficar atentos às oportunidades de vendas que aparecem no começo do ano e aproveitá-las para fidelizar novos clientes. Para isso, o empreendedor deve se manter atualizado sobre o mercado em que atua e não deixar de acompanhar as tendências. Também é importante conhecer bem o perfil do seu consumidor para atrair o público certo para o negócio.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) listou cinco dicas para ajudá-lo a encontrar mais pessoas interessadas em adquirir seus produtos e serviços.
Aproveite o clima de renovação
O começo do ano traz um espírito de renovação, com muitas pessoas estabelecendo metas e propondo mudanças de hábitos e comportamentos. Mostre os benefícios dos seus produtos ou serviços que são voltados para a melhoria da vida das pessoas, principalmente em segmentos como educação, academia e alimentação. Na hora de se comunicar com seu potencial cliente, estabeleça uma ligação entre o propósito do seu produto ou serviço e os desejos dele.
Mantenha a saúde do seu caixa
Essa parte do ano costuma ser de muitas obrigações financeiras para os consumidores (IPVA, IPTU, escola dos filhos etc.). É preciso se preparar para negociar preços e dar descontos que ajudem a girar o seu estoque mais rápido. Além disso, sempre que possível, faça compras com prazo maior para ter mais tempo para a venda e priorize o giro de caixa. Tenha em mente que o importante é manter a saúde do seu caixa.
Monte um calendário anual e fique atento às datas comemorativas
O planejamento é fundamental para qualquer negócio. Se você ainda não montou um calendário de ações para o ano, faça pelo menos uma previsão para os próximos seis meses. A ideia é prever as principais ações, em especial as datas comemorativas relevantes para o seu negócio. No segmento do comércio, geralmente há uma leve queda no movimento próximo a grandes feriados. Nesse contexto particular, as ações devem ser voltadas para aqueles que não vão viajar para os destinos turísticos mais procurados.
Tenha presença digital
A internet faz parte de qualquer estratégia para alcançar clientes, mesmo para quem tem apenas um ponto comercial físico. É preciso escolher quais canais serão utilizados para promover o seu negócio e pensar em conteúdos atrativos, por meio de um blog, e-mail marketing e até mesmo aplicativos de mensagens, como WhatsApp. Existem diversas ferramentas disponíveis no meio digital e muitas delas são gratuitas.
Conheça bem o seu potencial cliente e estruture um bom relacionamento
Para atrair novos clientes, é imprescindível conhecer bem o seu público-alvo. Elabore a sua persona (representação fictícia do cliente ideal do negócio, a partir de dados reais sobre comportamento e características demográficas dos clientes) e acompanhe as novidades da concorrência para ter uma comunicação mais efetiva com quem realmente tem interesse no seu produto ou serviço. Não se esqueça de que ter uma boa comunicação e relacionamento com seus clientes gera mais confiança, aumentando a credibilidade do seu empreendimento e as chances de fazer novos negócios. Para estruturar um bom relacionamento com seu público-alvo, você pode usar ferramentas de automatização de contato com o cliente, conhecidas como Customer Relationship Management (CRM). Também pode realizar pesquisas dentro da empresa ou na internet para captar informações que ajudem a atrair o potencial consumidor para o seu negócio.
Rosanna Tarcitano tem alma empreendedora. Criar negócios, abrir nichos de comércio ou estar à frente de alguma iniciativa inovadora sempre foi o que moveu a jornalista. Já foi consultora de moda e estilo, promotora de eventos e hoje é uma respeitada empresária que atua no desenvolvimento e promoção de queijos artesanais. Para ela, ser dona do seu próprio negócio é importante como realização profissional e garantia do seu sustento.
A empresária está entre os 24 milhões de mulheres que empreendem no Brasil. Elas ainda respondem por 48% dos empreendimentos iniciais, isto é, com menos de 42 meses de existência. Os dados são de um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançado em novembro de 2019, que também revelou que elas não só são tão presentes no mercado quanto os homens (34%), como também são mais preparadas. Na média, as mulheres donas de negócio são 16% mais escolarizadas.
O estudo se integra com dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita em 2018 e que mostra que o Brasil registrou a sétima maior participação feminina entre os empreendedores iniciais, ou seja, aqueles com negócios de até três anos e meio de atividade, em 49 países estudados.
Se, por um lado, a pesquisa indica brasileiras empenhadas em viver do próprio negócio, por outro, revela que, apesar de representarem quase metade do número de empreendedores no Brasil, as mulheres têm imensas dificuldades de manter suas empresas. Isso porque, além das dificuldades enfrentadas por todo empresário, elas encaram os obstáculos da “dupla jornada”, dividindo seu tempo entre trabalho e afazeres domésticos.
“Existe a ideia de que é a mulher que deve se responsabilizar pelo cuidado com as tarefas da casa, dos filhos e idosos”, explica Renata Malheiros, especialista em cultura empreendedora do Sebrae. Segundo ela, essa condição faz com que as mulheres escolham atividades muito mais voltadas às necessidades que às oportunidades. Não por acaso, 25% daquelas que empreendem trabalham em casa, proporção significativamente maior que dos homens (6%).
Renata diz que essa condição explica, em parte, por que, apesar de serem mais escolarizadas, elas ganham 22% menos que eles. “As empreendedoras vão procurar por segmentos que possam ser tocados em ambientes domésticos, como alimentos, moda e beleza, geralmente mais mal remunerados que outros”, continua. A especialista também fala das chamadas crenças limitantes, que predeterminam papéis para mulheres e homens no universo do trabalho. “É comum as mulheres enfrentarem barreiras meramente culturais, como desconfiança de competência ou de autonomia”, diz.
Rosanna sabe o que é isso. Ao negociar produtos para fazer a revenda ou distribuição, já percebeu que, muitas vezes, seu prazo é inferior ao dos concorrentes. “É nítida essa incredulidade com uma negociadora mulher”, diz. “Não é algo explícito, mas existe uma cultura de confiar mais em um homem ou mesmo em uma mulher que tenha um homem como sócio”.
A boa notícia é que, à medida que cresce o número de empreendedoras, aumenta as iniciativas para reforçar a atividade empresarial feminina. Segundo Renata, são muitos os projetos que incentivam e orientam as empresárias. O programa Sebrae Delas, por exemplo, está presente em 12 estados, acelerando empresas e aumentando a probabilidade de sucesso de ideias. Grupos como a Rede Mulher Empreendedora trabalham com o propósito de empoderar as empresárias, garantindo independência financeira e de decisão sobre seus negócios. “São movimentos que aos poucos vão abrindo novas possibilidades e investimentos”, diz.
E para quem pensa que essas questões têm a ver com discussões meramente de gênero, Renata lembra que essa é uma pauta de desenvolvimento econômico. “Viabilizar e otimizar negócios, sejam eles de homens ou mulheres, sempre será uma forma de gerar riqueza e renda”.
Declarar o IR é mais fácil do que parece. Melhor: ainda existem formas de aumentar a restituição!
Começou nesta segunda-feira, 2 de março, o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2020. Até 30 de abril, todos os contribuintes que tiveram rendimento superior a R$ 28.559,70 durante todo o ano de 2019 (ou aproximadamente R$ 2.379,98/mês) precisam fazer a declaração do IR. Também estão inclusos aqueles que obtiveram lucro por meio da venda de bens ou que realizaram operações financeiras na bolsa de valores.
Nessa época, encontramos dois perfis de contribuintes: o primeiro, que deixa a declaração do IR para a última hora e acaba aumentando os riscos de cometer erros e cair na malha fina; e aquele que opta por declarar o IR já nos primeiros dias, para receber a restituição nos primeiros lotes.
Independentemente do seu perfil, saiba que é possível aumentar a restituição do Imposto de Renda, basta declarar da maneira certa. Saiba mais:
O que é a restituição do Imposto de Renda?
A maior parte das pessoas que se encaixa na faixa de rendimento que torna a declaração do IR obrigatória já tem o imposto descontado na folha de pagamento. É o chamado IRRF ou Imposto de Renda Retido na Fonte. Há também aqueles em que o imposto é pago pelo próprio contribuinte. Em alguns casos, a Receita Federal precisa devolver o excedente. Ou seja, restituir o que foi pago além do necessário.
Antes disso, porém, é necessário descontar do valor pago como imposto as despesas que, por deveres constitucionais, seriam obrigação do governo, como educação e saúde. Essas são as chamadas despesas dedutíveis. Elas são importantes para que o contribuinte decida qual dos modelos de declaração do IR é o mais adequado para o seu perfil, o simplificado ou o completo. Para deduzir esses gastos, no entanto, é importante que os comprovantes dos gastos, como recibos, sejam guardados durante todo o ano.
Declaração do Imposto de Renda: devo fazer simplificada ou completa?
Se você é responsável por muitas despesas dedutíveis, como educação própria, escola particular dos filhos, planos de saúde para toda a família e planos de previdência privada, avalie a possibilidade de optar pela declaração completa. Essa é uma forma de aumentar a restituição do Imposto de Renda. Se você não julgar essas despesas tão numerosas, é provável que a declaração simples seja a mais adequada.
Se, assim como milhões de outros brasileiros, você não tiver certeza sobre qual modelo escolher, o programa da Receita Federal para a declaração do IR permite a simulação para as duas opções. Assim, basta preencher as informações de renda e despesas nos dois modelos e optar por aquela que ofereça um valor de imposto menor a ser pago ou uma restituição maior.
Como aumentar a restituição do Imposto de Renda?
Guarde todos os recibos: durante todo o ano, organize-se para guardar os recibos de todos os serviços contratados nas áreas das despesas que podem ser deduzidas do IR. Na hora da declaração completa, você vai precisar desses documentos, então, é muito importante que eles sejam solicitados aos prestadores de serviços no pagamento;
Atenção especial aos serviços de saúde: como o atendimento de saúde seria uma obrigação do Estado, o gasto nessa área pode ser deduzido do Imposto de Renda. Assim, lembre-se de solicitar recibos de todos os serviços que utilizar: exames clínicos, consultas particulares e consultas ao dentista, por exemplo, entram nessa conta. Tratamentos estéticos, procedimentos sem indicação médica ou sem recibo do hospital não podem ser deduzidos;
Despesas com dependentes: se você é responsável pelos gastos com dependentes, como filhos, pais e avós, essas despesas também podem ser deduzidas da sua declaração e aumentar a restituição do Imposto de Renda;
Previdência privada: quem faz plano de previdêcia privada pode abater até 12% de todo o rendimento anual tributável;
Taxas cobradas em investimentos: algumas taxas de corretagem de seus investimentos podem ser deduzidas. Fique atento!
Doações: se você ajuda instituições beneficentes, pode solicitar os recibos mensais e deduzir até 8% do valor doado;
Preste atenção aos prazos: embora seja um período longo para a declaração (60 dias) e o processo seja razoavelmente simples, todos os anos milhares de pessoas têm problemas com o Imposto de Renda. Se você não tem pressa para receber a restituição, não precisa declarar logo nos primeiros dias. Mas deixar para a última hora, nunca foi e certamente continua não sendo uma boa ideia – o sistema costuma ficar congestionado e isso pode acarretar na não entrega da declaração, deixando você no prejuízo com a multa (mínimo de R$ 165 e/ou de 1% limitado a 20% sobre o imposto a pagar);
Muito cuidado com os detalhes: outros milhares de brasileiros caem na malha fina da Receita Federal todos os anos por erro nos valores declarados. Ou seja, a Receita encontra inconsistências nos dados e valores declarados. Isso não significa, necessariamente, que o contribuinte agiu de má-fé. Mas para que não haja dúvidas, faça a declaração com o máximo de atenção nos números digitados ou busque ajuda de um profissional contábil de confiança, certo?
Siga essas dicas, evite dores de cabeça e aumente a restituição do Imposto de Renda!
Os brasileiros têm um encontro marcado com o Imposto de Renda nos meses de março e abril. E a cada ano tem novidades e também mudanças sobre o preenchimento de dados e envio. Em 2020, não é diferente e, por isso, o Jornal do Comércio entrou com tudo para ajudar quem precisa declarar a fazer tudo direitinho.O projeto #minutoIR quer ajudar você a domar o leão. Há vantagens em fazer isso: este ano quem fizer mais cedo a declaração pode receber a restituição mais cedo. Também há possibilidade de doar a fundos destinados a projetos de idosos na hora de declarar. É muita coisa para ficar atento, e o #minutoIR vai a cada programa trazer um tema.
Conheça o projeto #minutoIR
Toda a semana um novo programa em vídeo entra no ar. A repórter Roberta Mello comanda as dicas. As informações serão apresentadas de forma didática e em linguagem que ajude quem tem de declarar. Também está aberto o canal de envio de dúvidas e sugestões, é só marcar #minutoIR.
Mais da metade dos que viraram o ano endividados (51%) apontaram como principal motivo os altos preços dos produtos, que dificultaram a tarefa de liquidar as contas
Embora a situação da economia brasileira tenha se mostrado mais sólida no último trimestre do ano passado, três em cada 10 brasileiros (28%) deram adeus a 2019 no vermelho, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Ainda assim, o cenário é positivo em comparação com o ano anterior: em março de 2018, a taxa de consumidores que não conseguiram pagar todas as contas chegou a 41%. Em 2019, 40% dos consumidores conseguiram ficar no zero a zero, ou seja, tiveram dinheiro apenas para pagar as contas, sem sobras, e apenas 18% ficaram no azul.
“As pessoas têm a falsa sensação de que viver no zero a zero é saudável em termos de finanças pessoais. Mas vale lembrar que viver dentro do padrão de vida equivale a gastar sempre menos do que se ganha. Assim, é possível construir uma reserva financeira de forma a cobrir eventuais gastos imprevistos”, destaca a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Mais da metade dos que viraram o ano no vermelho (51%) apontaram como principal motivo os altos preços dos produtos, que dificultaram a tarefa de liquidar as contas – justificativa que figura no topo do ranking desde o início da série histórica, em janeiro de 2018, ainda que os dados oficiais tenham indicado uma tendência de recuo da inflação ao longo dos meses. Também foram citados como obstáculos à missão de honrar os compromissos financeiros a queda da renda (23%) e a perda do emprego (21%).
Para evitar fechar 2020 na mesma situação do ano anterior, 39% dos brasileiros querem diminuir o nível de gastos, que envolvem desde despesas básicas como supermercado, água, luz e telefone, até itens considerados supérfluos, como lazer e vestuário. Esse desejo é impulsionado principalmente pelos preços elevados (46%), pela tentativa de economizar (28%) e pelo desemprego (25%). Enquanto isso, 41% dos consumidores pretende manter o mesmo nível de gastos dos meses anteriores, enquanto 13% acredita que vai elevá-lo, principalmente em decorrência do aumento do preço dos produtos e serviços (68%).
O IBGE lança nesta quinta-feira (5) dois processos seletivos para contratação de profissionais temporários que atuarão no Censo Demográfico. No Rio Grande do Sul, o número de vagas chega a 12.899 e em todo o Brasil serão contratadas mais de 208 mil pessoas.Um dos processos seletivos é para contratar os recenseadores, que realizarão as entrevistas em todos os domicílios do Estado.
Serão mais de 11 mil recenseadores, com vagas em todos os 497 municípios gaúchos. O nível de escolaridade exigido é Ensino Fundamental completo e os recenseadores serão remunerados por produtividade.A outra seleção é para agentes censitários municipais (ACMs) e agentes censitários supervisores (ACSs), com escolaridade exigida de Ensino Médio completo.
As remunerações dessas duas funções são de R$ 2.100 para ACM e R$ 1.700 para ACS. Para estes postos, há 1.744 vagas no Rio Grande do Sul, distribuídas em centenas de cidades gaúchas.Os ACMs serão responsáveis pela coordenação da coleta do Censo 2020 em cada município, enquanto os ACSs vão supervisionar o trabalho dos recenseadores. Essas duas funções estão no mesmo processo seletivo. Os melhores colocados em cada município ocuparão a vaga de agente censitário municipal.
Os demais serão agentes supervisores.As vagas são temporárias e os contratos terão duração prevista de três meses, podendo ser renovados de acordo com as necessidades do IBGE e a disponibilidade orçamentária. Os profissionais contratados temporariamente pelo IBGE também terão direito a férias e 13º salários proporcionais, de acordo com a legislação em vigor e conforme o estabelecido pelo edital, que pode ser conferido no site da Cebraspe (www.cebraspe.org.br).
Provas serão realizadas em todos os municípios onde houver vagas
Para ambas as funções dos processos seletivos, as provas serão realizadas em todos os municípios onde houver vagas. Os exames para ACM/ACS serão em 17/5 e para recenseadores em 24/5. A taxa de inscrição é de R$ 35,80 para ACM/ACS e de R$ 23,61 para recenseador. As inscrições estão abertas no site da Cebraspe e se estendem até o dia 24 de março.
Os candidatos a recenseador farão prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, com 10 questões de Língua Portuguesa, 10 de Matemática, 5 sobre Ética no Serviço Público e 25 de Conhecimentos Técnicos.Os candidatos a ACM/ACS farão prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório, com 10 questões de Língua Portuguesa, 10 de Raciocínio Lógico Quantitativo, 5 de Ética no Serviço Público, 15 de Noções de Administração/Situações Gerenciais e 20 de Conhecimentos Técnicos. Toda a documentação referente ao conteúdo programático estão no edital.
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