Inflação para famílias com renda mais baixa cai 0,02% em fevereiro

Inflação para famílias com renda mais baixa cai 0,02% em fevereiro

O índice de Preços ao Consumidor – C1 (IPC-C1) caiu 0,02% em fevereiro, ficando em 0,53 ponto percentual. Em janeiro, o índice medido em famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos foi de 0,55%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPC-C1 registrou variação de 4,06%. Os resultados foram divulgados hoje (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Das oito categorias medidas pela FGV, apenas vestuário teve alta em fevereiro: de -0,24% em janeiro para 0,32%.

O grupo habitação caiu de 0,37% para -0,54%; educação, leitura e recreação, de 2,48% para -0,32%; transportes, de 0,50% para -0,03%; alimentação, de 0,83% para 0,51%; saúde e cuidados pessoais, de 0,29% para 0,26%; comunicação, de 0,15% para 0,11%; e despesas diversas, de 0,16% para 0,15%.

Fonte: Época Negócios

75% da população acha importante a abertura do comércio aos domingos, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

75% da população acha importante a abertura do comércio aos domingos, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

69% acreditam que se todos os estabelecimentos comerciais funcionassem aos domingos nos mesmos horários que abrem de segunda a sexta, aumentaria o número de vagas de emprego no mercado

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revela que 75% dos brasileiros acham importante abrir as lojas de rua, shoppings e supermercados aos domingos e feriados, sendo que 45% consideram que deveriam ser abertas em horário reduzido e 29% em horário normal de funcionamento.

O governo lançou em novembro de 2019 a Medida Provisória 905, que criou o Programa Verde e Amarelo, que altera a legislação trabalhista e que possibilita, entre outras medidas, a ampliação da possibilidade do trabalho aos domingos e feriados para todas as categorias. A MP foi prorrogada e deverá ser votada até abril de 2020.

Apesar de a permissão de trabalho nesses dias já estar prevista em lei específica, o setor de comércio dependia de convenções coletivas e legislação municipal para colocar seus funcionários para trabalhar em domingos e feriados.

Para o presidente da CNDL, a aprovação da medida é fundamental para o crescimento das vendas, para o aquecimento da economia e para a geração de empregos.

“Essa é uma luta antiga do setor de comércio, que trará importantes conquistas para o Brasil. Permite ao setor otimizar a mão de obra para atender às demandas em horários de mais movimento e dias que o consumo pode aumentar, como o domingo. Além, disso, mais dias de trabalho significa a geração de mais empregos. Estudos mostram que o domingo já o segundo dia de mais vendas nos shoppings, por exemplo. Os consumidores precisam contar com o comércio aberto durante os finais de semana”, destaca Costa.

Maioria dos consumidores acredita que abertura do comércio aos domingos e feriados aumentaria vagas de empregos

O desemprego no país, que chegou a atingir 12,4 milhões de brasileiros no ano passado, é um dos principais argumentos do governo e dos empresários que defendem a ampliação dos dias e horários de abertura do comércio.

Para 69% dos entrevistados, se todos os estabelecimentos comerciais funcionassem aos domingos nos mesmos horários que abrem de segunda a sexta, aumentaria o número de vagas de emprego no mercado, sendo que 43% acreditam que aumentariam as vagas de emprego em shoppings, 42% em lojas de rua e 39% em supermercados.

“O fechamento do comércio, principalmente em determinados feriados, representa enorme prejuízo, o que, de forma direta ou indireta, prejudica os empregados. Quando o comércio deixa de vender, também deixa de investir e de contratar. Essa consequência não é boa nem para o comércio e nem para os trabalhadores”, afirma o presidente da CNDL.

58% aceitariam vaga de emprego se tivesse que sempre trabalhar aos domingos

A liberação do trabalho aos domingos é uma das bandeiras do Poder Executivo. E a medida parece atentar a uma nova realidade econômica e social. De acordo com a pesquisa, a maioria dos entrevistados afirmou que aceitaria uma vaga de trabalho que tivesse que sempre trabalhar aos domingos (58%), sendo a folga de descanso durante a semana, enquanto 27% não aceitariam.

39% dos consumidores costumam fazer compras aos domingos e feriados. A abertura do comércio aos domingos e feriados favorece não somente as vendas, mas também ajuda aquela parcela da população que trabalha durante a semana e muitas vezes só conta com os domingos para fazer suas compras em supermercados, lojas de rua e shoppings. De acordo com a pesquisa, 39% dos entrevistados costumam fazer compras aos domingos e feriados. Outros 39% compram apenas às vezes e 18% não têm esse costume.

Fonte: SPC BRASIL

Expectativa de corte de juros impulsiona dólar contra real pelo 10° pregão consecutivo

Expectativa de corte de juros impulsiona dólar contra real pelo 10° pregão consecutivo

O dólar subia contra o real nesta terça-feira mesmo depois de ensaiar queda no início das negociações, com a expectativa de corte de juros pelo Banco Central brasileiro pressionando a divisa brasileira num momento em que os mercados buscam sinais de ações internacionais para combater o impacto econômico do coronavírus.

Às 10:12, o dólar avançava 0,31%, a 4,5006 reais na venda. O dólar futuro tinha ganho de 0,58%, a 4,5085 reais.

Este é o décimo pregão de alta do dólar, que, na última sessão, fechou com ganho de 0,13%, a 4,4868 reais na venda, máxima histórica nominal para encerramento. O dólar renovou seu pico histórico para fechamento em todas as últimas oito sessões.

Mais uma vez, os investidores estavam atentos ao noticiário sobre o vírus chinês que já se espalhou para mais de 60 países, levantando temores de uma nova recessão global e pressionando bancos centrais e ministros das Finanças de todo o mundo a agir contra os efeitos econômicos da doença.

Nesta terça-feira, ministros do G7 realizaram uma reunião por telefone para discutir o combate ao impacto do coronavírus, enquanto o Banco Central da Austrália foi o primeiro a cortar juros como forma de apoiar a economia.

Em meio ao avanço rápido do vírus, a expectativa é de que esse movimento de redução do custo dos empréstimos se espalhe pelo mundo, inclusive para o Brasil.

“O real, pelo fato de haver um aumento das apostas de que o Banco Central voltará a cortar juros, tem ficado mais vulnerável em relação ao dólar”, explicou Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho.

“Se o Federal Reserve cortar juros e o Banco Central esperar para agir, o real pode ter espaço para alguma recuperação, mas, se o BC reduzir aqui também, isso vai empurrar o dólar para cima”, afirmou.

Os sucessivos cortes da Selic recentemente reduziram a diferença entre as taxas pagas pelos títulos brasileiros e os papéis norte-americanos –considerados os mais seguros do mundo. Assim, o investidor estrangeiro tem tido menos estímulo para aplicar na renda fixa local, o que prejudica o fluxo cambial e joga contra melhora na oferta de dólar no país.

No exterior, a divisa norte-americana ganhava contra alguns dos principais pares emergentes do real, como peso mexicano e rand sul-africano, enquanto subia 0,2% ante uma cesta das seis principais moedas.

Neste pregão, o Banco Central ofertará até 13 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, para rolagem de contratos já existentes.

Fonte: Época Negócios

Bloqueou o aceso ao sistema do SPC?

Bloqueou o aceso ao sistema do SPC?

Agora todos os associados já podem desbloquear seus operadores na própria tela do sistema do SPC BRASIL. Este sistema não estava liberado anteriormente pela segurança no acesso.

Portanto, quando houver o bloquei por excesso de tentativas, basta clicar no link “Operador Bloqueado” basta seguir os passos como mostra na figura abaixo.

Seguindo esses passos o operador será desbloqueado automaticamente pelo sistema, liberando para as consultas e registros.

O mesmo acontece quando o operador esquece sua senha, clique em “Esqueceu sua senha” e o sistema irá solicitar a palavra secreta e redireciona para uma página para nova senha.

Persistindo as dúvidas ligue para nosso atendimento (54) 3286-4617.

Para auxiliar folião que perdeu documentos, SPC Brasil libera monitoramento gratuito de CPF no Carnaval

Para auxiliar folião que perdeu documentos, SPC Brasil libera monitoramento gratuito de CPF no Carnaval

Consumidores que tiveram documento furtado ou perdido poderão monitorar a movimentação do seu CPF de forma gratuita por 30 dias para evitar ações de golpistas.

O Carnaval é um período de festa, mas também requer cuidados. A aglomeração em espaços públicos e o aumento dos níveis de consumo podem favorecer a ação de criminosos, que tentam tirar vantagem de consumidores distraídos em meio à multidão. Para garantir que o consumidor curta a folia sem preocupações, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) liberou o monitoramento gratuito de CPF neste Carnaval.

Consumidores que foram vítimas de furtos ou que tiveram documentos pessoais extraviados poderão contratar o ‘SPC Avisa’ e acompanhar, gratuitamente, por 30 dias, toda movimentação em seu CPF. Consumidores que não foram vítimas também podem contar com o serviço gratuito, caso queiram experimentar.

Com o ‘SPC Avisa’, o consumidor é avisado por e-mail, em até 24 horas, sobre qualquer movimentação suspeita em seu documento, como consulta para a realização de compras a prazo, verificação de nome restrito, inclusão de registros de inadimplência, alteração de dados cadastrais, entre outros.

“Em feriados prolongados é comum haver aumento nas estatísticas de golpes, perda de documentos, assaltos e furtos. O Carnaval, por exemplo, deixa as pessoas mais distraídas e expostas, seja por comemorarem nas ruas, seja por frequentarem locais com grandes aglomerações”, afirma o gerente de produtos do SPC Brasil, Michel Félix.

Ter compras indevidas feitas em seu nome, perder tempo ao tentar regularizar a situação na polícia, bancos ou lojas e ficar com o ‘nome sujo’ e impedido de fazer compras a crédito são algumas das dores de cabeça mais comuns para quem perde documentos, como o CPF.

“Ninguém está totalmente livre de passar por situações de golpe, furtos ou roubos, ainda mais durante eventos de massa como o carnaval. Ainda assim, é possível diminuir as chances de algo sair errado. As dicas mais básicas são andar apenas com cópias autenticadas dos documentos pessoais, evitar bolsas e mochilas e deixar o cartão de crédito ou débito sempre bem guardado, longe da vista de terceiros. Além disso, deixar anotado o número do serviço de atendimento da operadora do cartão facilita em casos de furtos, assim o bloqueio é solicitado o mais rápido possível”, orienta Félix.

Para contratar o monitoramento grátis por 30 dias do documento, o consumidor deve acessar a página clique aqui.

Fonte: SPC BRASIL

Setor de máquinas e equipamentos tem queda na receita de 3,6%

Setor de máquinas e equipamentos tem queda na receita de 3,6%

O setor de máquinas e equipamentos registrou queda de 3,6% na receita líquida de janeiro em comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo balanço divulgado, hoje (27), pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a receita ficou em R$ 7,9 bilhões no primeiro mês deste ano, uma retração de 9,4% na comparação com dezembro do ano passado. No acumulado de 12 meses há uma ligeira alta de 0,3%, com uma receita líquida de R$ 121,8 bilhões.

A queda foi influenciada pela diminuição das exportações, que tiveram uma redução de 26,6% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2019, ficando em US$ 554,6 milhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a retração é de 7,8%, com as vendas para o exterior totalizando US$ 9,3 bilhões.

De acordo com a Abimaq, as exportações vinham caindo devido a diversos fatores externos, como a recessão argentina e a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. Esse cenário ficou, segundo a associação, ainda mais complicado com o surto do novo coronavírus.

As vendas de máquinas para os Estados Unidos apresentaram queda de 44,8% em janeiro em comparação com o primeiro mês de 2019. Os norte-americanos representam 27,6% do mercado externo do setor. A América Latina, destino de 33,7% das vendas para o exterior, teve retração de 12,3% nas compras de janeiro. Enquanto as vendas para a Europa caíram 9,4%.

O nível de emprego no setor registrou alta de 0,9% em janeiro na comparação com dezembro de 2019, com 305,2 mil pessoas empregadas. Em 12 meses, o número representa um crescimento de 2,7%.

Fonte: Época Negócios

Juro médio do rotativo do cartão cai em janeiro, para 316,8% ao ano, diz BC

Juro médio do rotativo do cartão cai em janeiro, para 316,8% ao ano, diz BC

O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito caiu 2,0 ponto porcentual de dezembro para janeiro, informou nesta quinta-feira, 27, o Banco Central. Com isso, a taxa passou de 318,8% para 316,8% ao ano. O juro do rotativo é uma das taxas mais elevadas entre as avaliadas pelo BC.

Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 286,2% para 290,0% ao ano de dezembro para janeiro. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura.Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 339,6% para 333,1% ao ano.

O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado.No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 175,8% para 184,1% ao ano.

Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 64,5% para 66,2% de dezembro para janeiro. Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Revisões

O BC também divulgou nesta quinta uma revisão nas séries que tratam do saldo e das concessões registradas em operações à vista com o cartão de crédito – aquelas em que o cliente paga a fatura em dia e não chega a entrar no rotativo.

A autarquia ampliou a cobertura para recebimento de dados, abarcando instituições novas, como fintechs de cartão de crédito.Em janeiro, o saldo do cartão à vista somou R$ 212,275 bilhões. As concessões no mês foram de R$ 94,440 bilhões.

Fonte:  Época Negócios

40% dos consumidores utilizaram cartão de crédito de alguma fintech nos últimos 12 meses, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

40% dos consumidores utilizaram cartão de crédito de alguma fintech nos últimos 12 meses, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

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Isenção de taxas e menos burocracia estimulam a contratação dos serviços de plataformas digitais; 19% fizeram ao menos um empréstimo pessoal em bancos digitais no último ano e um terço já investe com plataformas digitais.

As fintechs, startups que oferecem serviços financeiros por meio de plataformas digitais, mudaram os hábitos dos consumidores brasileiros nos últimos anos. Um levantamento da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) feito em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) indica que 40% dos entrevistados utilizaram cartão de crédito de alguma fintech nos últimos 12 meses.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, o segredo do crescimento no uso dos cartões das fintechs está na qualidade da experiência e no fato dessas instituições atenderem a uma parcela da população que até então não encontrava amparo nas instituições financeiras tradicionais.

“As fintechs de cartões têm a vantagem da funcionalidade e fluidez dos aplicativos. Então, o atendimento ágil e transparente contrasta com a lentidão e a burocracia dos grandes bancos”, diz Costa. “Além disso, em um banco tradicional, muitas vezes os correntistas não conseguiam acesso ao crédito, já as fintechs oferecem esses serviços com mais facilidade”, explica o presidente.

Usuários preferem bancos digitais aos tradicionais. Pagamento de contas é o serviço mais utilizado 

De acordo com a pesquisa, 45% dos consumidores utilizaram ou vêm utilizando os serviços de algum banco digital nos últimos 12 meses, sobretudo para o pagamento de contas (16%), verificação de saldo ou extrato (14%), saque de dinheiro (11%), realização de pagamento com cartão de débito (11%) e transferência de dinheiro (11%).

O levantamento mostra que 84% dos clientes de bancos digitais também possuem conta em bancos tradicionais. Embora sejam clientes de fintechs, esses consumidores continuam utilizando serviços de bancos convencionais pela facilidade na obtenção de crédito pelo tempo de conta (38%) e a possibilidade de um atendimento presencial quando necessário (33%).

Quando comparados aos serviços das instituições tradicionais, os bancos digitais conquistaram a preferência de 55% dos entrevistados que utilizam ambos os serviços. Já 25% afirmam não ter preferência e apenas 20% preferem os bancos tradicionais.

“A concorrência entre os bancos tradicionais e as fintechs é boa para todos. As startups chegam com soluções criativas e customizadas, deixando os preços mais competitivos, enquanto empresas já estabelecidas agem para melhorar sua estrutura de produtos e serviços”, afirma o presidente da CNDL.

Um terço já conta com corretoras ou serviços de investimentos digitais. Facilidade, rapidez e praticidade são principais razões 

As fintechs romperam com a ideia de que investir é para poucos e de que para isso é necessário ter amplo conhecimento técnico. Ao permitir que os clientes façam aplicações com quantias menores e utilizando mecanismos cada vez mais simples, essas novas empresas democratizam as possibilidades de investimentos para o consumidor.

Exemplo dessa popularidade, é que 32% dos consumidores contrataram ao menos um tipo de serviços de investimento de fintechs nos últimos 12 meses. Entre as modalidades utilizadas, 30% contrataram serviços de corretoras de valores ou investimentos, outros 30% optaram pelas transações financeiras por meio de plataformas on-line de moeda digital e 18% contrataram serviços automatizados de gerenciamento de investimentos conhecidos como ‘robôs advisors’.

A pesquisa mostra que os principais motivos para investir por meio de uma fintech incluem a facilidade (45%), a rapidez para realizar transações (44%) e a praticidade de ter todas as informações quando é preciso (38%).

No entanto, essa mudança não implica no fim do relacionamento dos consumidores com os grandes bancos e outras instituições tradicionais, uma vez que 44% dos que aplicam com ajuda de fintechs também possuem investimentos em instituições tradicionais. Já 49% possuem investimentos somente nas fintechs.

19% fizeram ao menos um empréstimo pessoal em empresas exclusivamente digitais nos últimos 12 meses 

A dificuldade de conseguir crédito nas instituições bancárias tradicionais faz com que boa parte dos brasileiros não tenham acesso à empréstimos e financiamentos. As plataformas on-line miram nesse mercado potencial milhões de pessoas não atendidas pelos bancos no Brasil. De acordo com a pesquisa, um em cada cinco entrevistados (19%) fez ao menos um empréstimo pessoal em empresas exclusivamente digitais nos últimos 12 meses.

Considerando os que informaram a quantia, 21% pegaram emprestado até R$ 3 mil. Na maior parte das vezes, a motivação foi o pagamento de dívidas como outros empréstimos, cartão de crédito, prestações (35%), seguido pelo pagamento de contas fixas da casa, como aluguel, condomínio, luz, entre outros (23%) e a intenção de abrir o próprio negócio (19%). A pesquisa revela que 32% dos entrevistados tiveram que fornecer alguma garantia para a empresa do empréstimo contratado. Para 54% não foi necessário.

Dentre os que recorreram a uma fintech para obter empréstimo, 83% realizaram algum tipo de pesquisa de preços em empresas digitais ou tradicionais. Para a tomada de decisão foram consideradas, principalmente, as taxas cobradas (44%), o valor da parcela (34%) e o valor disponível para o empréstimo (34%). 

Fonte: SPC BRASIL

Inadimplência abre o ano com alta de 1,38%, a segunda menor variação para os meses de janeiro em uma década, mostram CNDL/SPC Brasil

Inadimplência abre o ano com alta de 1,38%, a segunda menor variação para os meses de janeiro em uma década, mostram CNDL/SPC Brasil

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Brasil tem 61,3 milhões de consumidores com restrição ao crédito. Inadimplência cai entre jovens e pessoas na faixa dos 30 anos, mas cresce entre idosos.


A inadimplência do consumidor segue bem-comportada neste início de ano. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o volume de consumidores com contas em atraso cresceu 1,38% em janeiro deste ano na comparação com igual período do ano passado. Apesar da alta, trata-se da segunda menor variação para os meses de janeiro em 10 anos de série histórica. Considerando esse período, apenas em janeiro de 2017 houve um crescimento tão fraco, quando a alta havia sido de 0,84%. Nos demais anos, os crescimentos foram sempre mais expressivos do que o verificado agora em 2020.

De modo geral, a estimativa é de que o país tenha fechado o mês de janeiro com aproximadamente 61,3 milhões de consumidores inscritos em cadastros de devedores e que, por conta disso, vêm enfrentando dificuldades para comprar a prazo, fazer financiamentos ou contratar empréstimos. A cifra equivale a pouco mais de 39% da população adulta do Brasil.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o avanço da inadimplência neste começo de ano não deve ser motivo de preocupação, pois os números seguem abaixo do patamar alcançado durante a crise. “Por ora, não há indícios de que haverá uma nova tendência de alta da inadimplência do consumidor nos moldes do que foi visto até recentemente. Pelo contrário, os dados econômicos têm se mostrado benéficos para a trajetória da inadimplência, em especial para a recuperação do mercado de trabalho, juros historicamente baixos e inflação controlada. Ainda que o cenário seja otimista, parte relevante das famílias tem lidado com dificuldades para quitar dívidas que já estavam em atraso, tanto é que há um estoque elevado de pessoas com contas sem pagar”, afirma Pellizzaro Junior.

Inadimplência cai entre os mais jovens, mas cresce entre os idosos


O indicador revela que os Estados da região Norte apresentaram o crescimento mais expressivo da inadimplência em janeiro, com alta de 5,48% na comparação anual. Depois aparecem o Centro-Oeste (2,95%), Sudeste (1,69%) e Sul (1,29%). Já a região Nordeste apresentou estabilidade (-0,05%) no volume de inadimplentes em janeiro.

De modo geral, o Sudeste possui aproximadamente 25,3 milhões de cidadãos com o nome em cadastro de devedores. O Nordeste tem 16,8 milhões de inadimplentes e o Sul, pouco mais de 8,2 milhões de pessoas nessa situação. O Norte conta com 5,9 milhões de consumidores com CPF restrito e o Centro-Oeste com 5,1 milhões.

No que diz respeito a faixa etária, observa-se que a inadimplência vem caindo entre os mais jovens, enquanto cresce nas populações mais velhas. Em janeiro, houve uma queda expressiva de -20,17% no volume de consumidores inadimplentes na faixa dos 18 aos 24 anos. A queda também foi constatada entre os que têm de 25 a 29 anos (-10,08%) e daqueles que estão na faixa dos 30 aos 39 anos (-1,76%).

Movimento contrário foi visto entre os de idade mais elevada: a alta mais expressiva ficou entre os idosos de 65 até 84 anos, que apresentaram aumento de 5,35% no volume de inadimplentes. 

Considerando as pessoas de 50 a 64 anos, houve uma alta de 3,44% na quantidade de inadimplentes e de 2,28% na faixa que vai dos 40 aos 49 anos. Mesmo com o crescimento, o avanço observado em janeiro deste ano é menor do que o observado no mesmo mês de 2019.

“Um dos fatores que impulsiona a inadimplência dos idosos é o empréstimo de nome. Com o desemprego elevado, em muitas famílias o idoso que recebe a aposentadoria é a única fonte de renda e a facilidade de acesso ao crédito consignado é uma razão que estimula o empréstimo de nome a terceiros”, afirma Pellizzaro Junior.

Fonte: SPC BRASIL

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Após nova regra do Banco Central, taxa de juros do cheque especial cai para 8,5% ao mês em janeiro

Após nova regra do Banco Central, taxa de juros do cheque especial cai para 8,5% ao mês em janeiro

A taxa de juros no cheque especial registrou queda de 82 pontos percentuais em janeiro, segundo divulgou o Banco Central (BC) nesta quinta-feira. Em janeiro, a taxa fechou em 165,6% ao ano contra 247,6% em dezembro de 2019. A taxa média mensal recuou de 10,9% em dezembro para 8,5% em janeiro.SAIBA MAIS

Segundo o BC, a redução refletiu uma medida tomada pela autoridade monetária que limitou a taxa mensal de juros do cheque especial a 8%. Apesar da queda, os juros nessa modalidade ainda ficaram acima do limite instituído pelo Banco Central.

A nova regra reduz o juro do cheque especial, mas permite que os bancos cobrem tarifa pelo limite disponível para clientes, mesmo que esta modalidade de crédito não seja usada.

Em janeiro de 2019, os juros médios do cheque especial praticados pelos bancos eram de 11,5%.

A taxa no cartão de crédito na modalidade de rotativo ficou em 316,8%, uma queda de dois pontos percentuais em comparação com dezembro de 2019, quando fechou em 318,8%. Em janeiro do ano passado, a taxa estava em 287,1%. O cliente entra no juros rotativo quando não paga o valor integral da fatura na data de vencimento.

Em janeiro, a taxa básica de juros, a Selic, estava em 4,5%. A Selic serve como um guia para que as instituições financeiras decidam os juros que serão cobrados em diferentes modalidades. No início de fevereiro, o Banco Central reduziu novamente a taxa para 4,25%, o menor patamar da história.

O spread bancário – diferença entre o custo do dinheiro que os bancos captam e o que é cobrado do cliente – pulou de 27,9% em dezembro de 2019 para 28,3% em janeiro deste ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a redução foi de 1,3 ponto percentual, de 29,6% para 28,3%.

O índice de inadimplência se manteve estável em 3%. A taxa é a mesma de janeiro do ano passado e significa um aumento de 0,1 ponto percentual em comparação com dezembro de 2019.

Fonte: Época Negócios