Bancos passam a cobrar dólar do dia da compra com cartão

Bancos passam a cobrar dólar do dia da compra com cartão

Medida começa valer a partir de 1º de março, conforme circular do BC.

A partir de março, compras feitas em moeda estrangeira com cartão de crédito devem vir na fatura com o valor equivalente em reais do dia em que foram realizadas. Os bancos podiam oferecer essa forma de cobrança se quisessem, mas a maioria das instituições preferia cobrar o valor referente à data do fechamento da fatura.

Com entrada em vigor da Circular nº 3918, os bancos serão obrigados a oferecer a opção de utilizar a taxa de câmbio do dia de cada gasto. Caso não queira optar por essa sistemática, o cliente poderá pagar com base na taxa de câmbio do dia de fechamento da fatura.

Quando anunciou a mudança na regra, em novembro de 2018, o Banco Central (BC) argumentou que a sistemática de pagamento pela data de fechamento da fatura deixa os clientes expostos a flutuações das taxas de conversão no período entre o dia do gasto e o pagamento. Isso porque a variação cambial ocorrida entre a data do gasto e o efetivo pagamento é atualmente ajustada na fatura do mês posterior, podendo gerar crédito ou débito para o cliente.

Assim um único gasto pode resultar em duas obrigações em momentos distintos. Com a nova regra, o cliente ficará sabendo já no dia seguinte quanto vai desembolsar em reais, eliminando a necessidade de eventual ajuste na fatura subsequente. O BC também destacou, na época, que apesar de ser possível oferecer aos clientes a taxa de câmbio do dia de cada gasto, a maioria dos bancos preferia o fechamento da fatura.

“A situação atual para a maioria dos clientes é de: dificuldade para prever o valor em reais a ser desembolsado no dia do pagamento da fatura; fatura sem uniformidade nas informações e de difícil compreensão; e reduzida possibilidade de comparação das taxas de conversão praticadas pelos emissores de cartão, o que desestimula a competição”, informou o BC em documento de exposição de motivos para a edição da circular com as novas regras.

A partir de 1º de março deste ano, cada fatura deve ter: a discriminação de cada gasto, com no mínimo sua data, a identificação da moeda estrangeira e o valor na referida moeda; o valor equivalente em dólar na data de cada gasto; a taxa de conversão do dólar para reais na data de cada gasto; e o valor em reais a ser pago pelo cliente.

Em outubro de 2019, o BC divulgou uma carta circular para detalhar como a medida deveria se aplicada. Para que o cliente possa ter informações sobre as melhores taxas de câmbio utilizadas pelos emissores no mercado, os bancos são obrigados a tornar disponível em todos os seus canais de atendimento ao cliente a taxa de conversão do dólar para reais utilizada no dia anterior referente aos gastos em moeda estrangeira de seus clientes; e publicar informações sobre o histórico das taxas de conversão.

Além de se atentarem às taxas de câmbio, os consumidores devem observar que as compras no exterior com cartão de crédito têm incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota de 6,38%.

Fonte: Época Negócios

Começam a valer medidas da Caixa para estimular construção civil

Começam a valer medidas da Caixa para estimular construção civil

A partir de hoje (17), as empresas podem contrair crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal com juros mais baixos. As novas regras foram anunciadas no último dia 12 pelo banco.

O banco reduziu as taxas das operações corrigidas pela Taxa Referencial (TR) e anunciou duas linhas de crédito para o setor da construção civil,  indexadas pela inflação ou pelo certificado de depósito interbancário (CDI).

Fonte: Época Negócios

Intenção de consumo das famílias sobe em fevereiro, diz CNC

Intenção de consumo das famílias sobe em fevereiro, diz CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 99,3 pontos em fevereiro de 2020.

De acordo com a entidade, é o maior nível desde abril de 2015, último mês em que o índice esteve no patamar de satisfação que é acima de 100 pontos. Ainda conforme a CNC, o resultado também é o melhor para um mês de fevereiro em cinco anos.

A CNC informou que após ajuste sazonal, a ICF registou elevação mensal de 1,2%, o que significa recuperação depois de duas quedas consecutivas. Na comparação anual a alta é de 0,8%.

Emprego

A pesquisa apontou também que grande parte dos entrevistados (39,1%) se sente mais segura em relação ao seu emprego atual. Esse patamar é o melhor desde abril de 2015, quando registrou 40%. O subíndice ficou em 119,9 pontos, que representam a melhor pontuação em fevereiro, entre os pesquisados. 38,1% das famílias fizeram avaliações positivas em relação à renda atual e alcançou 114,6 pontos, o que foi o melhor desempenho desde maio de 2015.

Consumo

Os indicadores de condições e perspectivas de consumo também melhoraram. O acesso ao crédito foi decisivo para esse desempenho positivo. 32,1% das famílias indicaram que comprar a prazo está mais fácil. Desde junho de 2015 não havia resultado tão favorável. No comparativo mensal, o item se destacou sendo o mais alto (+4,3%) e no anual registrou elevação de 6,7%, ficando no total com 95,4 pontos, o maior nível desde maio de 2015.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o desempenho do índice de fevereiro indica recuperação gradativa do consumo. Contribuíram, ainda, fatores econômicos, como a redução do desemprego e o aumento das contratações líquidas e inflação baixa. “Os brasileiros estão mais confiantes com a atividade econômica em 2020, aumentando, assim, sua intenção de consumir tanto no curto quanto no longo prazo”, disse.

A economista da CNC, responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, destacou que pela primeira vez, desde fevereiro do ano passado, a maior parte das famílias acredita que vai consumir mais no futuro.

Fonte: Época Negócios

Intenção de consumo em fevereiro sobe a maior nível desde abril de 2015, diz CNC

Intenção de consumo em fevereiro sobe a maior nível desde abril de 2015, diz CNC

Os brasileiros ficaram mais propensos às compras em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,2% em relação a janeiro, após duas quedas consecutivas, alcançando 99,3 pontos, maior patamar desde abril de 2015.Na comparação com fevereiro de 2019, o ICF cresceu 0,8% em fevereiro deste ano. Apesar da melhora, o indicador permanece abaixo do patamar de satisfação, a zona acima de 100 pontos.

O desempenho mais recente do índice sinaliza uma recuperação gradual do consumo, baseada em fatores como a redução da taxa de desemprego e a inflação ainda comportada, avaliou a CNC.Na passagem de janeiro para fevereiro, houve melhora nos componentes referentes a emprego e renda. O item que avalia o emprego atual teve uma elevação de 0,8% em fevereiro ante janeiro, para 119,9 pontos, enquanto o componente perspectiva profissional subiu 0,3%, para 108,7 pontos.A avaliação sobre a renda atual teve um avanço de 1,6%, a 114,6 pontos, e o acesso ao crédito cresceu 4,3%, para 95,4 pontos.

O componente que estima o nível de consumo atual subiu 4,1%, para 76,6 pontos, enquanto a perspectiva de consumo avançou 3,1%, a 100,3 pontos.Já o item que avalia o momento para aquisição de bens de consumo duráveis teve uma queda de 5,4% em fevereiro, para 79,3 pontos.”A percepção de consumo dos brasileiros superou, pela primeira vez desde março de 2019, o nível de 100 pontos, evidenciando satisfação com as expectativas de consumir”, opinou a economista da CNC Catarina Carneiro da Silva, em nota oficial.

Fonte: Jornal do Comércio

INADIMPLÊNCIA DIMINUI E BRASILEIRO ENTRA EM 2020 COM MENOS DÍVIDAS

INADIMPLÊNCIA DIMINUI E BRASILEIRO ENTRA EM 2020 COM MENOS DÍVIDAS

A melhora gradual da conjuntura econômica, somada a algumas ações pontuais, como campanhas de renegociação de dívidas e a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), contribuiu para aliviar o bolso do brasileiro neste início de ano. De acordo com pesquisa sobre a inadimplência do brasileiro, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o volume de brasileiros com contas em atraso caiu pelo segundo mês seguido e encerrou o ano de 2019 com uma queda de 0,2% na comparação com o ano anterior. A título de comparação, em 2018, o indicador havia encerrado o ano com uma alta expressiva de 4,4% no número de inadimplentes.

A estimativa é que aproximadamente 61 milhões de brasileiros tenham começado o ano de 2020 com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência mais bem-comportada neste início de ano reflete um cenário de recuperação de crédito, impulsionado pelas campanhas de renegociação promovidas no fim do ano passado.

“A expectativa é que a inadimplência siga em queda pelos próximos meses, mas a passos lentos. A aceleração desse quadro passa pela continuidade da melhora econômica e, em especial, daquilo que toca diretamente o bolso do consumidor: emprego e renda. Mesmo com a inadimplência caindo aos poucos, as famílias ainda enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos em dia, tanto é que há um estoque elevado de pessoas com contas sem pagar”, explica Pellizzaro Junior.

RAIO X

  • Somando todas as pendências, cada consumidor inadimplente deve, em média, R$ 3.257,91.
  • Em dezembro, o recuo mais expressivo da inadimplência na comparação anual se deu nas dívidas com o setor de comunicação, que englobam contas de telefonia, internet e TV por assinatura: queda de 16,4%.
  • As dívidas bancárias, que levam em conta cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, caíram 1,9%.
  • As dívidas contraídas no comércio via crediário subiram 0,9%, enquanto as pendências básicas com água e luz cresceram 2,1%.

FAIXA ETÁRIA DA INADIMPLÊNCIA:

18 a 24 anos – queda de 21,0% na quantidade de inadimplentes

25 a 29 anos – queda de 11,2%

30 a 39 anos – queda de 3,2%

40 a 49 anos – alta de 0,8%

50 a 64 anos – alta de 1,8%

65 a 84 anos – alta de 3,7%

Fonte:  VAREJO SA

Prestação De Contas 34º Natal Luz

Prestação De Contas 34º Natal Luz
Trupe de Natal se apresentando em plena prestação de contas !!

Em um breve encontro, entre a Gramadotur e a comunidade, no auditório da Prefeitura na tarde do dia 11/02/2019, foram apresentados os números relativos ao evento Natal Luz 2019.

Muitas informações positivas foi captada pela pesquisa realizada pela UCS durante todos os eventos, onde esses dados serão de extrema importância para mensurar por onde andamos e para onde queremos ir com o turismo que o Natal Luz traz para Gramado e região. Entre os números podemos citar as palavras mais mencionadas pelos turistas, formando assim um reflexo de nossas ações: LINDO – 10,53%   /    MOBILIDADE RUIM – 8,03%    /    ALEGRIA –  6,93%, onde saindo de uma palavra LINDA para a parte negativa que é nossa mobilidade que a grande maioria dos turistas identificaram como péssima. É onde teremos que melhorar e muito para diminuir este percentual.

Os eventos realizados foram avaliados de forma bem positiva, pois concentrou em 80% das notas com conceito 10, são eles:

A Lenda do Bosque …………………..  nota 9,7%

A Magia de Noel ………………………  nota 9,6%

Illumination ……………………………  nota 9,6%

A decoração da cidade foi avaliada praticamente com nota máxima ficando em 9,8%. A preocupação da Gramadotur com relação a este item foi grande e por esse motivo o investimento foi maior que 2018. Felizmente agradou aos visitante e também aos moradores.

O Natal Luz, no apagar das luzes, obteve resultado bem positivo alcançando um valor de R$ 7,4 milhões. Deste resultado foram contabilizados entre despesas e investimentos, um montante de R$ 29.551.392,10 e com uma receita de R$ 36.909.754,53 com venda de ingressos, estacionamento, patrocínios e incentivos do Governo Federal com a Lei Rouanet.

Este superavit, será investido na manutenção da Gramadotur além de ampliar os eventos do 1º semestre de 2020. Além disso, auxilia entidades e ONGs como Mocovi que receberá R$ 135.000,00 que é destinado à manutenção dos pelotões da BM, Polícia Civil, Policia Rod. Estadual e Corpo de Bombeiros.

O Natal Luz de 2020/2021 já está agendado para abertura em 22/10/2020 e o término em 10/01/2021, até lá teremos muitas mudanças e aperfeiçoamento a ser feito pelo nosso Executivo com o foco na Mobilidade Urbana, assim se espera.

por CDL Gramado

Precarização E Redução Do Salário São Tão Graves Quanto O Desemprego

Precarização E Redução Do Salário São Tão Graves Quanto O Desemprego

Os jovens foram a parcela da população que mais perdeu renda no trabalho nos últimos cinco anos e é entre a juventude que estão os maiores índices de desigualdade, de acordo com a pesquisa Juventude e Trabalho do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV) Social. O diretor da FGV Social, Marcelo Neri defende a educação como forma de melhorar esse cenário.

A pesquisa mostra que entre 2014 e 2019, jovens de 15 a 29 anos perderam 14% da renda proveniente do trabalho. Entre os jovens mais pobres, esse percentual chegou a 24% e, entre analfabetos, 51%. “O elemento fundamental para lidar com essa situação é a educação. Não se pode errar na educação”, diz o diretor da FGV Social, Marcelo Neri.

De acordo com a publicação, enquanto outros grupos tradicionalmente excluídos como analfabetos, negros e moradores das regiões Norte e Nordeste apresentam reduções de renda pelos menos duas vezes maior que a da média geral nesse período de crise econômica no Brasil, esta perda foi cinco vezes maior entre jovens de 20 a 24 anos.

O desemprego, segundo Neri, afetou os jovens, mas a precarização do trabalho também. “O desemprego é um componente importante, mas não é o único e não é o maior. O desemprego é alto, mas a perda por precarização, por informalidade e redução de salário é tão grande quanto o desemprego”, diz.

O cenário provoca descrença entre os jovens. Neri diz que 30% dos jovens brasileiros acreditam que não têm perspectiva de ascender socialmente pelo trabalho. Isso colocar o Brasil em 103º lugar em um ranking de 130 países. No Peru, esse percentual é 3%. “As ferramentas do jovem de inserção, que na verdade são as ferramentas de propulsão da economia, educação e trabalho, na visão do jovem esses elementos estão aquém do que eles precisam”, diz Neri.

Descrentes, o percentual dos chamados nem-nem, ou seja, aqueles que não estudam, nem trabalham passou de 23,4% em 2014 para 26,2% 2019. Entre os jovens que são chefes de família, esse percentual cresceu de 15,19% para 22,67% no período. Entre mulheres, passou de 27,84% para 30,25%.

“O jovem tem que acreditar que é possível subir na vida senão para que vai estudar e trabalhar para sobrevivência?”, diz o diretor. “A situação dos Nem-Nem é um vácuo que foi formado e precisa ser ocupado com coisas positivas e concretas. O jovem tem que conseguir vislumbrar isso, o que não está conseguindo com a situação atual”. De acordo com Neri, uma educação mais voltada para a realidade do jovem, ensino técnico para capacitar para o mercado e melhorias no ambiente de trabalho são fatores que podem contribuir para melhorar o cenário.

Fonte:  Jornal do Comércio