WhatsApp no meio empresarial: o poder da mensagem para engajar o cliente

WhatsApp no meio empresarial: o poder da mensagem para engajar o cliente

Com o fortalecimento do atendimento digital no pós-pandemia, o uso corporativo do WhatsApp gera dúvidas entre marcas e consumidores

A pandemia acelerou o processo de digitalização das empresas e causou mudanças visíveis no relacionamento entre cliente e marca. Alguns exemplos são o aumento das compras online, o fortalecimento do atendimento omnichannel e a busca pela melhora contínua da experiência do cliente por meio de ferramentas digitais. Nesse contexto, o WhatsApp, aplicativo de mensagens mais usado no Brasil, ganhou destaque.

Segundo um levantamento da Mobile Time, o volume de mensagens trocadas via WhatsApp ou Whatsapp Business entre marcas e clientes cresceu 251% no primeiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em maio do ano passado, a ferramenta ainda lançou o serviço WhatsApp Pay, que permite a realização de transações financeiras diretas, facilitando a vida dos vendedores.

Os dados referentes a quantidade de pessoas que possuem o WhatsApp instalados em seus aparelhos celulares no Brasil são ainda mais surpreendentes. De acordo com a plataforma de comunicação omnichannel, Infobip, 99% dos entrevistados afirmaram que se comunicam por meio deste canal digital.

Suporte técnico leva público-alvo a entrar em contato com marcas via WhatsApp
Na pesquisa desenvolvida pela Opinion Box em conjunto com a Mobile Time, foram entrevistados 2000 brasileiros. Ela revelou que 80% deles usam este recurso para interagir com algumas empresas, seja em busca de suporte técnico (68%), seja para comprar produtos (57%) ou buscar informações (82%).

De acordo com o presidente da Onveg, marca voltada para produção de alimentos naturais e veganos, Ramon Senta Coelho, o aumento do uso do WhatsApp no universo corporativo deve-se ao fato de a ferramenta “criar uma relação entre o cliente e o fornecedor muita mais próxima, de forma que seja possível tratar com carinho as dúvidas, sugestões, críticas e também agilizar o processo de atendimento e entrega dos produtos”, comenta o profissional.

WhatsApp Business facilita a vida da marca e do cliente
Ademais, Lígia Aquino, sócia e co-fundadora da Iamaní chás orgânicos, lembra que, além de garantir uma comunicação mais divertida e informal, o WhatsApp disponibiliza o formato voltado para os negócios, o que contribui ainda mais para a melhora da experiência do consumidor.

“Com o aplicativo no formato Business, as empresas passam a ter muitas opções de ferramentas para alavancar as vendas, como por exemplo montar o seu catálogo e deixar disponível, para todos terem acesso aos produtos e preços com mais praticidade”, explica.

Além disso, Ligia Aquino também afirma que este recurso digital é essencial para a democratização dos negócios: “o WhatsApp promove uma ruptura das barreiras que dificultavam o acesso do consumidor à empresa e comprova que a acessibilidade não só deixa o consumidor satisfeito com o produto comprado, como também auxilia na fidelização da marca”, comenta a profissional.

Ela ainda acrescenta: “vale destacar que, para além destes benefícios, o meio é muito democrático, já que não possui bloqueios quanto a classe social ou região (as pessoas podem se conectar de qualquer lugar do mundo)”, afirma.

Desvantagens do uso de mensageiro instantâneo
Mas como nem tudo são flores, o WhatsApp também carrega consigo algumas desvantagens que podem atrapalhar o contato entre o público-alvo e o negócio, como o sentimento de imediatismo gerado nos usuários.

“As pessoas estão se acostumadando respostas imediatas, o que aumenta o risco de perder uma venda por não estar disponível 24 horas por dia”, pondera.

No caso da Iamaní a importância de se responder rápido foi percebido logo. “O índice de vendas fechadas é muito maior quando o cliente tem resposta em menos de 12 horas”, comenta Aquino.

“Clientes que mandam mensagem à noite ou de madrugada, por exemplo, tendem a ficar mais ansiosos pela demora da resposta, o que acaba prejudicando o relacionamento entre empresa-cliente”, conta a co-fundadora da Iamaní.

Segurança digital e erros ortográficos exigem atenção de empresas adeptas ao WhatsApp
Para o fundador da Pablo Ba, rede de franquias especializada em pavlovas, Mariano Grosso, “a segurança digital também surge como um dos maiores pontos de atenção quando se trata do WhatsApp Business, já que existe a possibilidades de fraudes e falsidade ideológica”.

Além disso, Mariano lembra que a falta de atenção com as normas da língua portuguesa também pode atrapalhar a condução do atendimento ao cliente.

“É desagradável ler ou escrever frases contendo erros ortográficos, gramaticais e de concordância neste processo. Também acredito que a demora no retorno ou a falta de clareza nas respostas podem gerar algum atrito junto ao consumidor. Por isso, é importante ter uma boa comunicação que resolva o problema do cliente, porém, que seja algo mais humanizado e não robotizado”, explica.

Por fim, Aquino pondera como deve ser realizado o atendimento via WhatsApp Business para garantir a objetividade e alcançar as estratégias de engajamento com eficiência.

“O ideal é você se apresentar e trazer o assunto, explicando o contexto da mensagem e fechando a conversa”.

Se a pessoa do outro lado tem interesse e disponibilidade já te responde na hora, se não está disponível, provavelmente deve retornar assim que possível. Além disso, para a venda se concretizar com mais rapidez, é crucial que o atendente tenha em mãos os dados dos produtos e o envie ao possível cliente, como tabelas de preços e condições de pagamento”, encerra.

Fonte: Varejo SA

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Senado aprova MP 1108 e altera regras para o teletrabalho

Senado aprova MP 1108 e altera regras para o teletrabalho
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Projeto de Lei também regulamenta as regras para o vale-alimentação. Texto segue para a sanção presidencial

O Senado aprovou nesta quarta-feira (3) o projeto de lei de conversão (PLV) 21/2022, originário da Medida Provisória (MP) 1.108/2022, que regulamenta o teletrabalho e altera regras do auxílio-alimentação.

Mais cedo, o texto já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados na forma do PLV apresentado pelo Deputado Paulinho da Força (Solidariedade /SP), relator da matéria. Agora o texto aguarda ser sancionado em lei pelo presidente da república.

A MP original procurou aumentar a segurança jurídica de quem trabalha e emprega na modalidade de trabalho remoto. A norma define teletrabalho como a prestação de serviços fora das dependências da empresa, de maneira preponderante ou híbrida, que, por sua natureza, não pode ser caracterizada como trabalho externo. Desta forma, a prestação de serviços por jornada ou por produção ou tarefa, nessa modalidade deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho.

O presidente da Confederação Nacional de Dirigente Lojistas, e da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços, José César da Costa, comemorou a regularização do trabalho remoto. Na opinião do dirigente, o Legislativo soube interpretar as mudanças do mercado de trabalho proporcionadas pela tecnologia.

“A Câmara e o Senado tiveram sensibilidade para reconhecer que as condições de trabalho se transformaram e que novas possibilidades poderiam ser garantidas pela legislação”, diz José César, que lembra que foi na pandemia que a regulamentação do trabalho remoto se mostrou urgente.

“Quando veio o isolamento social, percebemos que a reforma trabalhista aprovada em 2017 nos preparou para essa nova realidade, através da inclusão do teletrabalho na CLT. Já as medidas emergenciais viabilizaram essa forma de trabalho e agora, com MP 1108 aprovada, algumas lacunas foram preenchidas, garantindo a flexibilização das regras trabalhistas e a proteção tanto para trabalhadores quanto empregadores”.

O texto aprovado garante que o regime de teletrabalho não seja descaracterizado com comparecimento do trabalhador, ainda que de modo habitual, nas dependências da empesa para a realização de atividades específicas.

Outro ponto importante é que o trabalho remoto não se confunde e nem se equipara à ocupação de operador de telemarketing ou de teleatendimento.

O tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura fora da jornada de trabalho do empregado não vai constituir regime de prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver previsão em acordo individual ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho. Por outro lado, ficam assegurados os repousos legais ao trabalhador.

A novidade trazida pelo texto, que vai à sanção ou veto presidencial, trata da prioridade que os empregadores deverão conferir aos empregados com deficiência e aos empregados e empregadas com filhos ou criança sob guarda judicial até quatro anos de idade no teletrabalho ou trabalho remoto.

Vale-alimentação
Outra novidade é quanto ao Vale-alimentação. O texto alterou as regras para o auxílio e determinou que sua utilização deve ser exclusiva em estabelecimento para refeições ou similares. Outro ponto é que, se houver saldo não utilizado do vale-alimentação ou no vale-refeição ao final de 60 dias, o trabalhador poderá sacar o valor em dinheiro. Esse trecho foi questionado por representantes do setor de bares e restaurantes.

Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, existe uma interpretação de que o pagamento em dinheiro do saldo residual pode gerar dúvida sobre a natureza do benefício. “Qualquer tipo de pagamento em dinheiro é extremamente danoso e perigoso”, diz Somucci.

“Em primeiro lugar, porque desvirtua a função primordial do auxílio, que é garantir a alimentação do trabalhador. O texto aprovado permite que o valor seja gasto em outras frentes, como pagamento de dívidas e de contas em geral”, afirma.
A medida também proíbe as empresas de receberem descontos na contratação de fornecedoras de tíquetes de alimentação. Hoje, alguns empregadores têm um abatimento no processo de contratação, porém o custo é repassado em taxas para os estabelecimentos e cobrados dos trabalhadores na hora do consumo.

A nova redação possibilita que qualquer estabelecimento que aceite o vale-alimentação e vale-refeição como forma de pagamento, será obrigado a receber qualquer bandeira de empresa fornecedora do Vale, independente se aquele comércio é conveniado ou não a uma bandeira específica. Além disso, possibilita a portabilidade gratuita do serviço para outra fornecedora de tíquetes, mediante a solicitação expressa do trabalhador.

As novas regras têm previsão de entrarem em vigor no prazo de quatorze meses, contado da data de publicação da Lei.

Regras para o teletrabalhoRegras para o auxílo-alimentação
• Contratação pode ser por tarefa ou produção;
• O empregado pode alterar o trabalho em casa ou no escritório;
• Aprendizes e estagiários poderão fazer teletrabalho;
• Uso de ferramentas fora do horário de trabalho não será considerado sobreaviso;
• Horário de teletrabalho deverá assegurar repouso;
• Utilização exclusiva em estabelecimento para refeições ou similares;
• Proibição de descontos na contratação de fornecedores de tíquetes;
• Exigência de natureza pré-paga do benefício do auxílio-alimentação;
• Possibilidade de saque em dinheiro após 60 dias;

Fonte: Varejo SA

MEI poderá emitir nota fiscal de serviço no Portal do Simples Nacional

MEI poderá emitir nota fiscal de serviço no Portal do Simples Nacional

A partir do dia 1º de janeiro de 2023, os Microempreendedores Individuais (MEI) prestadores de serviços poderão emitir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) no Portal do Simples Nacional.

A opção, de abrangência, deverá ficar disponível em aplicativo para dispositivos móveis e por serviço de comunicação do tipo Interface de Programação de Aplicativos (API), segundo resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (29).

De acordo com o Portal do Simples Nacional, em breve os contribuintes enquadrados como MEI terão acesso ao aplicativo para a emissão de NFS-e em dispositivos móveis.

Atualmente, o microempreendedor é obrigado a emitir nota fiscal quando o serviço é prestado a empresas.

A emissão será facultativa até janeiro de 2023. Para emitir o documento, será preciso preencher: número do CPF ou CNPJ do tomador, serviço e valor.

Após a emissão da nota pelo prestador, um serviço de push (notificação na tela do dispositivo) envia a nota diretamente ao dispositivo móvel do tomador, que pode visualizar todas as NFS-e recebidas.

A NFS-e não deve ser utilizada para as atividades de comercialização de mercadorias e de serviços com incidência de ICMS. Mas existe a previsão da mudança contemplar também os MEIs que comercializam mercadorias. A previsão é que a medida seja implementada em abril do próximo ano.

A emissão de NFS-e para pessoas físicas continua facultativa.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) explica que, quando o MEI emitir a NFS-e, ficará dispensado da Declaração Eletrônica de Serviços, bem como do documento fiscal municipal relativo ao ISS referente a uma mesma operação ou prestação.

“A NFS-e do MEI terá validade em todo o país e será suficiente para fundamentação e constituição do crédito tributário, além de dispensar certificação digital para autenticação e assinatura do documento emitido”, acrescenta o Sebrae.

Segundo o gerente de políticas públicas do Sebrae, Silas Santiago, a mudança vai facilitar a vida dos microempreendedores uma vez que atualmente cada município tem uma regra diferente para emissão de nota fiscal. “Vai ter muito mais facilidade. Cada município tem sua regulamentação. Há município que permite a emissão de nota online, avulsa, muitos exigem cadastro prévio ou certificado digital, outros não têm nenhuma regulamentação”, disse.

De acordo com o Sebrae, mais de 13 milhões de empreendedores poderão ser beneficiados.

*Colaborou Lucas Pordeus Leon, repórter da Rádio Nacional

Fonte: Varejo SA

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Lei do Superendividamento e o mínimo existencial

A Lei do Superendividamento e o mínimo existencial

Já tem mais de 1 ano que foi aprovada no congresso a Lei do Superendividamento. A Lei 14.181/2021 veio para educar, prevenir e tratar o superendividamento, além de criar possibilidades de renegociação que poderiam ser comparadas às recuperações judiciais das pessoas jurídicas, guardadas as devidas diferenças.

A questão é: quanto deve um superendividado? Não tem um valor específico. Considera-se superendividado aquele consumidor que não pode pagar todas as suas dívidas de consumo, sem comprometer seu mínimo existencial.

Na semana passada, um decreto federal disse que esse mínimo existencial será de 25% do salário-mínimo, ou seja, R$ 303,00. Essa caracterização é importante porque a lei define que, para proteger o consumidor, é necessário garantir a ele o mínimo existencial.

Mas aí vem a polêmica: um levantamento da CNN Brasil disse que o preço médio da cesta básica é de R$ 664; e segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, alimentos ocupam 20% do orçamento das famílias. No entanto, alguns especialistas dizem que em famílias com ganhos de um a cinco salários-mínimos, os gastos com alimentação chegam a somar 35% dos ganhos. Nesse contexto, os R$ 303,00 não compram nem a metade de uma cesta básica. Em um cenário de insegurança alimentar, não tem outro pensamento: “como essa pessoa vai comer?”

Hoje, de acordo com o SPC Brasil – Serviço de Proteção ao Crédito, a dívida média do brasileiro é de R$ 3.583,21, a maior em 12 anos. A tendencia é que o valor cresça junto com o número de endividados.

Mas, e então? Qual a saída? A orientação é sempre para que o consumidor busque não se endividar. Caso já esteja endividado, faça um levantamento de todas as dívidas e tente renegociar de uma maneira que ele tenha condições de honrar seus pagamentos, buscando linhas de crédito mais baratas. Inclusive, a lei não impede a concessão de crédito em operações que tenham o objetivo de substituir contratações anteriores, desde que sejam para melhorar as condições do consumidor.

Importante salientar que, pela lei, a instituição é obrigada a informar o custo efetivo total da transação, as taxas e juros em caso de atraso no pagamento; e o consumidor ainda tem direito à liquidação antecipada e não onerosa do débito.

Outra possibilidade é procurar alternativas de renda extra e reformulação do orçamento para construir uma reserva de emergência. O ideal é dividir o orçamento para que junto com a dívida, o consumidor monte sua reserva de emergência. Assim, não entrará em um novo aperto, caso tenha algum imprevisto enquanto ainda estiver regularizando sua situação financeira.

 

Fonte: Varejo SA

Palestra gratuita LGPD e a Adequação para Empresas de Pequeno Porte

Palestra gratuita LGPD e a Adequação para Empresas de Pequeno Porte

Você é nosso convidado para participar da palestra gratuita

LGPD e a Adequação para Empresas de Pequeno Porte

DIA 09 DE AGOSTO às 18h 30min
📍 Local: UNOPAR Gramado

Ministrante: Cristiano Maestri Borges

• Auditor Líder ISO 27001, Data Protection Officer LGPD, ITIL;
• MBA em Gestão de Segurança da Informação;
• Pós-graduado em Engenharia de Redes;
• Tecnólogo em Segurança da Informação;
• Ampla experiência em Gestão de riscos, Continuidade de negócios, Auditoria interna e externa, Governança de Dados e Implementação de Programas de Governança em Privacidade e Proteção de Dados.

Utilize a calculadora inteligente disponibilizada no link abaixo pela Safecomply que pode medir o nível de adequação da sua empresa. https://calculadora.safecomply.com.br/termo

Abrindo a caixa de pandora do comportamento do cliente: data analytics e IA são a chave?

Abrindo a caixa de pandora do comportamento do cliente: data analytics e IA são a chave?

Os dados sobre o comportamento do cliente devem ir além das mensagens persuasivas

Com o aumento da conectividade e mobilidade, o comportamento do cliente se transforma constantemente. Com a abundância de mensagens apelativas e novos produtos, temos cada vez menos tempo para investigar marcas e novos produtos. Nesse universo acelerado, as marcas precisam se destacar nas multidões e entender que volume de ofertas e argumentos de vendas não significam, necessariamente, alcançar clientes.

O maior nome do marketing mundial, Philip Kotler, lembra em seu livro, Marketing 4.0, que o objetivo do marketing é encantar os consumidores para que se transformem em advogados da marca. E para isso, os dados são fontes relevantes neste novo momento. Sendo assim, data analytics e Inteligência Artificial (IA) são ferramentas importantes para mapear o caminho do consumidor até a compra. “Sem sombra de dúvidas, os dados têm aberto um completo novo leque de perspectivas sobre diversas questões e podem revelar muitas coisas e aspectos sobre a nossa sociedade, prometendo um novo campo de descobertas”, enfatiza Cintia Coelho, especialista em Comunicação e Marketing, pesquisadora e autora do livro “Tendências e Contornos da Sociedade de Consumo”.

Mas como chegar a resultados relevantes? Conforme a especialista em Comunicação e Marketing, é importante que as empresas tenham planejamento visando múltiplos cenários e flexibilidade para realizar adaptações. Cintia Coelho não acredita em uma fórmula mágica para o sucesso, e prioriza a atenção ao cliente e a criação de uma área de service design. Esta ajuda a gerenciar serviços já existentes e criar novos, objetivando melhorar a experiência para o usuário.

Ouça o cliente
Segundo o Relatório do Estado do Engajamento do Cliente, da empresa americana de comunicação programável Twilio, 94% dos consumidores estão cansados das comunicações que recebem de empresas. Do ponto de vista dos clientes, há a percepção de excesso. 41% deles afirmam receber mensagens que não solicitaram. Posto isso, prestar atenção à voz do cliente é tão importante quanto atentar-se às mudanças mercadológicas.

A análise de dados tem relevância nessa questão. “É preciso fazer tanto o bom uso do acesso direto ao cliente quanto à utilização estratégica da leitura de dados a fim de identificar aquilo que ele (o cliente) provavelmente não diria a você (empresa) em uma pesquisa quali-quantitativa tradicional, por exemplo”, explica Cintia Coelho.

Data analytics e IA são, sem dúvidas, importantes ferramentas para o entendimento de hábitos de consumo para que o cliente retorne a comprar. Para Philip Kotler, na época de alta conectividade em que vivemos, o caminho do consumidor é um funil de cinco etapas, que ele chama de 5As: assimilação, atração, arguição, ação e apologia.

As etapas são moldáveis para cada tipo de produto ou serviço e público. A geração é um fator importante na interpretação e planejamento dessa jornada. Os jovens, por exemplo, possuem resposta a atração mais rápida. Já em relação ao tipo de produto ou serviço, o valor e duração interferem na arguição, sendo que fóruns na web são criados pelos próprios consumidores (que estão na fase de apologia) para compartilhar informações, são chamados de netizens. Você mesmo já deve ter visto os comentários de um e-commerce ou marketing place antes de realizar uma compra.

Comportamento do cliente e o nudging
Você deve estar se perguntando: quais são as informações relevantes para compreender para entender os desejos do consumidor? De acordo com a especialista em Comunicação e Marketing, a resposta depende de análise de cada caso e contexto. Mas o detalhe importante é fixar que a obtenção dos dados para a simples e pura estratégia de persuasão está cada vez mais defasada.

“A área de nudging (ou seja, técnicas de persuasão que poderiam inferir e/ou influenciar na escolha do cliente) vem passando por uma averiguação, e uma nova análise publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) mostra que os resultados não resistem a tal exame exaustivo. Ou seja, as técnicas de persuasão não têm o peso que se acredita ter”, explica Cintia Coelho.

Uma campanha publicitária, por exemplo, é criada de maneira estratégica para que o receptor tome uma ação. “Mas o que não podemos depreender ou afirmar é que essa intenção equivalha à concretização da intencionalidade, ou seja, que o marketing, ao se utilizar desta ferramenta (propaganda), obterá sempre o fim desejado”, esclarece.

O ponto é que, mesmo com inúmeras técnicas despontando, como o neuromarketing, a marca como emissora de uma mensagem não tem controle de como o receptor (consumidor) vai se apropriar dela. O campo do nudging está em amplo desenvolvimento, e a pesquisadora destaca que essa é uma questão do momento, já que estudiosos da inteligência artificial já indicam tecnologias futuras que consigam interferir efetivamente no pensamento.

Marketing com resultado
Cartilhas de como fazer ou ter o resultado perfeito em dez dias são mensagens persuasivas impossíveis de serem aplicadas de forma genérica. Para Cintia Coelho, é extremamente temerário falar em estratégias padronizadas quanto ao uso da IA e data analytics para entender melhor o comportamento do cliente.

Vivemos um momento de quebra de certezas, uma circunstância propícia para novas investigações, pois agora temos essa nova fonte: os dados. “Creio que o uso de data analytics pode ajudar as empresas a ter uma nova visão sobre os seus clientes – clientes que talvez passaram a conhecer melhor, no passado, a partir de pesquisas quali-quanti, mas que agora, com este novo recurso, podem ter uma total nova percepção sobre os seus clientes”, explica.

Para a pesquisadora, é interessante que as empresas analisem seus próprios dados de forma retroativa. Ou seja, olhar o resultado das pesquisas antigas quali e quantitativas e contrapor com os resultados evidenciados pelos dados.

Comportamento do cliente vs privacidade de dados
Como vimos, a análise de dados é importantíssima para desvendar o comportamento do cliente no contexto de conectividade. Mas existe o lado do consumidor, que está cansado de receber mensagens não solicitadas de empresas. Isso pode significar ferir o direito à privacidade, protegido pela Constituição brasileira e Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

De acordo com a advogada e consultora em Privacidade e Proteção de Dados, Laís Rodrigues, é importante que as empresas criem produtos ou serviços já pensando na LGPD, respeitando os princípios, como transparência e necessidade dos dados. “Além disso, é necessário justificar as finalidades de uso de dados com uma das hipóteses que a Lei traz como possíveis para o tratamento de dados, as chamadas bases legais”, destaca a advogada, especialista em Direito Digital e Compliance. Inclusive, o usuário pode solicitar a empresa confirmação do tratamento, o acesso aos dados, correção de dados, anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, portabilidade, revogação de consentimento.

Da mesma forma que o comportamento do cliente se transforma, as empresas precisam criar políticas em proteção de dados. Para Laís Rodrigues, os programas de governança devem incluir, mas não se limitar, política de gestão de crise e gestão de risco, como código de conduta específico, política de uso de dispositivos, política de privacidade.

Caso ocorra algum desrespeito pela empresa ao direito de proteção de dados disposto na LGPD, a organização pode ser processada pelo consumidor. “A empresa fica sujeita às sanções administrativas aplicáveis pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, como advertência, bloqueio dos dados, suspensão do banco de dados, suspensão do exercício das atividades de tratamento e multa simples ou diária e outras previstas no artigo 52 da Lei”, comenta a consultora.

 

Fonte: Varejo SA

Quando planejar a sucessão do líder na empresa familiar?

Quando planejar a sucessão do líder na empresa familiar?
Juliana Andrade (esq.), Adhara Vieira e Fernanda Peregrino no estúdio da CNDL para gravação de podcat
Foto: arquivo pessoal

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE) indicam que, no Brasil, 90% das empresas têm perfil familiar, representando cerca de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) e empregando 75% dos trabalhadores no país. Embora, o Brasil tenha tantas empresas familiares, estudos mostram que a sucessão é um tema ainda pouco discutido e nem sempre é encarado com a profundidade que merece.

Segundo levantamento da PwC, em 2018, 44% das empresas com este perfil não tinham um plano de sucessão e 72,4% não apresentavam uma sucessão definida para cargos-chave. E para as empresas familiares, nenhum desafio é tão grande quanto planejar e executar o processo sucessório, garantindo que estes negócios se mantenham vivos e competitivos por muitos anos.

Na fazenda Dona Celina, localizada em Unaí, Minas Gerais, o processo de sucessão já foi iniciado, apesar de não ter sido planejado. Há cerca de dois anos, Juliana do Vale Andrade assumiu a gestão da empresa familiar, e tem gradualmente substituído o seu pai, Sérgio Andrade, na condução do negócio.

“No começo ele não gostou da ideia, mas hoje ele assume que foi a melhor coisa que aconteceu. O negócio tem se transformado”, contou Juliana Andrade para a equipe da CNDL. A empreendedora participou do episódio desta semana do Varejo S.A. Podcast.

Convencer o pai de que estava preparada para administrar a fazenda foi o menor dos desafios da empreendedora. Em um ambiente majoritariamente masculino, Juliana Andrade teve que conquistar o respeito da sua equipe. “Eu fui de setor em setor para vivenciar o dia a dia da equipe. Eu entendi como a fazenda funcionava, antes de fazer qualquer mudança. Além disso, eu tento fazer com que cada um da equipe se sinta pertencente ao negócio”, relatou Juliana Andrade.

Juliana Andrade assumiu a fazenda da família e tem inovado na gestão do negócio
Foto: arquivo pessoal

Criada há cerca de 30 anos e um dos negócios do Grupo Gran, a fazenda é referência na produção de touros bovinos da raça Nelore – P.O (puro de origem). Na propriedade, que recebeu o nome da mãe do fundador, é realizado o processo de seleção genética – transferência de embrião, fertilização in vitro e inseminação total do rebanho –, visando a qualidade e aperfeiçoamento genético dos animais.

Gestão inovadora
Um dos caminhos para planejar a sucessão no negócio familiar pode ser a Constelação Sistêmica Organizacional (CSO), que contribui, entre outas coisas, para a melhoria das relações interpessoais dentro das empresas. A técnica também auxilia os administradores a mapearem os pontos de dificuldades na gestão do processo de produção e na qualidade do produto ou serviço final.

Adhara Campos Vieira, especialista em CSO que também participou do episódio #44 do Varejo S.A. Podcast, explica que muitas vezes as empresas focam mais na produção e no produto, e se esquecem que a relação da equipe afeta diretamente no desempenho dos outros dois aspectos. Além disso, o processo de sucessão é lento, pois exige que o novo gestor mostre, gradualmente, sua capacidade para assumir o desafio.

“Não se pode ter pressa! É preciso saber esperar o tempo do outro, afinal, ninguém vai passar o bastão de uma hora para outra. É preciso tempo para as pessoas envolvidas assimilarem a nova gerência”, afirmou Adhara Vieira. “E tem uma parte do ensinamento que é orgânica. No caso da Juliana, ela acelerou este processo quando decidiu se mudar para a fazenda e passou a ter experiências que o próprio pai dela não tinha”, avaliou.

Adhara Vieira usa a Constelação Sistêmica para melhorar a gestão do negócio
Foto: divulgação/Instagram

Segundo a especialista, o método de gestão pode ajudar a empresa a criar um ambiente harmônico e produtivo, no qual os colaboradores se sintam pertencentes e acolhidos. Neste sentido, as ações de incentivos – como dias de descanso e bonificações atreladas a metas – são uma boa forma de alcançar qualidade e eficiência no processo, produto e pessoas.

“As premiações extras e os bônus, como colocar uma participação nos lucros da empresa, parecem ter um custo alto, à primeira vista, mas são uma dinamite de produtividade, que faz a equipe ‘explodir’ de tanto trabalhar, e alegre, com a alma realmente no negócio”, ressaltou Ahara Vieira.

Fonte: Varejo SA

Chegada do 5G vai mudar hábitos de consumo e formas de negócio

Chegada do 5G vai mudar hábitos de consumo e formas de negócio

Especialistas explicam que a tecnologia é uma das mais promissoras e deve contribuir para a evolução do phygital, unindo os ambientes físicos e digitais com mais segurança, velocidade e estabilidade

A chegada do 5G — sinal de telefonia móvel que vai propiciar mais velocidade, estabilidade e múltiplas conexões simultâneas — é crucial para a transição da indústria 4.0, que engloba um vasto sistema de tecnologias avançadas como Inteligência Artificial, Robótica, Internet das coisas e Computação em Nuvem. Todas estas tecnologias, impulsionadas pela 5G, vão contribuir de forma positiva com a forma como interagimos e fazemos negócios.

“Prevejo um momento exponencial de automação, eficiência e customização de produtos e a alta velocidade de conexão 5G, sintonizada à uma baixa latência e a possibilidade de inúmeras integrações, fará com que o controle sistêmico das coisas seja facilitado, otimizando as tecnologias digitais”, afirma Ezequiel Giovanella, head de produtos da FortBrasil, administrador de cartões de crédito especialista em plásticos private label.

Para Giovanella, o 5G é mais uma das tecnologias mais promissoras que contribuirá para a evolução do phygital, unindo os ambientes físicos e digitais com mais segurança, velocidade e estabilidade, favorecendo a omnicanalidade. O maior benefício será a melhoria da conectividade e velocidade da troca de informações e transferências de dados, simplificando etapas burocráticas da jornada de compra e pagamento, como reduzindo tempo de carregamento de páginas “pesadas”, checkouts que se encerram quando a conexão “cai”, entre outras situações. Conforme ele relata, o abandono de carrinhos de compra tende a diminuir porque a capilaridade de rede aumenta em abrangência e qualidade.

O head de produtos da FortBrasil disse que para o varejo B2B e B2C, a nova rede deve proporcionar uma compra ainda mais completa e rápida; o consumidor terá uma experiência ainda mais eficiente. “O 5G será importantíssimo fomentar projetos de Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IOT), que podem dar origem a novas oportunidades e, principalmente, possibilitar que o varejo se beneficie de tecnologias mais modernas”, acredita. Giovanella complementa que a 5G permitirá mais qualidade na prestação dos serviços, como realidade virtual, live commerce, live marketing e o tão esperado metaverso.

Mas ele ressalta que há um outro lado: novas tecnologias têm um preço e o acesso do consumidor a esta tecnologia ainda enfrentará o desafio de democratização. “Esta tecnologia, que já está discretamente disponível, não é de baixo custo nem de fácil aquisição comercial”, elucida o executivo. “Penso que este é o momento de testar e manter-se atento às novidades para identificar os caminhos que conversam com cada negócio e público, visando sempre experiência e resultados”, diz o especialista.

Giovanella finaliza revelando que todas as soluções de produtos da FortBrasil já estão sendo pensadas e desenvolvidas levando em consideração a chegada do 5G. Ele destaca o pagamento via contactless, que são aqueles em que o cartão, smartphone ou smartwatch são aproximados da maquininha para aprovar a transação de compra. “Nosso objetivo é proporcionar aos clientes uma experiência cada vez mais digital. Como pontapé inicial, lançamos em junho para nossos parceiros lojistas do Credfácil um novo portal – um ambiente de autoatendimento e gestão do negócio do lojista, já preparado para rodar no 5G, com mais velocidade de conexão, digital, mais potente e com menos riscos de instabilidade”, conclui Giovanella.

Por conta dos desafios regulatórios e tecnológicos, Giovanella ressalta que ainda não se sabe o prazo exato para que a tecnologia 5G esteja disseminada em todo o país. Mas, segundo a Anatel, a promessa é de que no 2º semestre inicie-se uma grande expansão.

 

Fonte: Varejo SA

Dicas para vender mais neste Dia dos Pais

Dicas para vender mais neste Dia dos Pais

Falta menos de um mês para o Dia dos Pais, e o comércio já está se preparando para mais esta data especial. “É uma data em que todos são beneficiados, basta se preparar”, afirma Thiago Oliveira, palestrante, mentor em vendas e dono de uma rede de lojas em Minas Gerais, a Cabloca.

Segundo Oliveira, o Dia dos Pais apresenta oportunidades de negócios para todas as lojas, mesmo as que não tem produto masculino.

“Vou dar alguns exemplos: uma loja de flores pode fazer parceria com uma cervejaria e vender uma cesta cheia de flores com garrafas de cerveja dentro; e um açougue pode fazer uma cesta especial para o churrasco do Dia dos Pais ou uma cesta com acompanhamentos para o almoço. Uma loja infantil pode premiar o pai que mais presenteou o filho na quinzena anterior ao Dia dos Pais; e uma papelaria pode criar um kit para presentear o pai que trabalha em escritório. Todos têm potencial muito grande de vendas, basta querer”, destaca o varejista.

Para vender na data, o ideal é que o varejista planeje a campanha com antecedência. Entretanto, apesar de sua proximidade, ainda é possível montar uma campanha de Dia dos Pais. Comece agora mesmo o plano de ação para recuperar o tempo perdido e lembre-se: o seu concorrente não está parado.

“O dono de loja arrepia quando eu falo de planejamento, porque eles gostam da execução. Só que para executar bem, eu preciso planejar”, lembra Oliveira.

Planejamento
O planejamento pode ser dividido em três etapas: 1) motivo; 2) mensagem; e 3) movimento. Os três “M’s”, estratégia criada por Thiago Oliveira, facilitam o desenvolvimento das campanhas. O motivo vai atrair o cliente, além de fazer parte da definição do tema da campanha (Ex.: quinzena do pai herói”). Oliveira recomenda que o tema só seja definido depois que a campanha já estiver fechada.

Por meio do M de mensagem, a empresa vai determinar a forma e o meio pelo qual se comunicará com o seu cliente. Utilizará o Instagram, ou um carro de som, ou um grupo no WhatsApp?

“Existem duas maneiras de o cliente se lembrar da gente: a repetição, que é você ficar postando vídeo no stories, enviando link para compras, entre outras atividades parecidas; e a emoção, com um vídeo que toque o coração dos pais, mostrando a relação com os filhos e contando uma história bonita. A repetição é algo chato, então evite ficar toda hora mandando a mesma coisa”, ensina Thiago Oliveira.

Por fim, com o M de movimento, os varejistas estipulam as metas de vendas, deixam claro quais produtos quer vender, definem se vão oferecer vouchers, ou seja, criam as ações da empresa para a data. Por exemplo, podem planejar o café do super pai, no qual pais e filhos vão juntos. “Isso motiva o ambiente a funcionar melhor”, afirma o empreendedor.

As lojas também podem fazer promoçoes para as mães solo no Dia dos Pais
Foto: Shutterstock

Na rede social, a live gera movimento e é uma oportunidade de falar com o cliente em tempo real, onde quer que ele esteja, e de mostrar seus produtos e trazê-lo para dentro da sua loja.

“A estratégia dos 3 “M’s” pode, e deve, ser explorada também em outras datas que não o Dia dos Pais. Quanto mais você fizer, melhor você vai ficar e, claro, mais campanhas atraem mais clientes. Por isso, é importante fazer o planejamento anual”, diz Oliveira, que acrescenta: “sugiro que no primeiro dia de trabalho no ano, o empreendedor pegue o calendário e selecione as datas das campanhas – o ideal é que faça duas por mês –, e com isso, já vai saber quando começar a trabalhar cada uma delas”.

Shopper
Nesta data comemorativa, as lojas não vendem apenas produtos para os homens. As mulheres também compram, e muito. Elas querem estar bem-vestidas para os almoços especiais ou para algumas eventuais saídas à noite.

“Não existem desculpas, toda loja se beneficia e deve participar ativamente de todas as datas especiais, até porque um negócio impulsiona o outro. Quando você vai na rua fazer uma compra, olha outras vitrines, outras promoções. Então, aproveite”, afirma o empresário.

Ainda há as mães que fazem o papel de pai. As lojas podem criar promoções especiais para estas mulheres. Por exemplo: “mãe, este dia também é seu. Feliz Dia dos Pais”. “É uma mensagem que toca a emoção”, aponta Thiago Oliveira.

Fonte: Varejo SA