Inadimplência cresce e atinge 62,73 milhões de brasileiros

Inadimplência cresce e atinge 62,73 milhões de brasileiros

Número de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 6,54% em comparação a junho de 2021. Média das dívidas é de R$ 3.583,21

Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (38,87%) estavam negativados em junho de 2022 – o equivalente a 62,73 milhões de pessoas. No último mês, o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 6,54% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com base nos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em junho deste ano ficou acima da observada no mês anterior. Na passagem de maio para junho, o número de devedores cresceu 0,64%.

GRÁFICOS – NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca o impacto da inflação na renda da população.

“Os preços continuam subindo e os itens básicos têm ocupado mais espaço no orçamento das famílias, com isso, as outras contas acabam ficando para segundo plano”, aponta o presidente da CNDL, José César da Costa.
O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 91 dias a 1 ano (40,05%).

GRÁFICOS- NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR TEMPO DE ATRASO

O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em junho está na faixa etária de 30 a 39 anos (24%), e segue bem distribuída entre os sexos: 50,82% de mulheres e 49,18% de homens.

GRÁFICOS – NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

Na análise por faixa etária, a maior concentração de inadimplentes está no intervalo de 30 a 39 anos. São 15,58 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores. Tal montante equivale a 45,54% do total desta deste grupo etário.

GRÁFICO – ESTIMATIVA DE INADIMPLENTES POR FAIXA ETÁRIA

Cada negativado deve, em média, R$ 3.583,21. Mais da metade das dívidas são com bancos
Quase quatro em cada dez consumidores (34,72%) tinham dívidas de até R$ 500, percentual que chega a 49,75% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

GRÁFICO – NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR VALOR TOTAL DAS DÍVIDAS

Em média, cada consumidor negativado devia R$ 3.583,21 na soma de todas as dívidas. Considerando todas essas dívidas, cada inadimplente devia, em média, para 1,91 empresas credoras.

Em relação ao aumento do endividamento no Brasil, o indicador mostra que em junho de 2022 houve crescimento de 12,74% em relação ao mesmo período de 2021. O dado observado em junho deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de maio para junho, o número de dívidas apresentou alta de 1,65%.

GRÁFICOS – NÚMERO DE DÍVIDAS EM ATRASO

Destaca-se a evolução das dívidas com o setor de Bancos, com crescimento de 24,31%, seguido de água e Luz (4,49%). Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comunicação (-10,81%) e Comércio (-4,06%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 59,22% do total de dívidas. Na sequência, aparece Comércio (13,48%), o setor de água e Luz (10,95%) e Comunicação (9,13%).
“O Banco Central tem atuado para diminuir a inflação, mas os efeitos ainda não foram sentidos no bolso da população que acumula dívidas dos últimos dois anos de crise. É importante que o consumidor tente negociar seus débitos, principalmente com os bancos que normalmente cobram taxas mais altas pelos atrasos”, aconselha o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

GRÁFICOS – NÚMERO DE DÍVIDAS EM ATRASO POR SETOR CREDOR

A especialista em finanças da CNDL, Merula Borges, destaca o impacto da crise econômica mundial no país.

“O cenário internacional, com revisão no crescimento das grandes economias impacta negativamente também a economia do Brasil. Além disso, o país também vive um cenário de instabilidade política que aumenta o nível de incerteza para novos investimentos. Os ajustes na taxa básica de juros levam um tempo para ter efeito na estabilização da inflação, então a tendência ainda é de aumento nos preços”.

Merula Borges faz um alerta para que o consumidor mantenha cautela em relação aos gastos.

“A orientação é sempre para que o consumidor busque não se endividar. Caso já esteja endividado, que ele faça um levantamento de todas as dívidas e tente renegociar de uma maneira que ele tenha condições de honrar seus pagamentos, buscando linhas de crédito mais baratas, alternativas de renda extra e reformulando o orçamento para construir uma reserva de emergência. O ideal é dividir o orçamento para que junto com a dívida o consumidor monte sua reserva de emergência, assim, não entrará em um novo aperto caso tenha algum imprevisto enquanto ainda estiver regularizando sua situação financeira”, orienta a especialista em finanças.

Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

 

Fonte: Varejo SA

Segmentação de público por geração pode não ser a melhor estratégia

Segmentação de público por geração pode não ser a melhor estratégia

Direcionar ações de marca por idade aos consumidores sempre foi um dos caminhos mais usados pelos profissionais de marketing com auxílio dos dados digitais.

A captura e uso da análise de dados nesse caso, aponta para qual geração sua marca deve direcionar esforços para engajá-los. Entretanto, com o avanço das redes sociais, do comportamento do consumidor e da diversidade de público nas mídias sociais, esse modelo torna-se mais complexo a cada dia.

Públicos se mesclam e muitas vezes nem a própria rede social acompanha essa evolução com a mesma velocidade. Determinadas gerações são mais propensas ao uso e interação com marcas em uma determinada rede social. Fato, mas nem tanto. Com o tempo, os públicos acabam se mesclando e muitas vezes nem a própria rede social se quer acompanha essa evolução com a mesma velocidade. Ou seja, muitas vezes a segmentação por idade em ações de mídia online passa a ser um atalho mais capcioso do que se imagina.

Recentemente a Kantar divulgou um estudo interessante “Beyond Age”, onde explorou alguns aspectos sobre segmentação de marketing baseada na idade. Em resumo, o estudo aponta que a idade pode parecer um bom diferencial em ações, mas um exame mais aprofundado revela que ela pode ser apenas uma das camadas dessa compreensão para ações em mídias sociais.

Por exemplo, um terço dos Baby Boomers britânicos usam mais as mídias sociais diariamente do que os mais jovens. Jovens de 16 a 24 anos na África do Sul são 51% mais propensos do que a média global em concordar com a frase “Eu gosto de correr riscos”. Enquanto isso, jovens de 16 a 24 anos no Japão são 37% menos propensos do que a média nesta faixa etária a concordar com tal afirmação.

Evidente que diferenças sociais, econômicas, culturais e outros aspectos contribuem para essa e outras constatações. O ponto é: a captura de dados por idade indica um dos muitos recortes para uma análise comportamental e de consumo em mídias sociais.

Para ações de marketing nessas plataformas a segmentação baseada na idade pode ser uma maneira simples e eficaz de atingir o consumidor, mas sempre será uma ferramenta contundente.

Novas réguas de análise geracionais podem traduzir uma experiência com marca muito mais significativa para o consumidor.

O desafio por novos atributos geracionais em dados digitais
É importante que os profissionais de marketing testem se a idade é mesmo o meio mais apropriado para um direcionamento eficaz na relação entre clientes e marcas. Com a pluralidade, mescla e a velocidade com que esses usuários hoje exploram essas plataformas é natural que haja alternativas mais eficientes de engajamento.

Buscar esses novos atributos geracionais para se comunicar com esse novo consumidor pode ser uma tarefa muito mais árdua para profissionais de marketing do que simplesmente a definição do público por idade.

No entanto, novas réguas de análise geracionais podem traduzir uma experiência com marca muito mais significativa para o consumidor. E nesse caso muitas vezes a idade não importa. Independentemente da idade o consumidor não abre mão da experiência.

É claro que isso é muito mais complexo do que se imagina, porém, pensar o transacional entre marcas e públicos hoje apenas pelo viés etário é subjugar o próprio consumidor e colocar a sua marca dentro de uma caixa.

Por fim, o desafio maior em dados digitais sempre será a sua execução. Mas acredite, ao atingir o consumidor por outros elementos que não apenas o geracional você não só estará apenas alcançando o público certo, mas também engajando-o de maneira mais eficaz. Independentemente da idade o consumidor não abre mão da experiência.

Fonte: Varejo SA
Imagem: Shutterstock

Consumidores da geração Alpha ditam novo ritmo para as marcas

Consumidores da geração Alpha ditam novo ritmo para as marcas

A geração Alpha está transferindo toda sua hiperconectividade e urgência de pertencimento para o mundo do consumo, e isso está exigindo um novo olhar das marcas para esse público e para o próprio negócio

A geração Alpha é diferente. Ela já cria seus próprios conteúdos digitais e agora também quer criar seus próprios brinquedos e está interessada em ações financeiras. Mas, diferente de outras gerações, elas estão utilizando muita tecnologia para essa “nova brincadeira”.

Prova disso vem de uma impressora 3D para crianças que chegou ao mercado norteamericano no início de junho. A máquina, construída pela Toybox, dá às crianças a chance de fazer seus próprios brinquedos.

O pacote inclui um catálogo próprio de itens. Alguns deles são bem conhecidos desse público. São personagens de séries populares dos canais Cartoon Network, DC Comics, Warner Bros., entre outros.

Os usuários podem selecionar os bonecos em uma seleção de caracteres dentro de um aplicativo e imprimir os brinquedos em uma variedade de cores. Todos feitos de material biodegradável.

Geração Alpha e novos hábitos de consumo
Os hábitos de consumo da geração Alpha não estão fora do radar das marcas, já que para transacionar com esse público elas devem acompanhar o seu ritmo e suas preferências.

BusyKid é outro exemplo. O aplicativo que está de olho nessa geração que já é bem apegada à finanças. Ele dá aos Alphas a possibilidade de controlar gastos, poupança, fazer doações e até investimentos.

Ele permite a compra de ações fracionárias (papéis negociados em quantidade inferior ao lote padrão da bolsa de valores) das empresas favoritas dessa geração (Apple, Disney, Nintendo, Netflix entre outras). O interessante desse app, veiculado à bandeira Visa, é que ele permite que todas as tarefas sejam aprovadas pelos pais, que também podem até dar uma forcinha nos investimentos de seus filhos.

O compromisso das marcas com a geração Alpha está mudando
A geração Alpha também tem levado cada vez mais questões globais e sociais para o radar de discussões das marcas, influenciando as corporações a fazerem o seu melhor para se conectarem com esses futuros consumidores.

O presidente e CEO da Nike, John Donahoe, em conversa recente com a Vogue Business, disse que a companhia entende e busca estar em sintonia com essa geração pré-adolescente. Ele percebe que essa parcela de consumidores “está definindo a agenda e o futuro dos negócios”.

Nesse ponto, Donahoe destacou como a Nike está alinhada à causas sociais e à “importância da autenticidade” – que sempre foi o mote para a marca se conectar com os jovens.

Não há dúvidas que essa geração de consumidores querem agora ter uma opinião sobre marcas e os produtos que estão comprando e usando. Porém, há uma percepção de que a geração Alpha está levando esse “imperativo co-criativo” a novos patamares.

No fundo, a história nos ensina que marcas devem ficar de olho não só em como os jovens transformam e dão um novo ressignificado ao consumo, mas, sobretudo, em como as marcas devem dialogar com seu público.

As novas gerações estão cada vez mais impulsionando audiência, influenciando decisões de compras e ditando transformações de negócios à medida que entram no jogo do consumo. Talvez agora um pouco mais distante das ruas, onde em outras épocas eclodiam tendências e comportamentos, mas, não menos contundentes, tendo hoje a tecnologia e um smartphone nas mãos.

Fonte: Varejo SA

O “E” de ESG nas empresas?

O “E” de ESG nas empresas?

O “E” da sigla ESG nas empresas é um pilar que está em pauta após o relatório feito pelo Pacto Global em 2004 sob a gestão da Organização das Nações Unidas (ONU). Atrelado ao documento “Who Cares Wins” do Banco Mundial, ambos são promovidos para engajarem empresas e organizações na aplicação das melhores práticas em direitos humanos, meios de produção, meio ambiente e anticorrupção.

Assim, a questão ambiental faz parte do nosso cotidiano há anos e engloba desde os hábitos de consumo e descarte, que cada pessoa realiza em sua vida cotidiana, até a rotina na empresa. É, enfim, um fator que precisa ser ressignificado, afinal, em 5 de junho foi celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente.

E o que isso tem a ver com as empresas? O que isso tem a ver comigo?

Na sigla, o “E” significa environmental, em inglês, e ambiental, na língua portuguesa. A busca por ESG cresceu mais de 700% no Google Trends até junho de 2022 com a pergunta: “O que é ESG nas empresas?”. Os profissionais das áreas de engenharia ambiental, desenvolvimento sustentável, entre outros estudiosos, inclusive de sistemas econômicos, propõem a adoção de ações mais conscientes e bem estruturadas.

Essas iniciativas podem envolver a criação de insumos que geram menos impacto ambiental – da produção ao descarte final – buscando nos 8Rs da sustentabilidade (Instituto Akatu) formas de reduzir o impacto de resíduos no meio ambiente.

O estudo do Banco Mundial citado acima estima que até 2025 cada pessoa produzirá 1,4 quilo de resíduos por dia. Sendo assim, mundialmente teremos 2,2 bilhões de toneladas de lixo, sendo que 80% desse lixo pode ser reciclado se observarmos algumas regras básicas do 8Rs: refletir, reduzir, reutilizar, reciclar, respeitar, reparar, responsabilizar-se e repassar.

Hoje, no Brasil, recicla-se vidro, alumínio e inox. Demais materiais, como isopor, plástico biodegradável, entre outros, são considerados de valor irrisório, por isso não há um esforço para reciclá-los e o descarte inadequado acontece.

Essa ausência de cuidados atinge diretamente as áreas urbanas, a fauna e flora marinhas, que sofrem “intoxicações” geradas, inclusive, em eventos ou ações cotidianas. Ocasiões que desconsideram a contaminação ambiental e até mesmo a morte de determinadas espécies, que acabam comendo ou se sufocando com esses resíduos. Muitas pessoas desconhecem que os itens descartados permanecem mais de 100 anos nas águas de rios, oceanos e mares.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) tem alertado para o crescimento da contaminação por plástico, mostrando que, além de ampliar o efeito estufa ano a ano, o material pode chegar a 6,5 gigatoneladas até 2050. Quantidade que corresponde a 85% do lixo encontrado nos mares do mundo, gerando contaminação nos alimentos, no sal que vem dos mares e até mesmo em micropartículas do ar, que podem ser inaladas e penetrar nos poros humanos.

Se sua empresa não estiver aplicando regras de controle para reduzir o consumo de produtos à base de plástico, mapeando sua cadeia de produção e de descarte, ela é uma das organizações que estão promovendo a redução na qualidade de vida de todas as pessoas do planeta. Pode “parecer” mais barato, mais higiênico ou até mais simples adquirir e descartar itens plásticos, mas se não houver conscientização sobre a forma correta de encaminhar os resíduos, você e sua organização vão acelerar o desequilíbrio ambiental mundial.

No último Fórum de Eventos, realizado em maio, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, uma parte foi dedicada à temática de ESG. Foram apresentados dados reais sobre impactos adversos causados por eventos, alguns deles expostos por especialistas como Ronaldo Ferreira, da Agência um.a; Alexis Pagliarini, da ESG4; e Daniel Costa, da Linha Aberta. A ocasião também contou com a presença de Viviane Elias, CPIO da 99jobs, que elencou ações assertivas sobre o assunto; atividade que também integrou as reflexões para provocar um novo olhar em torno de toda a cadeia produtiva.

Empresas, clientes, fornecedores e todos os stakeholders precisam colaborar entre si para garantir ações imediatas. O primeiro passo é olhar para sua área de compras: o que você compra? Há opções mais sustentáveis? Existem produtos recicláveis que permitem reuso? Há fornecedores locais sendo incluídos nas suas ações? Também vale se atentar quanto ao desenvolvimento de fornecedores para que suas operações sejam sustentáveis e menos agressivas ao meio ambiente, bem como se as rotas de descarte, a mão de obra e a fonte dos materiais são conhecidas e confiáveis, e ainda se o consumo é consciente e saudável.

Incluir o “E” em sua estratégia é fundamental para garantir que o território de atuação seja preservado e que o ecossistema local esteja protegido. Contratar talentos locais e apoiar negócios nesse mesmo sentido também são ações que precisam estar na sua estratégia. O meio ambiente é de responsabilidade de todas as pessoas, e são as pessoas que hoje mudam o que não se pode mais aceitar, a fim de construir um novo amanhã.

*Samanta Lopes é coordenadora MDI da um.a #DiversidadeCriativa, agência de live marketing.

 

Fonte: Varejo SA

Em tempos de Pix, brasileiros ainda emitem 200 milhões de cheques ao ano

Em tempos de Pix, brasileiros ainda emitem 200 milhões de cheques ao ano

O uso do cheque segue forte no Brasil mesmo com a popularização do Pix, que significou uma revolução na forma de o brasileiro movimentar seu dinheiro. Como ferramenta de pagamento de salário ou de parcelamento, são compensadas hoje, por ano, mais de 200 milhões de folhas de cheques – mais da metade no Sudeste. A conclusão é de que esse meio de pagamento, já deixado na gaveta há alguns anos por grande parte da população bancarizada, segue substituindo dinheiro, cartões e transferências eletrônicas, principalmente em regiões mais distantes de grandes centros e com acesso precário à internet.

Levantamento do Banco Central a pedido do Estadão mostra que o advento do Pix, no fim de 2020, ajudou a reduzir a circulação de cheques, mas o número de compensação segue firme especialmente em municípios menores, com forte presença do agronegócio. Em 2020, foram compensados 287 milhões de cheques, volume que caiu para 219 milhões em 2021. Neste ano até maio, mesmo com a disseminação do Pix, foram 76 milhões de folhas emitidas.

O diretor adjunto de Serviços da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Walter Faria, reconhece que esse instrumento de pagamento continua relevante no País, especialmente onde a internet é intermitente. “Alguns comerciantes, por exemplo, ainda pedem o cheque. Eles ainda endossam o cheque e o repassam, funcionando como se fosse um crédito”, afirma Faria, embora acredite que, com o avanço da bancarização e da melhora do sinal da internet, o uso do cheque seguirá caindo.

O empresário José Oliveira, que atua na compra e na venda de hortifrúti para o varejo, explica que o uso do cheque é parte da cultura do negócio. Mensalmente, ele usa cerca de 200 folhas da cédula do pré-datado para a compra de insumos para a empresa. “Pelo menos 90% dos meus pagamentos são feitos com cheque”, conta. “No Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), o uso do cheque ainda é muito forte, dificilmente alguém faz um pagamento por Pix.”

Apesar da dependência da modalidade de crédito, o empresário afirma que prefere não repassar cheques recebidos para evitar as dores de cabeça em caso de inadimplência. “Tem de tomar cuidado com quem passa o cheque para você. Hoje em dia só 5% dos cheques que eu recebo acabam voltando”, diz.

Com o pré-datado, o cheque ocupa um espaço que outros meios ainda não entraram. Professor da Escola de Economia da FGV, Joelson Sampaio diz que o cheque permite ao comerciante a programação de pagamentos. “Isso os ajuda no controle financeiro de seus negócios. Isso ajuda a explicar o porquê de o cheque ainda ser muito utilizado, apesar do avanço dos cartões e do Pix”, diz.

Interior
Em Porto Feliz (SP), cidade com um pouco mais de 50 mil habitantes, o músico Rodrigo Moura recentemente desengavetou o cheque para pagar uma reforma. Foi como conseguiu com os prestadores de serviços, tal como o vidraceiro, a possibilidade de parcelamento.

A cooperativa de crédito Sicoob, a maior do País em número de agências bancárias, tendo recentemente superado o Banco do Brasil, percebe um volume de cheque resiliente às últimas inovações tecnológicas. “Cheque ainda é um instrumento muito utilizado, vem sofrendo redução, mas segue importante e circula muito ainda, inclusive como instrumento de crédito”, diz o diretor de Coordenação Sistêmica e de Relações Institucionais do Sicoob, Ênio Meinen. “É muito empregado em localidades de até 20 mil habitantes.”

 

Fonte: InfoMoney

Entenda o que é o Certificado Digital

Entenda o que é o Certificado Digital

O Certificado Digital ICP-Brasil funciona como uma identidade virtual que permite a identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos, como a web. Esse documento eletrônico é gerado e assinado por uma terceira parte confiável, ou seja, uma Autoridade Certificadora (AC) que, seguindo regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil, associa uma entidade (pessoa, processo, servidor) a um par de chaves criptográficas.

Os modelos mais utilizados são:

Certificado Digital e-CPF


O Certificado Digital e-CPF é a versão eletrônica do CPF (Cadastro de Pessoa Física), e é destinado para as pessoas físicas que necessitam de um documento de identificação no meio eletrônico. Com o e-CPF é possível assinar documentos digitalmente com a mesma validade jurídica de documentos assinados de próprio punho.
É indicado para pessoas físicas e profissionais liberais que realizam transações eletrônicas junto à Receita Federal, Juntas Comerciais, Tribunais, ou mesmo para a assinatura de contratos e procurações.


Certificado Digital e-CNPJ

O e-CNPJ é o Certificado Digital da pessoa jurídica, e funciona como um documento de identificação da empresa no meio eletrônico. Com ele é possível conferir validade jurídica a transações realizadas em diversos órgãos, tais como Receita Federal e Secretaria da Fazenda.
O e-CNPJ deve ser emitido para o representante legal da empresa.

É indicado para empresas que necessitam realizar transações eletrônicas, tais assinatura de documentos fiscais eletrônicos, Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), acessar o SICAF, entre muitos outros sistemas governamentais.

Agende seu horário para cadastrar ou renovar seu Certificado Digital pelo whatsapp: 54 981113141

 

Acordo entre BNDES e Sebrae cria fundo para pequenos negócios

Acordo entre BNDES e Sebrae cria fundo para pequenos negócios

O Banco Nacional Econômico e Social (BNDES) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmam hoje (12) um acordo de cooperação técnica para a criação de um fundo garantidor voltado exclusivamente para operações de crédito envolvendo microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Espera-se que diversas instituições financeiras atuem como parceiras da iniciativa. A expectativa é que os financiamentos alavanquem inicialmente cerca de R$ 4,5 bilhões, podendo chegar a até R$ 15 bilhões.

Os fundos garantidores são criados para reduzir o risco das operações de crédito das instituições financeiras. Nomeado de BNDES FGI Sebrae, o novo fundo deve estar disponível em todo o país a partir dezembro de 2022. Conforme o acordo, BNDES e Sebrae irão aportar, a princípio, R$ 150 milhões cada um. Esse valor pode ser ampliado para R$ 500 milhões.

O acordo prevê ainda outros serviços. Microempreendedores individuais e empresários de micro e pequenas empresas poderão receber orientação do Sebrae, por meio do programa Crédito Assistido. A iniciativa envolve acesso a diagnósticos, ferramentas digitais, conteúdos, capacitações e consultorias com o objetivo de reduzir os riscos de inadimplência e ampliar a sustentabilidade financeira dos negócios.

Já o BNDES disponibilizará sua plataforma de gestão para operacionalização do novo fundo. Trata-se de um sistema totalmente digital utilizado por dezenas de instituições financeiras parcerias, pelo qual já se viabilizou mais de R$ 100 bilhões em operações de crédito.

 

Fonte: Varejo SA

Os segredos para ser um líder de sucesso

Os segredos para ser um líder de sucesso

Para gerir uma empresa de sucesso, o mercado exige do líder, cada vez mais, qualidades e habilidades que vão além da cobrança por resultados. Criar um ambiente saudável para todos, saber lidar com as crises que, inevitavelmente, vão acontecer e conseguir unir o time, são apenas algumas das capacidades que um bom líder precisa ter.

“É preciso que os funcionários enxerguem o líder como um companheiro, um colega de equipe, um amigo que se preocupa com todo o time. Um gestor que está ali facilitando o seu trabalho”, explica Caio Cunha, presidente da WSI Brasil, consultoria de marketing digital.

Um bom gestor precisa desenvolver algumas habilidades, como saber ouvir e assimilar o que lhe passado, olhar ao seu redor para entender todo o ambiente e perceber como esses aspectos têm influenciado a sua equipe dentro e fora do trabalho.

Um líder também não pode, claro, deixar de participar de cursos, workshops, palestras e estar atento ao mercado para, junto com o lado humano, conseguir extrair todo o potencial de sua equipe.

Para entender as habilidades que um líder precisa para realizar uma boa gestão, a Revista Varejo S.A. conversou com Caio Cunha. Confira!

O que é ser um líder?
Ser um líder é unir o time em prol de um objetivo comum, de maneira que todos sejam participativos. O líder não deve pensar apenas no resultado. É claro que o objetivo é importante, mas ele precisa olhar como sua equipe está contribuindo para o benefício comum.

Um líder precisa ter habilidades que vão além da cobrança de resultados. Isso porque, cada vez mais, o mercado exige que ele tenha a capacidade de conduzir uma empresa, um setor ou uma equipe de forma que o ambiente de trabalho seja organizado e agradável para os colaboradores. O bem-estar de todos e as boas relações interpessoais motivam os funcionários, gerando, assim, resultados positivos para todos os departamentos. Uma das primeiras características para uma boa gestão de negócios é a valorização da equipe.

Quais as principais habilidades que um líder precisa ter?
São várias habilidades: é preciso saber escutar e ouvir o que está sendo dito pelos demais, não só ouvir soluções apresentadas, mas também ouvir seus colaboradores em momentos difíceis. Toda equipe tem momentos positivos e negativos. O líder precisa saber ouvir para que possa entender até onde sua equipe pode contribuir com o objetivo comum.

Ainda que o gestor faça cursos, participe de workshops e palestras e leia diversos livros sobre gestão de negócios, é preciso adotar algumas práticas que garantam mais produtividade e consequentemente mais resultados. Em termos gerais, essas práticas separam o bom gestor do chefe que só exige de seus funcionários e que não impacta positivamente o dia a dia da empresa.

Um bom líder entende o fluxo do setor, o desempenho da equipe, as vontades, os desejos e os medos dos seus colaboradores para incentivá-los a fazer um trabalho melhor. Ele é visto como um amigo que se preocupa e não apenas como uma pessoa importante. É preciso olhar para a equipe e o objetivo em comum. Além disso, é necessário olhar para os fatores que influenciam ao redor, ter uma boa comunicação equilibrada para que todos queiram ouvi-lo e saber transmitir e não se exaltar e se desesperar.

Quais as qualidades um líder deve desenvolver?
As habilidades e qualidades são bem parecidas: além de se preocupar e conhecer profundamente sua equipe, as pessoas, é importante que um líder saiba ouvir seus colaboradores. Deve ser atencioso e guiá-los para o melhor caminho e que entendam a importância de ouvir, ou seja, devem aprender com o líder a superar as dificuldades.

É importante ainda que o líder tenha informações completas sobre a concorrência e o público-alvo e saiba quem são os clientes em potencial e como eles se comportam. Isso ajuda a entender qual caminho a empresa deve tomar para que o produto ou serviço tenha um diferencial e se destaque no mercado. Portanto, atualização e capacidade de inovação também são qualidades necessárias de um bom líder.

O que um bom líder NÃO deve fazer?
O bom líder não deve procurar culpados, ele deve estimular a experiência de sua equipe, e uma boa equipe também comete erros. Errar é uma das melhores maneiras de aprender.

Não se deve ser aquele “líder” que não enxerga as pessoas e sua equipe, que olha apenas para os resultados. O bom líder precisa ser visto como um amigo, um colega do time, não apenas como um ser superior ou uma pessoa importante dentro da empresa.

É fundamental para um bom líder ter capacidade de trabalhar em equipe. Como já foi colocado, não existe um líder ou gestor sem equipe. Portanto, essa capacidade é fundamental no papel do líder, até mesmo para evitar as consequências negativas.

Qual a melhor maneira para um líder gerir problemas pensando em todo o contexto econômico e social da empresa?
Problemas são suscetíveis de acontecer em qualquer equipe ou empresa, o importante é que o líder saiba como se posicionar, ou seja, o que faz a diferença é a postura e forma com que o líder trabalha com os envolvidos. Uma boa comunicação é fundamental, bem como saber motivar para tirar do problema forças a fim de buscar soluções efetivas.

O líder é antes de tudo um gerenciador de crises, que precisa ter maturidade e expertise para lidar com diferentes tipos de crise, da melhor forma possível, sejam elas técnicas, de relacionamento ou econômicas. O líder tem que olhar não só para a situação da empresa, seus objetivos e dificuldades, mas também o contexto social e econômico e como os funcionários estão inseridos. Tentar trazer, em um momento de dificuldade, um ambiente pacífico e de equilíbrio para todos os empregados.

É preciso saber ouvir, entender uma opinião diferente e saber respeitar. Para ter sucesso, uma equipe profissional deve saber respeitar as diferenças, olhando para elas como uma oportunidade de aprendizado e crescimento.

Como os funcionários enxergam um bom líder?
Como um companheiro, um colega de equipe, um amigo que se preocupa com o time todo. Um gestor que está ali como um facilitador do seu trabalho. Alguém que está ajudando não só a atingir os objetivos da empresa, mas também que eles enxerguem nesse líder uma oportunidade para aprender e crescer com ele.

O líder que vai escutá-los, orientá-los e guiá-los em busca do resultado desejado. É o líder amigo que faz com que os funcionários se sintam valorizados e que estão ganhando e crescendo com esse líder. Um funcionário quando se sente seguro com um líder vai responder sempre de forma muito positiva. Líder que escuta faz com seu funcionário entenda seu próprio valor e vai querer retribuir com seu líder. Com isso, todos ganham: empresa, líder e colaboradores.

Quais as dicas para realizar uma boa liderança?
Primeiro, aprenda a ouvir. Segundo, saiba olhar ao redor. Olhe para tudo, sobretudo para a sua equipe. Três, entenda como os aspectos – econômicos e sociais – podem estar influenciando sua equipe fora do trabalho. Aprenda a escutar isso, pois pode ser um fator que impacta o desempenho de seu time.

Outra forma de realizar uma boa liderança é ser participativo, estar envolvido com eles no trabalho, ser também um membro da equipe, não somente um líder em um pedestal olhando sua equipe de cima. Ou seja, arregace as mangas, seja parte da equipe, pois assim eles irão se sentir igual a você.

A capacidade de trabalhar em equipe é fundamental, como já foi colocado aqui em outras perguntas. É preciso ter muito equilíbrio emocional, visão estratégica, capacidade de motivação e muito conhecimento técnico da área na qual desempenha seu papel de líder.

 

Fonte: Varejo SA

Caio Cunha: “O bom líder não deve procurar culpados, ele deve estimular a experiência de sua equipe” Foto: divulgação

10 dicas para o seu negócio prosperar e ter mais sustentabilidade no mercado

10 dicas para o seu negócio prosperar e ter mais sustentabilidade no mercado
Renata Faraht, empreendedora de São Paulo e dona da Farofa Santa Rita (Foto: Túlio Vidal/ASN)

Para se manterem competitivos no mercado, os empreendedores enfrentam muitos desafios, principalmente nos primeiros cinco anos do negócio, considerado o período de maior taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas. Além de uma missão e propósito bem definidos para persistirem, os donos de pequenos negócios devem ficar atentos aos diversos aspectos do empreendimento, que envolvem desde o aprimoramento da gestão até o aperfeiçoamento do comportamento de um empreendedor de sucesso.

O gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae Nacional, Enio Pinto, ressalta que quando o propósito da empresa está em sintonia com o propósito pessoal do empreendedor fica mais fácil encarar as dificuldades do dia a dia da empresa e se manter mais motivado. “Quando isso acontece, é possível enxergar com mais clareza como o seu negócio faz a diferença na vida das pessoas e como, de fato, resolve o problema do seu cliente”, frisou.

Para ajudar os donos de pequenos negócios, o especialista elaborou 10 dicas para fazer o seu empreendimento prosperar e ter mais sustentabilidade no mercado. Confira abaixo:

1 – Empreenda em algo que você se identifica
Antes de começar um negócio, o empreendedor deve identificar as suas preferências e afinidades, bem como avaliar o que o mobiliza e dá satisfação pessoal. Então, primeiramente faça uma lista do que você tem afinidade e é competente, considerando-se acima da média da maioria das pessoas, e depois faça uma lista das demandas da sua comunidade. O cruzamento dessas duas listas será a sua vocação empresarial. A possibilidade de sucesso é muito maior quando você é capaz de identificar inicialmente todos esses pontos.

2 – Tenha foco absoluto no cliente
A razão de existir de um empreendimento é o cliente. Você pode ter um recurso para investir ou até mesmo um imóvel próprio disponível, mas se não houver clientes para o seu negócio, dificilmente ele vai prosperar. Então, foque em conhecer o seu cliente. Por exemplo: você tem um restaurante e descobre que seu cliente gosta de comer feijoada na sexta-feira. Logo, esse prato deve fazer parte do seu cardápio neste dia da semana.

3 – Entregue o que tem valor para o seu cliente
Todo cliente paga um preço pelo seu produto, mas quer receber um valor em troca. Valor é igual a um benefício concreto mais uma experiência incrível. No exemplo da dica anterior, além de oferecer a feijoada em seu restaurante, também é preciso oferecer um local seguro para o estacionamento, um garçom bem treinado, um ambiente agradável com música ao vivo, facilidade para pagamento da conta, seja por dinheiro, cartão ou PIX, por exemplo. Ou seja, neste caso, veja como é oferecido mais do que uma simples refeição. Não esqueça que o foco não tem que ser em você, empreendedor, mas no que o seu cliente quer. Não tenha receio de pedir feedbacks para o seu cliente para se certificar de que ele está pagando um preço, mas de fato recebendo um valor.

4 – Delegue para focar
A maioria dos pequenos empreendimentos tem times enxutos, mas, a partir do momento em que você cresce e consegue ter alguns colaboradores, é necessário ter muito foco. Nesse caso, o dono do pequeno deve saber delegar o que é mais operacional para outras pessoas do seu time. Atente-se para o fato de que delegar não é se omitir. Não é porque você vai delegar a gestão financeira para um terceiro que você abrirá mão de acompanhar os números do fluxo de caixa, entre outras questões das finanças. Na verdade, ao delegar você terá mais tempo para pensar e focar no que é essencial, mas sem perder de vista o que foi delegado.

5 – Inove de forma permanente
Todo empreendimento tem seu mercado concorrente que atua no mesmo segmento que você e quer resolver o mesmo problema que você. Por isso é importante buscar um diferencial e trazer ineditismo para o seu empreendimento. Quando se fala em inovação pode ser em relação ao produto, à embalagem, à forma de entrega, à forma de pagamento, ao pós-venda, entre outros pontos. Inovação não é algo apenas ligado à tecnologia e há diferentes maneiras de inovar.

6 – Controle a gestão e as finanças
Você já deve ter ouvido falar que não se pode gerenciar aquilo que não se consegue medir ou controlar, por isso é fundamental que haja controles gerenciais para toda a sua atividade, como controle de contas a pagar e contas a receber, controle de estoque, controle de fluxo de caixa. Para que você faça uma gestão mais profissional do seu negócio, é fundamental manter controles atualizados que serão a base de uma tomada de decisão mais consistente e profissional.

7 – Construa parcerias fortes
É possível buscar parceiros no mesmo segmento de atuação e com diferente localização com o objetivo de socializar custos, como comprar embalagens e ter mais poder de barganha com o fornecedor, por exemplo. Também é possível procurar um parceiro de outra área para montar um combo de produtos e serviços complementares que possam agregar valor à sua entrega, por meio de oferta de descontos, gerando fluxos de demandas mútuas entre os parceiros. Lembre-se de que juntos somos mais fortes.

8 – Tenha presença digital relevante
Nenhum negócio tem hoje a prerrogativa de nascer sem presença digital. É importante estar nos grandes marketplaces, ou ter seu próprio site de e-commerce ou ainda ter canais digitais à disposição para realizar o atendimento e interagir com o seu cliente. A presença digital tornou-se fundamental para os pequenos negócios seja qual for o tipo de empreendimento ou área de atuação. Se você ainda não domina o mercado digital, procure o Sebrae para participar do UP Digital, de forma gratuita. Conheça mais aqui.

9 – Busque sempre o engajamento de sua equipe
De nada vai adiantar seguir todas as outras dicas se o seu time não está engajado, o que pode comprometer a experiência do seu cliente. Quanto mais seu negócio vai crescendo, fica mais difícil acompanhar todas as vendas e os pontos de contato com o seu cliente. Logo, o seu time torna-se a cara do seu negócio.

10 – Recicle e atualize os seus conhecimentos
A dinâmica da economia e da gestão de uma empresa tem se tornado cada vez mais acelerada. Todo dia, temos lançamentos no mercado que de alguma maneira podem afetar a cadeia produtiva do seu segmento. Por isso é preciso se manter permanentemente atualizado. O processo de capacitação de quem empreende e quer ter uma atuação profissional é dinâmica e permanente. Você precisa se atualizar sobre a operação e gestão do seu negócio, mas também em termos atitudinais, considerando evoluir em comportamentos empreendedores, desenvolvendo constantemente o seu perfil.

 

Fonte: Varejo SA

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