Latam Retail Show acontece em setembro

Latam Retail Show acontece em setembro

Considerada a principal feira de varejo e consumo B2B da América Latina, evento terá como tema tem como tema o “Admirável Mundo Novo, de Novo”.

 

Ontem a Gouvêa Experience, empresa especializada em consultoria coorporativa, fez o lançamento oficial do Latam Retail Show, o principal evento B2B de varejo e consumo da América Latina. O LRS 2022 vai acontecer entre os dias 13 e 15 de setembro, no Expor Center Norte, em São Paulo.

O Latam é considerado o mais completo espaço de discussão do setor de mercado de consumo e apresenta para empresários e investidores palestras, painéis de debates, mentorias, visitas técnicas e possibilidades de networking e de negócios.
O lançamento do Latam Retail Show aconteceu no Learning Village, na Vila Madalena, em São Paulo e contou com a presença do presidente a FCDL-SP, Maurício Stainoff, e do vice-presidente da entidade, Roberto Folgueral, que estavam representando a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A CNDL é parceira do evento há mais de três anos e recomenda as atividades para seus associados espalhados em todo o Brasil. “A CNDL, que é a maior entidade do varejo nacional, vê o Latam Retail Show como o espaço ideal para debater questões centrais para os nossos associados’, explica o gerente executivo da CNDL, Daniel Sakamoto.

O evento
Com o tema “Admirável Mundo Novo, de Novo”, o Latam Retail Show 2022 será realizado pela primeira vez de maneira figital. Todo o conteúdo pago será transmitido ao vivo no aplicativo Gogou. A versão digital também permitirá ao público participar, tirar dúvidas e realizar networking com diversos profissionais do setor de varejo através da plataforma digital.

Durante o evento de lançamento, Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, falou sobre a trajetória e o propósito do Latam Retail Show. Antigos e novos hábitos de consumo, desafios de permanência no mercado, impacto da ESG nas decisões dos consumidores e tendências plant-based foram alguns dos temas trazidos por Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem.

“Estamos com as maiores expectativas para o Latam desse ano. O mercado está ávido por eventos ambiciosos e está prestigiando o que estamos fazendo. Além disso, temos competência para converter visão e ação em resultados, o que é único”, disse Marcos.

 

Fonte: Varejo SA

Boas-vindas, associado!!

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Omnichannel: estratégia é solução para empresas e e-commerces no Brasil

Omnichannel: estratégia é solução para empresas e e-commerces no Brasil

Pesquisa aponta que 60% dos brasileiros compram de forma híbrida, online e através da loja física. A estratégia de implementar o Omnichannel integra os canais de vendas da empresa e possibilita que o cliente realize as compras de ambas as formas.

A tecnologia chamada de Omnichannel ou Omnicanal tem como objetivo integrar todos os canais que uma empresa oferece e está em crescimento entre as empresas brasileiras, principalmente no pós-pandemia. De acordo com uma pesquisa realizada pela All In e Social Miner em conjunto com a Opinion Box em março de 2021, 60% dos brasileiros disseram comprar de forma híbrida (online e loja física) e 16% responderam que a primeira compra online foi em 2020.

Embora o conceito seja praticamente uma novidade no Brasil, a estratégia já é utilizada nos Estados Unidos há mais de 10 anos, desde o momento em que o comércio americano identificou que apenas 12% dos clientes realizavam toda a compra apenas através da loja física. Para sanar esse problema, foi criado o Omnichannel, com a intenção de integrar o online à loja física para que, assim, os clientes tivessem a experiência de compra completa e com mais possibilidades.

Dessa forma, é possível identificar que o comportamento do consumidor brasileiro foi modificado nos últimos anos, principalmente durante o isolamento social devido à pandemia do Covid-19. Sendo assim, as empresas brasileiras de varejo também precisaram se adaptar a esse novo modo de realizar as vendas.

Diferenças entre Omnichannel, Multichannel e Cross Channel
O mais comum até então era o Multichannel ou Multicanal, que tem a proposta de ter vários canais de vendas para que o cliente possa adquirir o produto desejado pelo modo em que prefere. Ou seja, através da loja física, pelo e-commerce, aplicativo, entre outros meios.

No Multichannel, é considerado que existe o cliente online e o cliente de loja física, com o entendimento de que são dois públicos diferentes. Porém, conforme o mercado digital cresce, esses dois públicos que até então eram divididos, se mesclam, surgindo então a necessidade de criar um canal que faça a ligação entre o mundo online e o presencial.

A partir dessa necessidade, surge o Cross Channel, que tem a intenção de cruzar os canais. Por exemplo, nesse modo de compra, o cliente pode adquirir o produto através do site e depois retirar na loja física.

Como uma evolução do Cross Channel, o Omnichannel passa a realmente integrar todos os canais existentes da empresa. Nesse modo, todos os canais de vendas se comunicam entre si, proporcionando ao cliente, além de ter mais de uma opção de canal para realizar a compra, ter também a mesma experiência através de todos os meios.

O Omnichannel é o fim das lojas físicas?
O e-commerce brasileiro cresceu 75% em 2020 comparado a 2019, de acordo com um relatório da Mastercard SpendingPulse, mas no pós-pandemia os consumidores voltaram a visitar as lojas físicas.

Segundo a pesquisa Consumer Pulse, realizada em 2021, 60% dos clientes estavam comprando em lojas físicas contra 40% no e-commerce, além de ter identificado que 2/3 dos clientes compram através dos dos meios, online e offline. Portanto, o Omnichannel não é o marco do fim das compras presenciais, mas sim a integração entre os dois meios, atendendo as demandas do consumidor.

Crescimento das empresas que utilizam a tecnologia Omnichannel
As empresas estão em busca de proporcionar a mesma experiência ao consumidor em todos os canais e possibilitar que ele efetue a compra em vários meios, de qualquer lugar e em qualquer horário. A integração entre os canais de vendas possibilita que o cliente sinta que está comprando na mesma loja, independentemente do canal que ele escolha.

Essa integração se deve ao novo comportamento do consumidor e traz benefícios tanto para o cliente, que tem mais comodidade para adquirir o produto, quanto para a empresa, que conquista um crescimento de vendas.

“Trabalhamos com o Omnichannel desde 2017, utilizando a tecnologia Vtex. Ter realizado a integração dos nossos canais apresentou um crescimento de 20% nas vendas da loja”, conta Marlon Pitoli, CEO da empresa Menina Shoes, que comercializa calçados e bolsas através do e-commerce, aplicativo e lojas físicas localizadas no interior de São Paulo.

De acordo com a pesquisa “O futuro do varejo”, realizada por Euromonitor e Google, o e-commerce brasileiro deve crescer 42% até 2025, enquanto as vendas realizadas através das lojas físicas vão continuar representando 57% do crescimento das vendas no segmento do varejo, com a perspectiva de que o Omnichannel continue em expansão.

 

Fonte: Varejo SA

Chegada do frio abre oportunidade para turismo de inverno no país

Chegada do frio abre oportunidade para turismo de inverno no país

As temperaturas já começaram a cair em várias regiões do Brasil e o inverno chegou mais cedo do que o esperado. Entre os segmentos que podem se beneficiar da estação, o turismo se destaca na temporada, beneficiando várias atividades econômicas da cadeia produtiva. O período, que também é marcado pelas férias escolares de julho, é um momento propício para famílias e casais que desejam viajar. Os destinos mais procurados são as cidades mais frias do Sul e Sudeste do país, que exploram atrativos locais para atrair turistas de outras cidades, mas também moradores das próprias localidades.

A analista de Competitividade do Sebrae Nacional Ana Clévia Guerreiro explica que as pessoas querem viajar para compartilhar experiências únicas. “Quem empreende tem que ter clareza que esse é um momento de inovar, seja oferecendo produtos e serviços novos ou inovando em produtos e serviços que já existem, sempre pensando no que pode ser feito de forma diferente”, recomenda.

A especialista destaca a pesquisa Sustainable Travel Report, realizada pela empresa Booking.com no ano passado, que apresenta os principais desejos dos turistas. O relatório revela que 73% das pessoas querem ter experiências autênticas que representem a cultura local em suas viagens. “A pandemia trouxe para as pessoas essa consciência de comunidade, de que elas fazem parte de um todo e isso também se reflete na preocupação com os aspectos sustentáveis, principalmente no seu eixo ambiental e social”, comenta.

Para ajudar os donos de pequenos negócios, o Sebrae elaborou dicas para os empreendedores do turismo que desejam aproveitar a temporada de frio. Confira abaixo:

Tenha uma estratégia para atrair o seu cliente
Saiba encantar o seu cliente desde o momento da venda e não abra mão de explorar as possibilidades dos meios digitais para ajudar nessa missão. Para isso, tenha em mente que você deve posicionar o seu empreendimento, fazendo uma ligação com o período de inverno, clima mais ameno e mais aconchegante. Como o momento também coincide com as férias, muitas famílias e casais decidem viajar. Então, aproveite para criar um clima que atraia esse tipo de público. Também é preciso ficar atento ao momento da entrega que pode ir além do prometido e gerar uma experiência inesquecível, bem como no pós-venda, com uma interação mais amigável, estimulando aproximações futuras.

Agregue valor aos produtos e serviços com diferenciais do território com criatividade
Pense como o território onde o seu negócio está inserido pode agregar valor ao seu produto ou serviço. Esse é o momento de utilizar a criatividade para proporcionar uma experiência única seja no seu destino, seja no empreendimento para o seu público. Identifique quais sãos os diferenciais do território onde você atua. No Sul e Sudeste, por exemplo, nós temos vinhos, queijos, cafés reconhecidos que são a cara do Brasil. Aposte nessa conexão com a identidade e cultura locais.

Se comunique bem com o seu cliente
Aquele empreendedor que melhor se comunicar com seu cliente vai sair na frente. Então é fundamental ter informações disponíveis em seus canais de atendimento seja presencial ou virtual, bem como ter um produto turístico bem estruturado e roteiros. O conteúdo apresentado tem que ser esclarecedor, com informações relevantes que ofereçam segurança para que o cliente não tenha dúvidas de que vai viver experiências inesquecíveis e autênticas.

Fazer parcerias que gerem impactos positivo para toda a localidade
Lembre-se de que você não precisa oferecer essa experiência única sozinho. Pode somar com outros empreendedores da sua região para agregar valor ao seu produto ou serviço. Esse movimento é muito bem-visto pelos turistas, pois as pessoas querem sentir que a viagem teve um impacto positivo para aquela localidade ou destino visitado. Empreendedores que estão antenados e fazem parcerias com outros negócios da sua comunidade, sejam parcerias com produtores da agricultura familiar, sejam com grupos de identidade cultural do local, que também incluem aspectos da gastronomia, podem atrair maior atenção dos viajantes.

Fonte: Varejo SA

Linha de crédito do Pronampe já está disponível para os pequenos negócios

Linha de crédito do Pronampe já está disponível para os pequenos negócios

As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) interessados em crédito já podem contar com os recursos do Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) previstos para 2022. Nessa quinta-feira (30), a Receita Federal publicou a Portaria nº191 com as novas regras para a concessão dos financiamentos, que facilitam o acesso das MPE à linha especial de crédito.

A partir de agora, é necessário compartilhar informações sobre o faturamento da empresa, por meio do Portal do Centro Virtual de Atendimento (Portal e-CAC), disponível no site da Receita, ao clicar em autorizar compartilhamento de dados, localizado na aba de serviços “Outros”. Somente após o procedimento, o empresário está apto a negociar o empréstimo com a instituição financeira de sua preferência.

Estima-se que a nova fase do Pronampe, aprovado em maio deste ano, possa garantir até R$ 50 bilhões em operações de crédito para os pequenos negócios até 2024. A concessão de crédito é feita por instituições financeiras conveniadas ao programa e é garantida pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO), gerenciado pelo Banco do Brasil.

O financiamento pode ser utilizado para investimentos, como adquirir máquinas e realizar reformas, e para capital de giro, como pagamento de salário dos funcionários e de contas como água, luz e aluguel. O prazo máximo de pagamento das operações contratadas por meio do Pronampe é de 48 meses. Para acessar a Portaria nº 191 na íntegra, clique aqui.

Pronampe 2022
Em 25 de maio deste ano, a renovação do Pronampe foi aprovada com novidades, entre as quais destacam-se a ampliação do programa aos MEI, que representam mais da metade dos empreendedores brasileiros (57%). Além disso, a nova fase do programa permite que empresas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões participem do programa — anteriormente, apenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões poderiam aderir às linhas de financiamento.

Outra mudança diz respeito à dispensa de apresentação de certidões de regularidade fiscal, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e outras que poderiam restringir o acesso ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na Modalidade de Garantia (Peac-FGI) e ao Programa de Estímulo ao Crédito (PEC). Por fim, também está permitido que as empresas contempladas com empréstimos do programa possam demitir funcionários, o que não era permitido anteriormente.

 

Fonte: Varejo SA

Homenagem ao Sr. Rudimar Freitag

Homenagem ao Sr. Rudimar Freitag

Ontem foi o dia de homenagear o nosso eterno Executivo, Sr. Rudimar Freitag.
Este profissional incrível, dedicado, de uma personalidade e carisma fortíssimos, que durante 20 anos esteve à frente da entidade, contribuindo com seus conhecimentos e esforços diários para o crescimento e fortalecimento da entidade e da comunidade gramadense com ações comunitárias e de desenvolvimento do comércio.

Nós, da equipe da CDL Gramado e Diretoria, desejamos que ele possa desfrutar deste novo momento com sua esposa, familiares e amigos por longos e felizes anos!
A CDL Gramado e nossos corações estarão sempre de portas abertas para recebê-lo.

Vendas do varejo devem continuar crescendo no mês de junho

Vendas do varejo devem continuar crescendo no mês de junho

Projeção do Ibevar aponta, porém, para recuo com relação ao mesmo período de 2021

As vendas do varejo devem continuar crescendo pelo segundo mês consecutivo em junho. De acordo com as projeções do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), as vendas do Varejo Restrito devem superar 0,32% o resultado de maio, enquanto o Varejo Ampliado deve registrar alta de 0,47% no mesmo período.

Os indicadores apresentam, no entanto, oscilação na comparação com 2021 e recuo no acumulado dos últimos 12 meses.

“Os resultados das projeções mostram uma recuperação discreta [do varejo] nos próximos meses, mas insuficiente para reverter a tendência decrescente do indicador acumulado nos últimos 12 meses”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar.

A projeção para o Varejo Restrito aponta crescimento nos dois próximos meses, com aumento de 0,77% em julho em relação a junho e 0,20% em agosto em relação a julho. Mas a comparação ano a ano mostra oscilação. As vendas devem crescer 0,34% no mês de junho e cair 1,98% em julho na comparação com o mesmo período no ano passado, enquanto a variação de agosto deve apresentar aumento de 2,30% na comparação com 2021. A projeção para o acumulado do ano é de recuo nos próximos três meses, com queda de 1,27% em junho, 1,76% em julho e 1,31% em agosto.

O Varejo Ampliado segue a onda de alta de vendas em julho, com 0,75%, e em agosto, com 0,44% em relação aos respectivos meses anteriores. No comparativo da variação mensal ano/ano, junho apresenta queda de 0,21% em relação ao mesmo período de 2021 e novo recuo de 0,87% no acumulado dos últimos 12 meses. Em julho, a variação mensal registrou redução de 1,24% em relação ao ano passado e de 1,5% no acumulado. Em agosto, a projeção de vendas é de crescimento de 2,45% em relação ao ano passado, enquanto o acumulado apresenta queda de 1,20%.

Segmentos com maiores altas
O Ibevar destaca que no Varejo Restrito, livros, jornais, revistas e itens de papelaria registraram a maior alta de junho, com crescimento de 4,73% de vendas, enquanto hipermercados e supermercados representam a maior redução, com 0,31%. Os dados apontam também que equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação e combustíveis e lubrificantes mantêm-se estáveis nos meses de junho, julho e agosto.

O Varejo Restrito integra os segmentos de combustíveis, lubrificantes, supermercados, alimentos, bebidas, vestuário, calçados, tecidos, móveis, eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, materiais para escritório, papelaria, jornal e outros itens de uso pessoal e doméstico e o Varejo Ampliado considera também veículos, motos, peças e materiais de construção. As estimativas são calculadas com base nos dados de série temporal coletados da Pesquisa Mensal de Comércio/IBGE.

Fonte: Varejo SA

Brasil reduz para 3 dias o tempo de abertura de negócios em todos os estados

Brasil reduz para 3 dias o tempo de abertura de negócios em todos os estados

Pela primeira vez, todos os estados brasileiros e o Distrito Federal reduziram o tempo de abertura de empresas e negócios no nosso país para menos de três dias. Os dados são do painel da Receita Federal, gestora do sistema integrador nacional. O último estado a bater este recorde foi a Bahia. Esse é o resultado do trabalho coletivo da REDESIM nas esferas federais, estaduais e municipais, marcando conquistas que desburocratizam a abertura de empresas no Brasil e beneficiam o empreendedor brasileiro.

“Este é um marco importante para os pequenos negócios. O Balcão Único, sistema on-line que permite abrir empresas em apenas alguns minutos, e a utilização das assinaturas avançadas, que utiliza uma tecnologia do sistema Gov.br, são dois elementos que nos trouxeram até aqui”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Outro ponto alto para agilizar o processo de abertura de empresas foi o uso de Pix para pagamento de taxas, que reduz para zero o tempo de compensação.

Desde 2012, o Sebrae tem atuado na redução do prazo e da desburocratização nos processos de abertura de empresas. Entre os trabalhos realizados pela instituição estão a participação ativa na implementação da Redesim. O Sebrae executa um trabalho no nível federal e nos estados com o programa “Ambiente de Negócios”, com consultorias aos municípios e órgãos estaduais para agilizar a legalização de empresas, a integração à Redesim, a automatização dos processos, e a revisão e modernização das legislações. Já o projeto “Solução Empreendedor Digital”, oferece por meio de convênio soluções tecnológicas públicas para juntas comerciais e municípios para automatização dos seus processos. A instituição também é membro do Comitê Nacional da Redesim.

Como próximo passo para o trabalho, a Redesim está avançando com a consulta de viabilidade automática nos municípios – resposta dada ao empresário que consulta a prefeitura – por meio do cruzamento de dados das regras de ocupação com as atividades econômicas. A proposta é que o sistema dê uma resposta automática à maioria das consultas, liberando os servidores dos municípios para realizarem análises mais complexas. Outro movimento liderado pela Receita Federal e que pode acelerar esse trabalho é a adoção do CNPJ como identificação única de empresas nos níveis municipal, estadual e federal. De acordo com a Receita Federal, o tempo médio de abertura de empresa de 1 dia e 21 horas já está sendo praticado em 4.184 municípios brasileiros integrados, abrangendo 90% do ambiente de negócio.

Fonte: Varejo SA

Três aplicações eficientes e modernas que podem melhorar a competitividade do varejo

Três aplicações eficientes e modernas que podem melhorar a competitividade do varejo

Confira como, após tantos avanços, a tecnologia ainda tem potencial para transformar o ecossistema do consumo no futuro

A tecnologia é capaz de tornar o modelo de varejo mais competitivo e lucrativo, além de garantir que os negócios se atualizem e não sejam excluídos do mercado por falta de inovação. Não à toa, sua aplicação em torno da automação de processos em busca de mais eficiência foi batizada como Quarta Revolução Industrial. E, após tantos avanços, ainda há o que ela pode contribuir para melhorar a competitividade das empresas que compõem o ecossistema do consumo e, também, o setor como um todo.

Abaixo, listamos três aplicações que possuem potencial para impulsionar os resultados do segmento. Confira:

Redução da burocracia tributária
Um Projeto de Lei Complementar tem ganhado força no Legislativo como uma alternativa para a redução da burocracia tributária no País e como um gesto ao setor produtivo em função da diminuição do engajamento dos senadores no avanço com a pauta da reforma tributária (PEC 110/19). E o seu ponto central é justamente a aplicação da tecnologia.

Hoje, o cenário fiscal do varejo envolve dez tipos de documentos eletrônicos, que consomem mais de R$ 36 bilhões por ano para suas manutenções, e 62 variações de reportes fiscais mensais do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Se analisarmos o custo desse volume de burocracia, as pequenas empresas gastam, em média, três mil horas anuais. Já as médias consomem nove mil horas, enquanto as grandes 34 mil horas por ano.

Analisando a falta de um padrão para a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), especificamente, mais de 100 formatos são mantidos, gerando um custo anual para alterações técnicas de R$ 12 bilhões. Além disso, um baixo número dos 5.570 municípios do Brasil possui tecnologia para criar seus padrões de emissão de NFS-e, prejudicando sua produtividade, atividade econômica, inserção na economia e acesso a financiamentos para modernização tecnológica.

O Brasil precisa reduzir a sua complexidade tributária para evoluir. Por isso, recentemente a Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços (AFRAC), propôs em âmbito nacional o uso da tecnologia em um programa de Simplificação Fiscal Digital, que visa à criação de um processo simplificado de atendimento às regras fiscais através do uso de softwares e preconiza a existência de um único documento eletrônico, a Nota Fiscal Brasil Eletrônica.

Isso significa reduzir o Custo Brasil em R$ 115 bilhões por ano, representando um novo patamar anual de R$ 39 bilhões. Ou seja, um quarto do atual. E esse preceito foi incorporado no PLP 178/2021, de autoria do deputado Efraim Filho (União-PB), que institui o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias, cria a Nota Fiscal Brasil Eletrônica (NFB-e) e a Declaração Fiscal Digital (DFD).

Em análise na Câmara dos Deputados, o texto também unifica cadastros fiscais no Registro Cadastral Unificado (RCU). A finalidade da proposta é padronizar legislações e sistemas, e reduzir custos para as administrações tributárias e para os contribuintes.

“É um passo importante para a economia do País, pois a complexidade das regras fiscais torna o seu cumprimento uma tarefa quase insana. As empresas geralmente têm que ter uma equipe especializada para cuidar da parte tributária, da emissão dos documentos e das obrigatoriedades acessórias. Esse novo modelo, além de reduzir significativamente estes custos, também confere agilidade e segurança jurídica para elas, o que muitas vezes representa um benefício até maior do que a redução dos custos”, afirma Paulo Guimarães (Peguim), presidente da entidade.

Esse projeto pode ganhar os holofotes ainda este ano, sinalizando ao setor produtivo a preocupação do Congresso Nacional com a diminuição do Custo Brasil e com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios. Importante salientar que esse modelo simplificado atende a qualquer das propostas de reforma tributária em discussão no Congresso e Senado, bem como o modelo tributário atual.

Open Banking e o PIX como plataforma para o varejo do futuro
Os meios de pagamento têm sido fonte de inovações e sinônimo de disrupção no segmento, ao lado de uma série de outras que vemos no varejo da era digitalizada – como lojas autônomas e atendimento multicanal. Para o futuro, muito se fala sobre a interligação com as práticas de metaverso e criptomoedas.

Porém, para inovar, ir além e se tornar, de fato, disruptivo, a resposta está em agregar valor à sua oferta para o shopper. E, é claro que isso envolve tecnologia! Vamos nos debruçar aqui em como o Open Banking e o PIX devem transformar o varejo do futuro.

As recentes mudanças implementadas no meio de pagamento instantâneo já dão um gostinho de como essa variação de pagamento pode representar benefícios para o varejo. O PIX Saque e o PIX Troco, modalidades que entraram em vigor em novembro passado, já significam uma nova fonte de renda para os varejos que aderiram ao modelo e também representam uma comodidade a mais para os consumidores. Temos aqui benefícios em atração de clientes, fidelização e segurança.

“Apesar de parecer algo distante do varejo, a verdade é que no futuro será cada vez mais difícil diferenciar atividades do comércio e do sistema financeiro”, comenta Edgard de Castro, vice-presidente de Relações Institucionais da AFRAC. Ele diz que hoje, na prática, os consumidores já podem fazer transações, como pagamentos e transferências, utilizando o Pix no âmbito do Open Banking, sem depender do internet banking do seu banco. Isso significa que empresas varejistas podem tornar-se iniciadores de pagamentos (ITPs) próprios, oferecendo ao cliente uma nova opção de pagamento.

Com isso, no futuro, o varejo tem o potencial de tornar possível que o cliente faça uma compra em um pequeno estabelecimento comercial como uma padaria, um posto de combustível ou até um salão de cabeleireiros, e, na hora do pagamento, não apenas faça seu check out sem a necessidade de um App de instituição financeira, mas também tenha a opção de contratar novos produtos e serviços que se relacionam com a sua compra.

“A negociação teria suporte da integração dos softwares de gestão com as várias instituições e bancos digitais, simplificando o processo. E representa uma grande disrupção para o varejo, que abre um novo canal de contato com esse cliente e também uma nova frente de coleta de dados, que combinados com a quantidade infindável de outras fontes significa inúmeras possibilidades de criar ofertas adequadas e customizadas para cada um e de rentabilizar o consumo”, completa o especialista.

Para que essa revolução seja possível, é preciso que todo varejista tenha acesso ao compartilhamento de dados realizado por meio de uma interface de programação de aplicativo (API) para gestão e processamento de pagamentos. Assim, os médios, pequenos e nanos comércios ganham competitividade no mercado e podem aumentar a lucratividade.

Automação e Reconhecimento facial
Já a tecnologia de reconhecimento facial tem ganhado novos usos no âmbito da promoção de experiências diferenciadas para o consumidor e, ao mesmo tempo, enquanto geradoras de informações úteis para os varejistas.

“Nos varejos de médio porte que possuem estratégias de cartão fidelidade, é possível observar a expansão do uso dessa tecnologia para melhorar o processo de pontuação dos clientes. E, como consequência, enquanto estratégia de fidelização”, aponta Claudenir Andrade, diretor do grupo de trabalho de software houses da AFRAC.

A Pin-Face é uma tecnologia aplicada aos cartões de fidelidade que permite que um Pin de apenas 4 dígitos identifique que o cliente é a pessoa x. E, ao apresentar a face, é verificado se o rosto apresentado corresponde com o cadastrado.

“Com isso o reconhecimento facial é muito mais rápido e assertivo, porque não é uma comparação da face apresentada com milhares armazenadas no banco de dados, mas sim uma face apresentada com uma já filtrada no banco de dados pelo Pin. Sendo assim, o cliente ganha acesso, de forma simples e rápida, aos benefícios do seu cartão”, explica Andrade.

E já imaginou poder fechar uma venda através do espelho inteligente? E mais do que isso: conseguir ler pelas expressões do consumidor se ele vai ou não converter a venda e por qual motivo? Parece até inusitado, mas é justamente o que é considerado fora do comum que, muitas vezes, faz diferença nos negócios. E aí está mais um exemplo de aplicação do reconhecimento facial.

O uso do espelho inteligente nos provadores vem sendo utilizado por alguns segmentos de bens de consumo, como de vestuários. Por meio desse canal o potencial comprador pode, enquanto experimenta os itens, interagir com o vendedor para que seja entregue uma experiência de compra positiva e completa. “Isso porque não apenas o shopper pode ter uma assistência reativa, quanto pode receber um atendimento proativo – visto que a tecnologia aplicada é capaz de medir as reações faciais de quem está interagindo com os produtos e de gerar insights que podem mudar a rota e a estratégia da força de vendas para que ela chegue o mais próximo possível de atender suas reais necessidades”, exemplifica o especialista em desenvolvimento de novas tecnologias.

Esses são exemplos de automações comerciais que se beneficiam da tecnologia como fator de inovação e que, aos poucos, vão se tornando tendência e regra de negócio.

Fonte: Varejo SA