Instagram é a plataforma digital que mais engaja

Instagram é a plataforma digital que mais engaja

Os brasileiros estão gastando tempo nos sites e aplicativos das lojas, aponta pesquisa da Comscore

Com 131,8 milhões de pessoas acima de 18 anos conectadas no País, só no primeiro trimestre de 2021 – uma alta de mais de 4% em relação ao mesmo período no ano anterior, quando eram 126,5 milhões –, o acesso às redes sociais cresceu 31% em 2021 e os brasileiros contabilizaram mais 13,4 bilhões de ações nestes canais. Também foram contabilizados mais de 9,8 milhões de conteúdos produzidos, 19% acima da média de 2020. As informações são do relatório “Tendências e Comportamentos Digitais 2022”, da Comscore.

O Instagram se destaca como a plataforma com maior quantidade de ações e comentários. Dos 9 bilhões de interações realizados pelos usuários de social media em 2021, 68% ocorreram dentro do Instagram, que também respondeu por 50% dos 219 milhões de comentários registrados nas plataformas, um crescimento de 52% em relação ao ano anterior.

Um detalhe interessante, os Influencers já respondem por quase 64% do total de engajamento registrado em 2021, porém representam apenas 10% do total de conteúdos publicados. A Anitta aparece como a principal influencer na categoria Música, seguida por Gusttavo Lima e Luisa Sonza no top 3.

Em relação às categorias em alta, no Instagram, conteúdos relacionados a Esportes e Mídia Online possuem maior engajamento entre os conectados.

Mobile em alta
Segundo a Comscore, o acesso via dispositivos móveis cresceu em ritmo ainda mais acelerado no último ano. Em março deste ano, 120,5 milhões de pessoas acessaram a internet utilizando celulares, uma alta de 7,5% em relação ao início de 2021, quando 112 milhões de brasileiros usaram algum dispositivo móvel para navegar na internet.

“Na América Latina, o Brasil é destaque em audiência exclusiva móvel, seguido de México, Colômbia e Argentina. Isso reforça que as marcas precisam pensar em conteúdos para esta plataforma, com alta navegabilidade e baixo tempo de respostas”, analisa Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para Brasil.

A pesquisa mostra ainda que 84,6 milhões de brasileiros acessam a internet exclusivamente por mobile, enquanto 11,6 milhões usam apenas dispositivos desktop e 35,9 milhões utilizam ambas as plataformas.

O brasileiro navega, em média, 3 horas e 38 minutos por dia na internet, sendo que a quantidade de minutos consumida por meio de dispositivos móveis teve uma alta de 12%, entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021, enquanto o acesso via desktop diminuiu 26%, a maior queda no comparativo com os últimos três anos. Com o celular na mão por tanto tempo, 79% dos vídeos reproduzidos na internet são consumidos nos celulares ou tablets.

Tendências de consumo
Os temas que mais cresceram em tempo de acesso exclusivamente mobile entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021 foram:

  • Atividades Imobiliárias (31%);
  • Educação (26%);
  • Saúde (24%);
  • Governo (21%);
  • Viagem (18%), esta última impulsionada pelas subcategorias Informações sobre Viagens e Companhias Aéreas.

Na categoria de Viagens, 39 milhões de usuários pretendem viajar de avião até outubro de 2022. Aproximadamente 76,6 mil têm planos de ir ao exterior e 75,8 mil preferem conhecer o Brasil.

Varejo digital
Na categoria Varejo, os brasileiros estão gastando, cada vez mais, tempo nos sites e aplicativos das lojas. Embora a Black Friday de 2020 tenha sofrido o impacto da pandemia, com retração de vendas comparado ao ano anterior, em 2021, o Varejo atingiu sua melhor performance dos últimos dois anos, com 107% de aumento em usuários únicos navegando na categoria no último ano.

Nos meses de compras de final de ano, em média, 4 a 5 horas foram gastas por pessoa em lojas virtuais. Os períodos que antecedem a Black Friday e o Natal cresceram 23% e 8%, respectivamente, enquanto o mês de novembro registrou um aumento de quase 10% no número de minutos consumidos em varejo digital.

Entre os marketplaces com mais acesso no Brasil, o Mercado Livre segue líder, junto da B2W e da Shopee, a gigante chinesa que em menos de um ano alcançou o top 3. Amazon e Magalu entram no ranking das top 5, porém, apenas B2W, Shopee e Amazon apresentaram crescimento em número de usuários únicos no último semestre.

Fonte: Varejo SA

 

4 perfis de consumo que estarão em alta em 2024

4 perfis de consumo que estarão em alta em 2024

O que os consumidores buscarão ou necessitarão daqui há dois anos? Quais serão os propulsores de comportamentos, desejos e necessidades das pessoas? Segundo a consultoria internacional de tendências WGSN, cresce nos indivíduos uma necessidade de realinhamento consigo mesmos, com suas vidas e com o planeta.

A empresa mapeou quatro perfis de consumo que impactarão a maneira de se fazer negócio em 2024. Confira:

1 – Reguladores
Avessos a mudanças e maiores de 40 anos, os Reguladores se baseiam na consistência como mecanismo de sobrevivência, buscam o comércio sem contato para manter o controle e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Por que se comportam assim? Porque saber o que vem pela frente (bom ou ruim) ajuda este grupo a se preparar e ter um sentido de controle em meio ao caos; e diversas mudanças pequenas reduzem a capacidade de processamento do cérebro.

Preferências dos reguladores:

A) Clique e retire: os reguladores adotaram rapidamente o comércio sem contato e as coletas programadas na loja, na pandemia. Em 2024, optarão por coletas externas de itens do dia a dia, como papel higiênico, café e medicamentos. A agilidade e a praticidade serão motivadores-chave. No entanto, os varejistas devem levar em conta a ascensão de novos estilos de vida: o desinteresse do público em ser dono de um carro e o aumento do uso de bicicletas, das caronas e dos meios personalizados de deslocamento.

B) Novos canais de vendas: o comércio por voz deve impulsionar o home
commerce, um ecossistema conectado por tecnologia smart, e esta é uma ótima alternativa para pessoas que têm dificuldade de pesquisar produtos on-line. Alguns formatos para TV Commerce já estão em vigor em alguns mercados, por meio da Amazon Prime e o Sky Mobile, permitindo que o público compre os produtos diretamente a partir do programa a que está assistindo.

2 – Conectores
Com a sociedade na tempestade perfeita, por conta do surgimento de novos valores, a falta de serviços públicos, inflação em alta e salários em baixa, o grupo é contrário à cultura da pressa; aposta no compartilhamento, comprando coletivamente e investindo em serviços por assinatura; e está deixando seus empregos, pois enxerga o sucesso sob uma nova perspectiva. Mais jovens, têm menos filhos e preferem morar com amigos a assumir relacionamentos mais sérios.

Preferências dos conectores:

C) Sustentabilidade: rótulos e etiquetas com dados de sustentabilidade são propulsores de valor que resultam em vendas e postagens nas redes sociais. Será uma boa estratégia para informar o público e reforçar o compromisso ambiental das marcas.

D) Modelos e organizações descentralizados: esta novidade é uma prioridade para este público. Uma organização autônoma descentralizada (DAO) usa contratos inteligentes e tokens de governança para permitir que participantes tomem decisões de consenso sobre o destino do negócio. A ascensão das marcas descentralizadas está sendo impulsionada principalmente por empresas de moda e música. Elas operam por meio de plataformas que financiam comunidades de criação.

3 – Construtores de memórias
Este grupo prefere focar no momento presente, simplificando a vida e investindo na abundância do tempo, em vez de viver buscando a perfeição. Buscará ainda enxugar as relações, reservando mais tempo para quem realmente importa e investindo em novas amizades. Isso vale, inclusive, para as relações familiares, uma vez que a pandemia lançou luz sobre a desconexão de algumas famílias. Os construtores de memórias não querem mais relacionamentos, querem relacionamentos melhores. Para eles, a família é a aquela que você cria, não aquela na qual você nasceu.

Preferências dos construtores de memórias:

E) Economia do cuidado: impulsionados pelo aumento no número de solteiros e de casais sem filhos, a economia e os novos ecossistemas de cuidado estão em alta. Neste sentido, serão prioridade os produtos capazes de permitir que estas pessoas envelheçam bem, uma vez que para elas, esta não é uma questão de vaidade. Os construtores de memórias querem viver mais e aproveitar a vida do melhor jeito possível, seja passando mais tempo com os entes queridos, seja investindo em novos hobbies ou simplesmente descansando. Há, portanto, inúmeras oportunidades nos segmentos de beleza, alimentação, bebidas e tecnologia, sobretudo para negócios que apostarem em uma abordagem inclusiva e universal

F) Compras coletivas: graças às novas dinâmicas familiares e ao conceito de moradia multigeracional, os construtores de memórias veem nas compras coletivas benefícios
comunitários e econômicos.

4 – Neo-sensorialistas
Este consumidor é híbrido e quer o melhor dos dois mundos: quer pagar um jantar presencial com criptomoeda, desbloquear recompensas no metaverso para usar na vida real e investir em NFT para pendurar a obra na parede de casa. Os Neo-sensorialistas têm otimismo e energia de sobra, disposto a transformar o caos em algo fabuloso.

Preferências do neo-sensorialistas:

G) Monetização digital: com o boom das recompensas em games e das carteiras digitais, as empresas precisam se adaptar aos Neo-sensorialistas, que são apaixonados pelas criptomoedas. Se a monetização digital não for uma opção, crie estratégias de parceria baseadas em NFTs, games e anúncios/eventos no metaverso.

H) Sentindo o metaverso: este grupo quer vivenciar o metaverso, e para isso, precisará de tecnologias que permitam sentir o metaverso, de dispositivos ópticos a recursos tátil e de olfato.

Como os consumidores perceberão o mundo
A WGSN também identificou a maneira como estas pessoas se relacionarão com o mundo ao seu redor. Confira:

1 – Choque com o futuro
Mudanças rápidas na sociedade e na tecnologia causam um sentimento de apreensão. A pandemia exacerbou essas emoções e a alta do custo de vida devem somar ainda mais pressão a esses sentimentos. Além disso, em 2024, a percepção do tempo será mais acelerada, sobretudo para aqueles que frequentam metaversos e realidades virtuais. A compressão do tempo crônica pode levar a sentimentos como dissociação da realidade, ansiedade e comportamentos viciantes.

2 – Excesso de estímulos
A sobrecarga emocional e um estilo de vida sempre conectado estão esgotando os nossos sentidos. De acordo com o historiador sensorial Mark Smith, a pandemia causou uma ‘revolução sensorial’, já que o isolamento e os novos padrões de trabalho e de comportamento social tornaram o toque físico cada vez mais raro, enquanto outros elementos sensoriais, como barulhos e luzes artificiais, se tornaram mais frequentes, sobretudo com o boom da digitalização, das redes sociais, do e-commerce e do entretenimento, games e tecnologias de streaming por vídeo.

3 – Otimismo realista
Pesquisas apontam que as pessoas que tendem a lidar melhor com as crises não focam em momentos de felicidade ou de distração. Elas aceitam o sofrimento, mas não são esmagadas por ele. Na prática, o otimismo realista envolve a busca por propósito em meio às tragédias inevitáveis da existência humana. Este comportamento estará em alta em 2024.

4 – Encantamento
O encantamento reúne e inspira as pessoas. É um sentimento de fascinação que se manteve em segundo plano nos últimos anos, mas que em 2024 será o maior conector entre pessoas numa era de fragmentação. O encantamento torna as pessoas mais empáticas, reduz a ansiedade, desacelera a percepção do tempo e permite que cada um ajuste o foco e seja mais eficiente.

Rotas de negócio
A WGSN fez quatro sugestões de ações para aproveitar estes perfis de consumo. Confira:

1) Promover o comércio comunitário
O grupo dos consumidores-acionistas (conectores) não pode ser ignorado. Para fidelizar este cliente, as empresas devem investir em iniciativas com um sentido de propriedade.

2) Invista na economia do cuidado
Apoie o consumidor que passa por problemas, como doenças, fadiga mental e luto. Incorpore o cuidado às suas entregas. E lembre-se: as pessoas estão descartando tudo o que é tóxico em suas vidas, não deixe que a sua empresa seja descartada também.

3) Aposte no metaverso
Nem todo mundo vai se beneficiar com a metaeconomia, mas todos podem participar, seja incorporando souvenirs digitais como parte de um programa de fidelidade, seja criando produtos digitais para avatares on-line ou investindo na tecnologia tátil.

4) Acelere no ritmo certo
Muitos estímulos e transformações sucessivas podem ter efeitos indesejáveis junto aos consumidores e até seus colaboradores. Faça testes, defina quais categorias de produtos podem ser expandidas e garanta que os seus colaboradores tenham um espaço para descansar e refletir.

Fonte: Varejo SA

Quase 70% das empresas ativas no país são MEI, divulga ministério

Quase 70% das empresas ativas no país são MEI, divulga ministério

Abertura de empresas no país caiu 3,2% de janeiro a abril

Quase 70% das empresas em atividade no Brasil são formadas por microempreendedores individuais (MEI), divulgou hoje a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia. Segundo o boletim Mapa de Empresas, existem 13.489.017 MEI no país, de um total de 19.373.257 empresas ativas.

Segundo o diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração do Ministério da Economia, André Luiz Santa Cruz, os dados mostram o sucesso das políticas de desburocratização e indicam que o país deixou de ser hostil ao empreendedorismo.

“O fato de ter grandes números de MEI é resultado do sucesso de política pública de formalização para quem tinha atividade informal. Não há dificuldades em abrir empresas no Brasil”, declarou Santa Cruz. Segundo ele, o microempreendedor individual representa uma categoria importante, que gera empregos formais (cada MEI pode contratar até um empregado) e criam empreendimentos que prosperam.

Agilidade
O diretor atribuiu o aumento da participação dos microempreendedores à política de melhoria do ambiente de negócios. “Quanto mais se melhora o ambiente de negócios, mais as pessoas se sentem estimuladas a empreender. Este é o retrato de nosso tempo. O Brasil não é mais um país hostil a quem quer empreender”, disse.

No primeiro quadrimestre deste ano, o tempo necessário para abrir um negócio ficou em 1 dia e 16 horas, o que representa uma redução de 1 dia e 13 horas em relação ao primeiro quadrimestre de 2021. De acordo com o Ministério da Economia, esse é o intervalo mais curto da série histórica. Segundo a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade, a meta é reduzir o tempo para menos de 1 dia até o fim deste ano. Atualmente, 61,3% das novas empresas alcançam esse prazo.

Ritmo de abertura
Apesar da alta na participação dos MEI no total de pessoas jurídicas em atividade, o ritmo de abertura de empresas de janeiro a abril diminuiu em relação ao mesmo período do ano passado. Nos quatro primeiros meses de 2022, foram abertas 1.350.127 empresas em todo o país, número 3,2% inferior ao registrado no primeiro quadrimestre de 2021. No mesmo período, 541.884 empresas fecharam as portas, alta de 23% na mesma comparação.

Na comparação com o último quadrimestre do ano passado, no entanto, o número de empresas criadas subiu 11,5%. O número de fechamentos aumentou 11,5%.

Categorias
Em relação aos MEI, 1.114.826 registros foram abertos de janeiro a abril, alta de 14% na comparação com os últimos quatro meses de 2021, mas com recuo de 3,2% em relação ao período de janeiro a abril do ano passado.

Nas demais categorias de empresa, o ritmo de abertura varia. De janeiro a abril, 226.549 sociedades empresariais limitadas foram criadas, alta de 19,1% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado e de 3,2% sobre os quatro meses finais de 2021. Ao todo, existem 4.667.178 empresas dessa categoria em funcionamento no país.

Em relação às Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (Eireli), 2.381 firmas foram criadas no primeiro quadrimestre deste ano, queda de 92,4% ante o mesmo período de 2021 e de 55,5% sobre setembro a dezembro do ano passado. Existem 937.163 empresas em atividade nessa categoria.

Nos quatro primeiros meses de 2022, foram abertas 3.749 sociedades anônimas, recuo de 23,8% em relação ao mesmo período de 2021 e de 20,6% em relação aos últimos quatro meses do ano passado. Há 177.898 sociedades anônimas em funcionamento atualmente.

De janeiro a abril, foram abertas 880 cooperativas, alta de 23,2% em relação aos quatro primeiros meses de 2021, mas queda de 3,8% na comparação com o último quadrimestre do ano passado. Ao todo, existem 35.169 cooperativas em atividade no país. A categoria “demais tipos de empresas” totalizou 66.832 unidades em funcionamento, com 1.742 aberturas no primeiro quadrimestre, queda de 32,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2021 e de 40% em relação ao intervalo de setembro a dezembro do ano passado.

Setores
Na comparação por setores, a maior parte das empresas brasileiras atua no setor de serviços: 48,9%, segundo o boletim. Em seguida, vêm o comércio (32,6%), a indústria de transformação (9,3%), a construção civil (7,9%), a agropecuária (0,7%), a indústria extrativa mineral (0,1%), e outros setores (0,5%).

Fonte: Varejo SA

Vendas do e-commerce devem dobrar até 2025, mostra estudo

Vendas do e-commerce devem dobrar até 2025, mostra estudo

As vendas devem avançar 95% no Brasil em três anos; para empresário, lojas virtuais devem se preparar para o Dia dos Namorados, que pode movimentar o comércio eletrônico

O comércio eletrônico mundial deve crescer 55,3% nos próximos três anos, conforme estimativa do relatório Global Payments Report, divulgado em março pela Worldpay from FIS. Segundo o levantamento, as vendas do e-commerce no Brasil, por sua vez, devem avançar 95% até 2025.

Em 2021, as vendas digitais aumentaram 48% no país em relação ao no precedente, mesmo diante de fatores como o avanço da vacinação contra Covid-19, o fim do confinamento em todas as UFs (Unidades Federativas) e a reabertura total do comércio, de acordo com o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, de forma conjunta com o Comitê de Métricas da Camara-e.net (Câmara Brasileira da Economia Digital).

Mateus Toledo, CEO da MT Soluções – empresa que atua com um hub de soluções para e-commerce, como implantações de lojas virtuais, layouts e sistema ERP e marketing digital -, chama a atenção para o fato de que, desde 2020, o e-commerce tem tido uma forte crescente devido aos impactos gerados pandemia de Covid-19.

“Os usuários têm optado, cada dia mais, pela praticidade das compras on-line. Muitos lojistas, vendo este crescimento, escolheram migrar para a loja virtual”, afirma. A análise do empresário é confirmada por números: segundo balanço da Visa Consulting & Analytics, cerca de 70 mil empresas entraram para o e-commerce desde o início da crise sanitária.

Para o CEO da MT Soluções, o motivo do crescimento das empresas virtuais é claro: além da praticidade e conforto, o e-commerce tem trazido novas tecnologias, para melhorar cada vez mais a experiência do usuário. “Além disso, as campanhas de marketing feitas com planejamento e orientações adequadas ajudam bastante para que os usuários decidam fechar uma compra on-line, ainda mais com os ‘mimos’ que muitas empresas disponibilizam em suas lojas virtuais e nas redes sociais digitais, como cupons de desconto e frete grátis”, diz ele.

Mateus Toledo reforça que esta orientação é fundamental para ajudar a adequar uma equação complexa que busca, no final das contas, não deixar que o lojista se prejudique queimando margem de lucro. Com isso, do outro lado o consumidor final terá de fato uma promoção atrativa e que traga vantagem de verdade.

Em 2020, 70% da população já havia afirmado que pretendia intensificar as compras por meio de sites e aplicativos, segundo estudo realizado pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo).

Cresce expectativa com o Dia dos Namorados
Na perspectiva de Toledo, o Dias dos Namorados de 2022 se apresenta como uma grande oportunidade para o comércio eletrônico no Brasil. “A data movimenta o e-commerce: em primeiro lugar, está o Natal, depois o Dia das Mães e Black Friday. O Dia dos Namorados vem na sequência de buscas por presentes na internet”. informa.

Em 2021, o varejo digital faturou R$ 6,5 bilhões com o Dia dos Namorados, um crescimento de 3,24% maior em relação ao mesmo período no ano anterior, segundo relatório conduzido pela Neotrust. De acordo com a pesquisa, o faturamento foi alcançado entre os dias 28 de maio e 11 de junho, com alta no tíquete médio de 15,3% e valor aproximado de compras de R$ 464,28.

Para o CEO da MT Soluções, os lojistas devem levar em consideração que as compras on-line estão em alta e devem se destacar dos concorrentes. “A experiência do usuário na loja é muito importante. Quando o usuário tem uma boa experiência, um site rápido, dinâmico, com imagens de alta qualidade, bons vídeos dos produtos, descrições bem detalhadas e boas avaliações, se sente mais seguro para realizar a compra”, explica.

Neste sentido, uma sondagem realizada pela All iN | Social Miner, com o apoio da Clearsale, Octadesk e Tray, da Escola de E-commerce e do Opinion Box, buscou identificar o comportamento dos e-consumidores no Dia dos Namorados. Segundo a análise, indicativos apontam que os brasileiros estão se preparando mais e buscando ofertas antes de comprar. O maior pico de visitas e de cadastros em lojas virtuais ocorreu na segunda quinzena de maio, há cerca de um mês da data.

É importante também se atentar à versão mobile da loja digital, já que hoje em dia a maioria dos acessos são feitos pelo mobile, por isso a importância em priorizar um site responsivo, complementa Toledo. De fato, ainda de acordo com o estudo da All iN | Social Miner, o número de pedidos finalizados por meio de dispositivos móveis cresceu 51% no último Dia dos Namorados. “Quando não há a devida orientação, o lojista corre o risco de ter uma loja que não traz confiança final para o consumidor e isto certamente não trará números positivos para sua operação.” completa Mateus.

De forma similar, o relatório Webshoppers 43, da E-bit/Nielsen e do banco Bexs, demonstrou que, em 2020, as compras pelo celular já representavam mais da metade (55,1%) das vendas. O estudo revelou que o comércio eletrônico nacional cresceu 41% e movimentou R$ 87,4 milhões no período analisado, com 194 milhões de vendas on-line.

Fonte: varejo SA

Preparado para atender o cliente “quântico”?

Preparado para atender o cliente “quântico”?

Por Igor Melo*

O termo quântico está na moda. Aqui e ali ouvimos falar em terapia quântica, dieta quântica, cabala quântica, coach quântico e por aí vai. Sem querer entrar em polêmica, o conceito quântico tem sido utilizado, muitas vezes, para dar um certo ar de cientificidade em aplicações não muito científicas.

Esses usos do termo têm origem na física quântica, que envolve conceitos extremamente complexos, aplicáveis apenas àquilo que os cientistas chamam de “mundo do muito pequeno”. Muito pequeno, aqui, significa qualquer coisa menor do que um átomo, ou seja, a física quântica estuda fenômenos relacionados às chamadas partículas subatômicas. Trata-se de fato de um mundo bizarro. O comportamento dessas partículas é bem diferente da matéria que vemos, sentimos e tocamos, ainda que elas sejam a base de tudo que conhecemos.

A principal característica do mundo quântico, grosso modo, é a de que, nele, matéria e energia se confundem. Uma partícula subatômica pode se comportar ao mesmo tempo como matéria (partícula física) e energia (onda). Outra característica que difere a física quântica da física tradicional é que, na quântica, não é possível se saber exatamente onde uma partícula subatômica se encontra e sua exata velocidade. As partículas podem, inclusive, ao menos teoricamente, estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Por conta dessas características desconcertantes das partículas subatômicas, algumas das tais terapias e outras coisas ditas quânticas dizem agir na “energia” do ser para realizar alguma transformação no corpo físico da pessoa. Sem querer ser (muito) chato, isso pode parecer instigante, mas não encontra amparo científico.

Então, por que cliente “quântico”? De fato, não existe um cliente “quântico”, trata-se apenas de uma analogia. Esse aspecto de as partículas subatômicas serem matéria e energia ao mesmo tempo, nos permite fazer correlações interessantes com a situação atual do varejo. Vejamos:

Hoje o cliente pode decidir fazer suas compras indo pessoalmente a uma loja (mundo físico, material) ou pelo e-commerce (meio digital, não físico). Essas possibilidades dão a ele um certo caráter “quântico”, porque ora ele se apresenta como matéria (acessa pessoalmente a loja física), ora como energia (acessa a loja por meio digital). Isso não faz do cliente algo realmente quântico, mas seguramente demanda do varejo importantes adaptações para possibilitar ao consumidor a melhor experiência de compra em qualquer um dos canais. O cliente “quântico” também pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, ou seja, acessar a internet, os meios digitais, a partir da loja física.

Esse cliente “quântico” quer o melhor dos dois mundos, o da loja física e digital, e cabe ao varejo entender essa lógica e atendê-lo da melhor forma possível, em ambos os “mundos”. Muitos varejistas já perceberam isso e estão se adaptando a essa nova realidade, agregando tecnologia à loja física e aperfeiçoando o e-commerce, além dos demais canais de atendimento.

Assim também outros empreendimentos, que são nativos digitais, estão optando por abrir lojas físicas, como a Amaro, a Wine, a Troc entre tantos outros. No caso específico das lojas físicas, para se garantir uma boa experiência de compra ao consumidor, é fundamental ter sempre o produto certo, no local certo e na hora correta. O cliente sair da loja levando para casa exatamente o produto que o encantou ainda é seu grande diferencial.

De fato, o cliente não é “quântico”, mas ele está se tornando cada vez mais “phygital” (físico e digital) e quem quiser encantá-lo, também terá de seguir nesse caminho.

*Igor Melo é cientista de negócios, especialista em retail-tech e head da Onebeat no Brasil.

Fonte: Varejo SA

O que é intraempreendedorismo? Especialistas explicam

O que é intraempreendedorismo? Especialistas explicam

Termo se refere a ter um comportamento empreendedor como colaborador dentro de empresas e organizações.

Quando o assunto é empreendedorismo, uma das dúvidas que mais aparece nas buscas do Google se refere ao intraempreendedorismo e seu significado.

Intraempreendedorismo é ter um comportamento empreendedor dentro de empresas e organizações.

“São iniciativas dentro de corporações em que pessoas passam a desenvolver negócios dentro de outros grandes negócios”, explica Edson Barbero, professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP).

É um processo que ocorre dentro das empresas e contribui para a formação de novos líderes, segundo o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto.

“Você não é o proprietário daquele negócio, você é o colaborador, mas tem uma atitude empreendedora. Neste tipo de ambiente de negócios, os funcionários são incentivados a desenvolver uma postura inovadora e ousada”, explica Enio.

As empresas que adotam essa prática buscam ampliar as competências de seus profissionais levando em conta características que vão muito além do diploma acadêmico e das experiências técnicas. Essas empresas trabalham para que suas equipes tragam soluções criativas para os seus problemas e sejam proativas.

“O desenvolvimento do intraempreendedorismo exige o comprometimento da diretoria, dos gerentes e de todos os colaboradores da empresa. É preciso entender o ambiente, ser visionário e flexível. Também é essencial criar opções administrativas, estimular o trabalho em equipe, incentivar a discussão aberta e construir um grupo de defensores do negócio”, diz Enio.

O professor Edson explica que o intraempreendedorismo também pode acontecer dentro de programas de startups, quando empresas apoiam ideias de negócios de seus funcionários.

“Empresas que incentivam o intraempreendedorismo procuram dar a seus colaboradores a chance de desenvolver um potencial criativo. São organizações que querem superar as culturas mais tradicionais, visando modificar seu modelo de negócios, produtos e serviços”, afirma.

Fonte: Varejo SA

Presidente do BC cita previsões de que PIB pode crescer de 1% a 2%

Presidente do BC cita previsões de que PIB pode crescer de 1% a 2%

Em audiência, Campos Neto fala sobre juros, desemprego e inflação

Em audiência pública hoje (31) na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, citou previsões de instituições financeiras que projetam crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de 1,5% a 2%. A previsão atual é de aumento em torno de 1%. Na audiência, o presidente do BC apresentou as perspectivas da autoridade monetária para juros e inflação no país.

“A gente tem visto revisões para cima no PIB brasileiro. O Brasil é um dos poucos países que tiveram revisão do PIB para cima. Já ouvimos muita gente falar em crescimento de 1,5% e 2%”, disse Campos Neto, que citou como indicativo da recuperação a reação nos setores de serviços, e de comércio e em parte da indústria.

Aos deputados, Campos Neto voltou a dizer que a pandemia de covid-19 resultou em aumento na demanda por bens, tendência que se manteve mesmo após a retomada das atividades no país. Somado a uma maior demanda por energia, com manutenção de um baixo investimento no setor, isso ajudou na manutenção da inflação global, afirmou.

Como forma de enfrentar a persistência da inflação, os diferentes bancos centrais começaram a subir a taxa de juros, lembrou o presidente do BC. Ele lamentou a alta na taxa de juros e disse que o ciclo de aumento da Selic está perto do fim.

“O mundo começa a subir os juros, e o Brasil foi bem na frente. Subiu os juros bem, foi um dos primeiros países a dizer publicamente que entendia que o problema da inflação seria mais persistente”, afirmou Campos Neto. “Muitos países ainda estão com juros reais negativos. Por isso, o mercado ainda espera que os países desenvolvidos subam muito os juros nos próximos meses”, acrescentou.

Desemprego
Ao comentar os dados sobre a taxa de desemprego de 10,5% no trimestre, divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Campos Neto manifestou surpresa e disse esperar que, até o fim do ano, o percentual fique abaixo de dois dígitos.

“Foi uma surpresa bastante positiva. Em termos de taxa de desocupação, quando a gente olha o trimestre, deu 10,5%. A gente está começando a falar que o desemprego este ano vai ser abaixo de dois dígitos. Lembrando que antes da pandemia, estava em 12%, então a gente já está em um nível bem melhor do que antes da pandemia”, afirmou.

Apesar de ter registrado queda no desemprego, o IBGE também apontou perda na capacidade de renda do trabalhador. Segundo o instituto, o rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 2.569, com redução de 7,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando o apurado foi de R$ 2.790.

O presidente do BC disse que, com a convergência entre o aumento no número de empregos e a diminuição de renda, o resultado fica estável.

“A gente tem gerado mais emprego com renda menor e continua com a massa salarial mais ou menos estável.”

Fonte: Agência Brasil

CONFRATERNIZAÇÃO

CONFRATERNIZAÇÃO
62 milhões de pessoas inadimplentes no Brasil: evento mostra para entidades representativas do comércio no RS a importância da proteção ao crédito
Atividade encerrou programação do 1º Encontro de Lideranças, promovido pela Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul.
📊 O setor de comércio e serviços representa, hoje, 73% do PIB nacional, gerando aproximadamente 27 milhões de empregos. Com tamanha a abrangência, o papel das entidades representativas é fundamental, bem como a avaliação da oferta de crédito, fundamental para que os negócios aconteçam. Com essa visão, a Federação Varejista do Rio Grande do Sul promoveu o Encontro do SPC Brasil oferecendo qualificação para executivos e equipe comercial de CDLs gaúchas.
💬 “Foi uma oportunidade muito rica de aprendizado e crescimento. É um novo momento que vivemos no movimento lojista e a qualificação é uma ferramenta fundamental” afirmou o presidente da Federação, Ivonei Pioner.
O treinamento foi realizado no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, e contou com a participação de representantes de mais de cem municípios gaúchos de todas as regiões do estado.
O diretor executivo do SPC Brasil, Roberto Alfeu, conversou com os presentes salientando a importância da confiança em qualquer relação.
ℹ️ O SPC Brasil, maior banco de dados pessoa física da América do Sul, somado ao convênio que possui com a Serasa, maior banco de dados creditícios Pessoa Jurídica, entregam a mais completa informação do mercado brasileiro. As entidades associadas usufruem deste benefício atendendo seus associados com o que de melhor existe no mercado.
 

Fonte: Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul

Alta carga tributária impede crescimento dos setores de comércio e serviços

Alta carga tributária impede crescimento dos setores de comércio e serviços

Por Fernando Cardoso*

O Brasil é conhecido por diversos fatores e um deles, infelizmente, é a alta carga tributária que pagamos e que não retorna à população na forma de serviços de qualidade como saúde, educação, segurança, dentre outros. E mais, além de não promover um retorno, também atrapalha o desenvolvimento de diversos setores, em especial os de comércio e serviços.

As empresas do país estão atreladas a diversos tributos. E engana-se quem pensa que me refiro apenas ao ICMS. Ele é o principal, mas também precisamos arcar com outros impostos, como Cofins, Contribuição Social sobre o Faturamento das Empresas e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Esses são apenas alguns que compõem a vasta lista de tributos direcionada às pessoas jurídicas do Brasil.

Entendo que a tributação é necessária para a saúde financeira de estados, municípios e União. Entretanto, um sistema tão complexo e burocrático impede que o comércio avance, gere mais empregos e, consequentemente, contribua para a melhoria da renda das pessoas.

Em todos os segmentos da economia, os empresários repassam parte do valor dos tributos a seu cliente. Isso não é má fé, ao contrário do que muitos pensam. Na verdade, é a forma de sobrevivência das empresas. Arcar com todas essas taxas, impostos e tributos tornaria inviável a saúde financeira de um negócio. Por outro lado, os empresários e comerciantes também entendem o quanto essa ação torna onerosa uma simples compra ou contratação de um serviço.

Não bastassem todos os imprevistos que compõem a rotina de um empresário, como a pandemia que virou de cabeça para baixo todos os planejamentos e investimentos, precisamos estar rotineiramente preocupados com o pagamento desses impostos. Em um cenário recente, atravessamos as fases mais críticas da pandemia de Coronavírus sem a redução de cobrança desses tributos.

Em São Paulo, por exemplo, 58 entidades do setor de serviços e comércio publicaram um manifesto em jornais cobrando mais apoio do poder público para encarar a pandemia. Em Minas Gerais, também nos mobilizamos para tentar amenizar essa situação. Conseguimos a liberação de recursos que trouxeram respiro ao comerciante. Mas, infelizmente, esses programas têm prazo de validade.

O que vivemos é um círculo vicioso, onde quanto mais se paga, mais se deve. Os setores de comércio e serviços são a principal fonte empregadora do país, bem como um dos maiores contribuintes do Produto Interno Bruto (PIB). Em Belo Horizonte, por exemplo, geramos mais de um milhão de empregos e somos responsáveis por 72% do PIB da capital mineira. Diante dessa importância para a economia do país, precisamos, com urgência, unir nossas vozes e gritar por uma reforma tributária que não impeça nosso desenvolvimento, bem como não dificulte a geração de emprego e o estímulo ao consumo.

*Fernando Cardoso é vice- presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e Coordenador Estadual da CDL Jovem MG.

Fonte: Varejo SA

Saiba como escolher a sua plataforma no metaverso

Saiba como escolher a sua plataforma no metaverso

Por Tatiany Melecchi*

Vivemos mudanças significativas na forma como trabalhamos nos últimos dois anos. Alguns de nós se acostumaram a trabalhar em casa – desenvolvendo um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal, experimentando novos layouts de monitores, encontrando os sapatos perfeitos para ficar sentados diante de nossas mesas o dia todo, na companhia do seu cãozinho, assistindo vídeos do TikTok entre as reuniões, almoçando com a esposa ou o marido, tendo tempo de pegar e levar os filhos na escola.

Outros têm trabalhado mais horas, demolindo qualquer equilíbrio entre vida profissional e pessoal que pensavam existir, estão estressados, exaustos e alguns não aguentaram a solidão das suas casas e toda carga de trabalho e por isso decidiram buscar alternativas de trabalho ou vida.

Independentemente de como você vivenciou o trabalho ultimamente, definitivamente ainda não está preparado para o que está por vir: colocar um fone de ouvido, óculos, sensores e trabalhar em um ambiente de realidade virtual.

A maioria ainda está atrasada e não realizará reuniões obrigatórias no metaverso de Mark Zuckerburg, mas os espaços de trabalho de realidade virtual podem estar prestes a se tornar mais comuns. Embora a ideia de passar ainda mais tempo conectado a uma tela pareça um pouco distópica, existem, sim, algumas vantagens.

Há excelentes espaços de trabalho virtuais que trazem um pouco mais de personalidade às reuniões do que o Zoom e novas ferramentas que permitem que você pense fora da caixa com um pouco mais de frequência.

Esteja você entusiasmado, com a chamada próxima plataforma de computação, ou apenas procurando aprimorar seu trabalho com algumas ferramentas digitais elegantes, existem algumas experiências de realidade virtual que vão te surpreender.

E, para facilitar a sua entrada de vez neste universo promisso, separei algumas plataformas que já estão parcialmente prontas e esperando pelo seu acesso. São elas:

Horizon Woorkroons
Horizon Workrooms (beta) é o espaço na realidade virtual para as equipes se conectarem, colaborarem e desenvolverem ideias. Permite que colegas se reúnam em uma sala virtual mesmo estando em outro lugar do mundo.

Plataformas disponíveis: Meta Quest 2.

MeetinVR
Contempla diversos espaços de trabalho. Há salas disponíveis para pequenas reuniões de equipe, teleconferências maiores e até apresentações para toda a empresa. O desempenho parece um pouco mais instável do que as visualizações do Horizon Workroom. Um detalhe importante desta versão: você só tem a visualização dos ombros para cima e a visão das mãos de cada participante, mas ainda atende às expectativas de produtividade e conexão remota.

Os recursos básicos do MeetinVR estão disponíveis gratuitamente e existem alguns planos pagos para 10 participantes por 35 euros e outras opções para organizações maiores.

Plataformas disponíveis: Meta Quest 2, Meta Quest, Pico Neo 2, Pico Neo 3 Pro, Oculus Rift e SteamVR.

Immersed
Com suporte avançado para desktop virtual, salas de trabalho personalizáveis e opções detalhadas de fluxo de trabalho, o Immersed manterá até mesmo as equipes mais dispersas juntas e no caminho certo. A imersão não funciona tão bem para equipes maiores, porque o número máximo de colaboradores na associação de nível superior é de apenas 12 usuários, mas é um ótimo recurso para pequenas empresas e até usuários individuais.

Novos recursos estão sendo lançados o tempo todo no Immersed e os preços provavelmente flutuarão a cada atualização, mas você pode garantir uma taxa mensal em torno de US$ 14.00 para sua equipe e se beneficiar de atualizações mais tarde sem o aumento de preço.

Plataformas disponíveis: Meta Quest 2 e Meta Quest

Virtual Desktop
O Virtual Desktop simultaneamente evita que você olhe para a mesma tela cansativa todos os dias e seja distraído por colegas de trabalho, ou outras distrações comuns. Construir uma área de trabalho virtual anima seu espaço de trabalho com planos de fundo de galáxias ou bases de espionagem subterrâneas, enquanto elimina distrações mais mundanas e cotidianas.

Um contraponto para as empresas é que o Virtual Desktop também é uma ótima opção para quem quer assistir seus programas favoritos da Netflix ou, simplesmente, navegar na Internet sem pensar.

Plataformas disponíveis: Meta Quest 2, Meta Quest, Óculos Go, Gear VR, Óculos Rift, Óculos Rift S, HTC Vive, Vive Pro, Vive Cosmos, Valve Index e Windows Mixed Reality.

Noda
Se sua equipe está constantemente saindo de longas sessões de brainstorming com ideias fantásticas, mas logo as esquece em poucos dias, talvez o Noda possa mantê-la organizada. Um exercício clássico de mapeamento mental transformado em 3D, o Noda oferece um espaço virtual para anotar todas as ideias e salvá-las para mais tarde visualizá-las.

Navegar pela teia de ideias de sua equipe pode demorar um pouco até acostumar, mas é muito fácil quando você descobre todas as ferramentas e pratica um pouco.

Plataformas disponíveis: Meta Quest 2, Meta Quest, Oculus Rift, HTC Vive, Valve Index e Windows Mixed Reality.

*Tatiany Melecchi é mestre em Marketing pela Massey University, Nova Zelândia. Top performer em Vendas na indústria farmacêutica no Brasil e Nova Zelândia, reúne mais de 20 anos de experiência nas áreas de vendas, marketing e treinamento e desenvolvimento de times comerciais em empresas globais com resultados expressivos no Brasil, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Fonte:  Varejo SA