Vendas de Natal em Porto Alegre caem 25%

A crise ocasionada pela pandemia de coronavírus refletiu com força nas vendas de Natal, conforme os lojistas da capital gaúcha. Para 73% deles, de acordo com sondagem realizada pelo Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre na manhã da véspera da data, na quinta-feira (24), houve queda, em média de 25%, em comparação ao mesmo período de 2019. O ticket médio, no entanto, ficou alto, em R$ 311, segundo os comerciantes.

Em relação à forma de pagamento mais utilizada, a maioria dos porto-alegrenses havia mencionado a intenção de pagar à vista, em dinheiro ou no débito, em pesquisa realizada pela entidade sobre a intenção de compra. Já conforme os lojistas, 70% das compras foram feitas parceladas no cartão ou crediário da loja. As compras à vista representaram 30%.

Ainda de acordo com a apuração, o pagamento no cartão de crédito em parcelas ocorreu na maior parte das vendas realizadas pelos canais online, em 58,6% dos casos. O link de pagamento, formato que teve grande ascensão este ano e que também permite escolher o número de parcelas, foi o formato utilizado para 13,8% das compras. As vendas à vista representam 27,6% do total. A respeito dos canais de venda, os varejistas indicaram que mesmo com o crescimento do uso das plataformas digitais este ano, as lojas físicas seguem sendo a principal escolha dos clientes, com 58,6% dos resultados. Para 38,6% o consumo ocorreu em ambos os formatos, e para 2,9% apenas pela internet. Para estes últimos, o WhatsApp foi o canal mais utilizado, com 65,5% dos atendimentos, seguido do site da loja, com 34,5% do fluxo de compras.

A pesquisa revelou, também, que 41,4% dos lojistas fizeram promoções de produtos para este Natal, e que o maior movimento à procura dos presentes no comércio foi nesta semana do Natal.

No segmento de vestuário, as blusas e os vestidos foram os itens mais vendidos. No de calçados, chinelos e rasteirinhas. Smartphones e TVs foram os produtos mais comprados nas lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Já no ramo de material de construção, artigos de pintura, torneiras e mangueiras lideraram a lista, e no de cosméticos, sabonetes e cremes hidratantes.

Fonte: Jornal do Comércio